sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Janeiro, o mês incondicional

Janeiro constuma ser um mês feliz, quente e interessante e em 2014 não foi diferente. Claro que ainda quebrado de grana, mas um mês super feliz. E como passou rápido! A sensação que o tempo voou foi tão presente que parece que foi ontem que eu estava comemorando sozinho a chegada do ano na Avenida Paulista. Foram milhões de pessoas que vi por ali, adorei a sensação e a experiência, mas ano que vem é o Rio se Deus me ouvir, se não ouvir qualquer lugar está bom.
Falando em Rio foi a coisa mais significativa que se passou nesse mês, além de firmar amizades que muito respeito, firmei o respeito que a cidade já tinha comigo. Grande e cheia de problemas me lembra minha cidade natal e há pessoas para minha apreciação.
E inclua nessa lista um dos melhores momentos que tive nos últimos anos. Eu sou um cara de amor de minuto uma vez a cada dois anos. E não é todo dia que se beija alguém na Orla de Copacabana de madrugada. S2
Recebi visitas ilustres em São Paulo esse mês, Da Beatriz e sua Filha Ana, lá do MS e da Domi e do Felipe de Londrina. Juntos nos fizemos turistas na cidade e eu de Guia. O que foi ótimo :)
Andei de avião, despedi-me de Londrina. Percorri três estados no país. Conheci gente e tomei todo o gás para o ano!
Li, escrevi, tomei café, re-vi amigos e sonhei. Aceitei que minha irmã não muda e amo cada dia mais a nega e minha mãe! Parei de sonhar e decidi acordar para a vida!
Some a janeiro festas incríveis, passeios maravilhosos, retorno do amor do passado pra fuder com a vida (ou não, saberemos em fevereiro).
Revelações entre família. Um primo de meu pai faleceu. Voltei a não conversar com minha irmã. Intensas emoções entre amigos. Inscrição em concurso público, raiva por nao fazer faculdade... Mas enfim. Muitas coisas por vir! Muitas! E quer saber como eu estou?
FELIZ

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Londrina - 20 e 21 de Janeiro
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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Décimo Segundo de Janeiro

E já desce o sol à vista do Arpoador
Ao passo que é visto às antenas da Paulista.
No Rio, um desses metido a turista
Sem tanta alegria, um tanto quanto amador
Abre os olhos depois de tanta dor.
A dor vai-se com o piscar da tela
no computador, é ela que revela
Que a noite não terminará sozinha
Que com ela uma nova paixão vinha
Que é o próprio destino que a sela.

E o Rio novamente não deu mancada
Cidade incondicionalmente incrível
Fazendo a história do paulistano plausível
Mostrando-lhe no coração uma nova entrada
E fazendo-lhes o casal mais bonito da balada.
E política de café com leite virou vodka e cana
Em atos marcados em uma noite insana
naquele décimo segundo de janeiro
Que marcou um paulista e um mineiro
Em um doce beijo na orla de Copacabana.


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Momento

Eu devia ter entrado naquele metrô e não ter deixado ele partir. Um dia, quem sabe a sensação voltaria? Atores desgraçados que precisam de drama para viver e ar para respirar...
Cada dia que passa eu me surpreendo comigo mesmo e só posso agradecer mesmo porque eu tenho vida e porque eu ator, louco respiro e tenho amigos que amo, família que me quer bem, sonhos que só Deus sabe e amor que me faz viver.
É eu não sei o porquê, não sei, só sei que é. Sempre soube e nunca, por um segundo sequer, pensei que seria diferente. Uma hora dá certo... pessoas certas que se encontraram em momentos errados, daí vem o momento certo com pessoas erradas e então momento errado com pessoas erradas e aí você pensa que pela lógica há de vir o momento certo com a pessoa certa. Que sempre esteve lá.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Pedreira

