quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O sonho

Não. Se você entende bem de teatro eu não me referi à peça de August Strindberg, que foi escrita em 1901 e encenada em 1907. Mas, assim como Inês que veio à Terra e a viveu como em um sonho, mas tudo tão real, EU sonhei o que não pareceu um sonho.
Vou confessar que muito raramente tenho sonhos estranhos e que não dizem nada para mim, mas, mais raramente ainda, tenho sonhos que parecem ser sinais, avisos. São fortes, mexem comigo. São muito raros. Lembro uma vez que sonhei que estava numa espécie de catedral, nem três metros de largura, mas a luz era grande e o teto quase não se podia ver de tão alto. Ali um anjo, a quem pouco eu pude ver, me dizia que ali era o meu coração. Era imenso, forte e tals, mas falta o acabamento. Esqueci de mencionar que a catedral estava ainda chapiscada a cimento nesse sonho e o chão era de terra cinza, devido ao mesmo.
Iniciei o mês de fevereiro com mais um sonho desse nível, queria muito contar em detalhes ele, ao menos a principal parte. Além de não esquecer, quem sabe eu me aliviaria, mas é um sonho que quero esquecer. O que posso dizer é que colocou "protagonistas" da minha vida juntos num mesmo cenário. Gente do passado, que dói, do presente que me é importante, mas sem reciprocidade e gente do futuro, que nem ao menos sabe meu nome.
Chega a ser cômica a situação, mas poucos vão saber a dor que desde o momento que eu acordei até o momento permeia, até fisicamente, em meu ser. Não é uma dor grande não, mas sabe aquele machucadinho que te irrita profundamente durante um dia todo, ou aquela tosse que você não consegue evitar? É desse tipo. Não consegui nem reclamar do transporte público de SP ou pensar seriamente sobre minhas responsabilidades hoje. "Briguei" com Deus ao falar-lhe que não quero coisas assim, mas ele é quem sabe o que fazer. Enfim, já não sei como meu primeiro de fevereiro se passará, a única certeza é que se eu sobreviver até o fim do dia, irei para o CEAB à noite e em minutos terei minha devolutiva das aulas de maquiagem do curso técnico.
Uma boa notícia é que ontem, o ensaio [Referente ao SENAC], apesar de curto e com mais de uma hora de atraso, deu resultados interessantes que podem valer a pena ter estudado. Além de ter tido um bom diálogo com minha diretora e professora de Interpretação.
Esse ano de mês bissexto tem de mostrar resultados, mesmo em seus ''meios''. Ah, e antes que eu me esqueça: Bons sonhos hoje à noite :)