Não estou com paciência de escrever à mão. Tampouco abrir-me com um amigo ou amiga, acho que eles já estão fartos e não quero ser eu a dar-lhes mais uma cruz pra dividir. Sinto falta de alguém comigo, dividindo de fato os caminhos, os objetivos, as vontades... Eu não nasci para ficar ficando. Mas é simples, três pedras foram jogadas nesses 21 anos, talvez alguns cascalhos também. Uma pedra foi na neve e virou uma avalanche, destruiu tudo no caminho e ainda parece não ter parado, mas parece estar em seu final. Até eu me considero obsessivo com essa avalanche, parece mais questão de honra do que de amor. Se essa avalanche simplesmente tomasse uma atitude de gente e pedisse perdão e falasse que não quer destruir mais nada, colocasse um ponto final...
A segunda pedra caiu em um lago, foi delicada até o fundo mas antes que chegasse ao fundo eu mesmo a peguei e a joguei pra longe. Foi sensato. Mas a pedra pesou, fez ondas, chamou atenção, e quando jogada já estava surrada, machucando outros mil. Hoje no máximo posso vê-la para brincar com ela e não guardá-la com cuidado, distante das outras.
Uma pedrinha eu só vi, eu estava de passagem, mas a pedra era preciosa, era a única que se destacou diante de outras milhares. Brilhou tal como olhos verdes. Mas até hoje não sei se a pedra era preciosa mesmo ou foi a avalanche e o lago que mexeram com meu cérebro e criaram miragem, o que é bem possível.
Agora o que mais me parece é que estou em uma pedreira, onde o sol evita avalanches, faz os lagos secarem e diamantes se esconderem.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Uma paródia divina

Amar quem não te ama.
Adorar quem não te adora.
E esperar quem não espera em ti.
Fudeu, olha eu de novo aqui!

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Capital SP

Sao Paulo cidade do grito arredio da Paulista no cio, De cantos mil em cantos dotados de trabalho, de força, do sucesso e do crescer, onde até a pobreza faz sucesso e desencanta encantando qualquer um que a vê. Cidades que muitos visitam, poucos entendem, metade adora e a outra metade adora e odeia. Sabe? Pensando bem não te deixo não, te traío às vezes com o Rio, pode ser? Não vivo sem sua poluíção nem sem as noticias do Datena, e ainda que acho que talvez se mais campos tivesse, menos cinza fosses, menos estressante fosse não seria São Paulo, já pensei em te deixar, hoje prefiro assim, com você entre tapas e beijos viver, com você nasci, com você quero morrer...

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

O que um beijo e uma música podem fazer com um libriano

Because of you - Conjunto Nacional, Avenida Paulista 2010
A thousand years - Cinema Center 3, Amanhecer 2ª parte 2012
Unconditionally - Orla de Copacabana 2014

Acho que agora só 2016...


terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Unconditionally

Ai o Rio! O Rio de Janeiro continua lindo e cada vez mais lindo. Cada viagem que eu faço pra lá me reserva algo especial. Como amo aquela cidade!
Começa mesmo pelos meus amigos. Nem todos, é claro, cumprem promessas, mas não deixam de ser meus amigos que pretendo sempre ver felizes.
Amáveis sempre, Afonso e Bruno fizeram minha viagem ótima! Que dedicação para que eu me sentisse bem! Ótimos! Infelizmente não vi nem o Vini nem o Rodrigo, pessoas que queria ver também. Mas conheci gente nova e inclusive gente que fez eu sorrir alguns momentos como há muito eu não havia. Assim como despontar também, afinal nem tudo é perfeito.
Que eu viva nessa ponte aérea entre Rio-SP, cidades que a história pra mim acontece. Eu tenho escrito à mão também. Acho que nem tudo é tão exposto assim, mesmo ninguém lendo essa parte do blog uhasuhas Não sei, só escrevo aqui porque gosto de escrever, não posso viver sem!
Só tenho certeza que a batalha vai ser dura, que voltar pra casa é tenso em algumas partes, sinto falta Às vezes até da solidão de ouvir minha música e produzir meus textos e reflexões.
Esse final de semana com certeza já marcou muito. E como será o ano de 2014? Bom, eu já decidi que ele será ótimo!

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Meus 17 anos

E quantas e quantas vida já não criei pra mim? Na esperança de apegar-me àlguma delas com todo o amor e paixão que jamais quisera ter dado.
Um vez tinha carreira em banco no interior o MS com mulher, dois filhos e dois cachorros. Em outra era um ator solteirão com Oscars e mais Oscars. Já fui biólogo, veterinário e engenheiro. Fui bibliotecário, jornalista, professor, rico, pobre, batalhador e todo o mais. Só nunca fui médico nem advogado. Não sei porquê, acho que pelas influências da sociedade ou ser do contra mesmo.
Meus 17 anos de volta e a cabeça desses meus 21... Fariam toda a diferença agora. Ah como fariam!

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Os maiores desafios do ano

Percebi que os maiores desafios do ano além de deixar as contas em ordem são não reativar a conta do Facebook e não beber.
Deixar claro para mim ao menos por 365 dias que não preciso dessa afirmação social e mais que isso, de respostas babacas de um passado que nem respostas tem. e 365 dias sem a embriaguez que já me fez tanto bem e tanto mal. Foi bêbado que dei muitas histórias para esse blog e para minhas anotações pessoais, mas farei questão de tentar, ao menos até 2015, ficar longe disso.
Digamos que eu consiga. Sem Facebook e bebidas alcoolicas por um ano... Daí vai de mim aceitar ficar mais ou menos tempo com esses objetivos em mente.
Acho que 365 ajudarão a dar um rumo, nem que temporário, para minha vida. Curso, faculdade, trabalho... Tudo isso. Posso estar errado, o que não é difícil, posso não passar no Sisu (O que é o mais provável) assim como tudo pode vira de ponta cabeça, como é o mais normal, mas não indica que seja impossível alcançar esses dois objetivos, por meio dos quais inclusive, não duvido que consiga alcançar outros tantos só nesse período.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Hurting Night. Just other one.

It hurts like hell to get over what you called love.
Sometimes the pain is just too much. But you know you're stronger even when all you wanted was to be weak and give in. Sometimes it hurts to love so bad.

Amantes em Mantas



Trinta graus, Garrafas de vodka de preço acessível
A nós, pobres de alma, e de alma sensíveis, em frenesi
Bêbados a tocar a pele em garoa, em romance irresistível
De tanto lembrar de você foi de mim que me esqueci

Entoações com a lua e pulos premeditados, um desastre
Evitando dizer palavras que soam cheias de noção
Que são mais pesadas que o mais pesado guindaste
Ao passo que não amei, amaste, mas foi minha a emoção.

Do drama, do Rio, de São Paulo e de ruas no Paraná
De beijos, de camas, de amantes entre mantas
Que são ementas das quais tirei o que sei, não resistirá

E me permito misturar o você e o tu ao sereno
Às mentiras e procrastinações que tomo santas
E postergar mais uma vez nosso futuro ameno.

sábado, 4 de janeiro de 2014

Waking it up

A marca do tédio se baseia em recusa da produção autônoma ou social do conhecimento. Dito isso eu concordo que o tédio pode ser transformado em produção.
Meu tédio ultimamente tem se relacionado com falta de emprego, falta de estudo dirigido, falta de treino e falta de dinheiro.
Segunda-feira começa meu plano de ação. Espero dar o bote novamente para entrar no mercado de trabalho, deixar algumas coisas mais organizadas e sair do papel.
Estou feliz nesse ponto. Muito mesmo. Estou com ganas de continuar, mas é claro sei de minhas limitações e outras pessoas vão ter que entender isso também. Sim, meus amigos.
Não é questão de me afastar deles, pelo contrário. São os esforços que pretendo fazer para poder ficar ainda mais perto.
Sonhar é bom, mas melhor que isso é mover-se em direção das realizações!

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Planejando menos para ter mais

Todo ano eu faço minha listinha de objtivos. Nesse ano inclusive, abri ela aqui no blog de maneira que não tenho muito o que esconder.
Para tal eu tenho que ter a consciência de que muitas das metas que eu planejo para mim tem o dinheiro como partida. Inclusive gastos e contas que eu ainda devo pagar. Dessa maneira lendo umas anotações de um livro sobre finanças pessoais lembrei-me de umas dicas importantes nesse processo de decisões financeiras.
Pagar as coisas à vista ou a prazo? À vista é sempre melhor, claro, mas para isso tem-se que economizar o mesmo montante da parcela nos meses anteriores ao consumo. Ter paciência, controle e disciplina, investir corretamente esse dinheiro e postergar um consumo para depois. Coisas extremamentes dificeis nessa época.
Ou seja, apesar dos muitos planos tenho que postergar e ter paciência com muitos. Aprender a dizer não para algumas coisas e priorizar o que tem que ser priorizado.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Suicídio Social Chegando 2014

Não sei se estou certo ou errado ao excuir meu Facebook novamente. Sinto uma falta daquela afirmação social, de postar coisas, ver opiniões de todos, eventos, convites, pessoas com as quais eu pouco falo, mas fizeram parte da minha vida. Parentes distantes e pessoas que gosto mas não tenho contato.
Sinto que foco mais, escrevo mais, produzo mais, penso mais, o que me deixa um pouco mais feliz e mais triste. Sinto-me mais sozinho e hoje conto os amigos nos dedos. São muitos e poucos. Sou o tipo de amigo que tem orgulho dos amigos, que faz de tudo para ter bons momentos com os mesmos. Mas além de não ter tido grana, estou me sentindo egocêntrico e só.
Quero meus amigos bem. E outra, quero meu coração bem, quero aprender a ser mais feliz e menos reclamão sozinho, sem um par. Amar quem não está nem aí pra você e você cria toda uma nova realidade para poder se convencer que essa pessoa ainda lhe ama de alguma maneira... Bom, isso é algo que sei que vou carregar ainda comigo por uns meses. Librianos, não?
Esse suicídio social tem um lado muito, mas muito ruim. Mas é um preço que se paga para parar, olhar e agir de outra maneira no mundo real, do qual eu ainda faço muitas fantasias de adolescentes.
Agora consigo enxergar um pouco mais claramente as pessoas que amo de alguma maneira. Antes eu queria ter a capacidade de ser mais como a "Miranda" do diabo veste prada, no sentido de desapego das pessoas e, nesse tempo no Paraná, não posso negar que aprendi um pouco disso. Aprendi um pouco a viver com a solidão.
Eu tenho que ser forte a cada dia. Não tem sido nada fácil e é claro que um dia voltarei com o Facebook, mas quando? Bom, espero que demore o suficiente para eu me estabilizar um pouco mais. Tanto financeira como emocionamente.
O ano novo na Paulista eu passei sozinho no meio de 2 milhões de pessoas. Um amigo deu pra trás, outros dois não conseguiram entrar na área que eu estava pois chegaram tarde. depois da queima de fogos encontrei-os e na hora de ir embora, fiz colegas na porta do metrô. Quanto ao amigo que deu pra trás é o simples provérbio árabe: Quando se quer algo, dá-se um jeito, Quando não, dá-se uma desculpa.
Quanto ao fato de passar sozinho eu só posso agradecer. Não foi por acaso. Deu-me uma boa lição! E isso não deixa meus amigos menos amigos, acho que isso os deixa (e me deixa) mais humano.
Vamos entrar 2014 com o pé esquerdo e dar a volta por cima, e acima de tudo, ser exemplo para mim mesmo e ninguém mais.

O primeiro livro lido do ano

"As armas da persuasão" (De Robert B. Cialdini) foi o primeiro livro que terminei de ler. Comecei a lê-lo ano passado e terminei no primeiro dia desse ano. Ele fala um pouco sobre os atalhos que nos damos para tomar decisões. Achei interessante a abordagem e tomo um livro como um compilado de exeplificações e explicações didáticas.
Nós queremos retribuir favores e quando fazemos uma escolha é difícil voltar atrás. Buscamos nos outros indícios do melhor comportamento para seguir e preferimos dar atenção aos pedidos de quem conhecemos ou nos identificamos. Damos maior valor à opinião de quem entende do assunto ou maior valor para coisas escassas.
Coisas que todos sabemos, mas precisamos deixar mais conscientes. Na atual conjectura essa leitura me ajuda a tentar deixar mais consciente os próximos gastos. E evitá-los até ter alguma consistencia maior financeira e emocional.