segunda-feira, 29 de agosto de 2011

80%

As artes de viver são tantas. É preciso ser mais artista para ter uma vida que marque a sua história antes da morte do que ser artista para a arte em si.
Hoje tive mais uma dessas crises de até onde tudo vale a pena, entendes? Visto que tenho estudado e trabalhado tanto para poder correr atrás das coisas que eu gosto de fazer. Estou no inicio apesar de me considerar velho para o teatro com meus 18 anos.
Até onde vale a pena estudar dança, canto, teatro, história e outras matérias mais para uma coisa chamada arte que ninguém valoriza e ainda com uma família que pisa nessa decisão?
Não reconheço nem minha irmã e nem minha mãe comparando-as há alguns anos atrás. Isso me machuca, mas não mais afeta. Atenção que posso dar em casa agora é minima, também, com esse tempo que me sobrou que não é quase nada... Daí me cobram do meu tempo e de chegar muito tarde em casa... Engraçado, quem não ajuda ao menos não devia atrapalhar. Eu sofro um sofrimento bom com essas correrias para estudar teatro...
Mas sabe, estou começando a brincar com meu coração de novo, deixando ele se apaixonar aos pouquinhos e isso é bom. Infelizmente não calhou de ser a pessoa que eu queria que fosse. Que culpa tenho eu se quem me atrai é a pessoa mais inusitada.
Essa coisa de atração... Amizade sem atração é só amizade, atração sem amizade é sacanagem e os dois juntos pode ser algo a mais, enquanto nenhum dos dois é desprezo.
Não sei o que vai acontecer, estou curioso também, mas tudo vai bem. É o que falei para minha amiga quando ela respondeu se eu estava feliz: Feliz eu estou 80%, e isso é muito bom já que hoje em dia quase ninguém passa dos 30%. Acho que para eu chegar nos cem, falta amor da família, amor de alguém e dinheiro. Mas sei lá, isso vem com o tempo, se não vier saberei aproveitar muito bem o que me resta :)

Boa Notie

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Um segundo

Tristeza não se traduz em palavras e dor não se compara

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Uma apresentação pública

Inicialmente, parabéns atores pelo seu dia. Mais uma data que colocam no calendário, no fundo não há dia para se comemorar uma profissão. Mas hoje em especial eu comemoro.
Pela manhã houve nossa tão esperada aula aberta de interpretação dramática. Foram apresentações de cenas trabalhadas em aula. As cenas do "Cala a Boca já morreu" de Luís Alberto de Abreu e também cenas que nós mesmo criamos.
Após um aquecimento de corpo e voz e "entrarmos" em nossas personagens iniciamos a aula com cenas. Quase todas as cenas tiveram erro de texto, mas poucas delas perceptíveis. Bom, minha cena é uma gravação de um filme, onde uma mulher tenta se jogar do viaduto do chá e é impedida pelo caipira que confunde tudo. Meu personagem é o radialista que cobre o "suicídio". Foi bem preparada e o erro foi bem pequeno, mas deu certo e  fomos elogiados. Acho que acabei subindo muito para os agudos, sem um controle de ar. Isso foi inevitável, mas a presença em palco não era de todo ruim.
Foram cinco cenas: A do barco e mãe judia, a da Carolzona, a do metrô, a do jardim  e por fim a da balada. Não participei em nenhuma mais.
Fiquei um pouco triste por isso, mas mesmo assim quantidade não é qualidade, visto que estudei stand in em sala de aula, né?
Agora partimos para uma segunda fase de nosso aprendizado, uma segunda parte que vai exigir o dobro de dedicação. Estamos quase acabando as aulas de corpo, mais da metade de história do teatro já foi e iniciaremos a segunda parte de voz. Virá maquiagem e nossa preparação de cenas de final de módulo. Ao que me parece eu e a Natália encenaremos juntos uma cena de "O despertar da primavera". O cabelo também o fará com a Natália, seremos o mesmo personagem, mas em cena diferentes. Domingo está aí e estudaremos o texto e o autor. Estou bem animado com o projeto e vou dar meu melhor.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Tudo o que eu N-Ã-O entendo

Quanto tempo passou desde a última vez que postei sobre mim. Acho que meus monólogos sem sentido me cansaram. Tenho refletido mil coisas nesses tempos. O que mais tenho agora é tempo para refletir!
Como não é segredo para ninguém eu moro em Embu das Artes (Grande SP) é um município colado com São Paulo, dez minutos andando e estou na divisa de cidades. Aprecio o lugar onde vivo pela segurança que tenho por aqui. Afinal já conheço o domínio além é claro de trabalhar praticamente ao lado de casa e indo a pé para o trabalho, o que é raro nessa por aqui. Mas eu estudo muito longe, na zona Oeste de São Paulo. 30 Km de casa só na ida. Lembrando que isso é no básico. Somando outras "viagens" essa quilometragem aumenta. Então o que mais tenho é tempo dentro de ônibus e trens que uso ou para ler, ou para dormir ou para refletir. E como reflito.



Hoje penso muito em consequências, continuo a pensar em estabilidade e grana e estudo.

Consequências
Estou a trabalhar três dias na semana e mesmo assim são seis turmas, o que eleva minhas horas de trabalho para em média 15 horas de trabalho remunerado. Como são aulas tenho que prepara-las assim como corrigir lições, passar para sistema e toda aquela burocracia escolar. Isso toma parte do meu tempo nos outros dias, que se complemetam com estudo de teatro (manhãs de seg, qua e sex), canto (segunda à tarde), dança (segunda e quarta à tarde) e mais em breve ensaios de teatro (segundas e quartas à noite e domingos) Ou seja, o tempo é minimo. Aonde entram as consequências disso tudo?
(1) Dizem que saúde: Estou com uma infecção na pele que dói muito e a peguei por imunidade baixa e sensibilidade na face, talvez por falta de alimentação e sono correto. O sono eu entedo, a alimentação não, pois tento comer corretamente apesar do tempo.
(2) Ano que vem, se Deus quiser, entro em cartaz, e não terei tempo de dar aulas como hoje, estou emdo de ter que tomar essa decisão entre um e outro, pois gosto de dar aulas onde dou, alunos, amigos, etc. Mas já batalhei tanto pelo teatro que não posso ignorá-lo. Onde será que isso daria? Onde? Esse é o meu grande dilema. O que me faz pensar muito.
(3) Tem a questão da faculdade, que apesar de ser em um futuro não tão distante não para de me agoniar. Afinal, que curso e onde fazer? Público ou Particular? Integral? Teatro ou outro curso da área de humanas? Tudo isso e mais um pouco me marca, mas são preocupações futuras.

Dinheiro
como disse meu futuro próximo está em um dilema, e a pior coisa é saber ou não se conseguirei manter meu nível de vida dependendo do incerto. Vejamos que gosto de assistir à peças nos fins de semana e cada dois meses mais ou menos ir numa baladinha, sem contar os estudos que demandam grana. Já quitei o curso de teatro, mas tenho que juntar mais de três mil para conseguir para o canto e a dança ano que vem sem contar as passagens e alimentação. Isso exigirá de mim uma disciplina férrea.

Estabilidade
Eu sei o que quero da minha vida futura se assim você quiser que eu o diga e já tenho até mesmo os valores no papel, mas o difícil, o complicado é achar o meio de conseguir toda essa grana. Penso em até fazer uma capitalização para contar com uma sorte e caso não ganhe, também não perco. Morando em São Paulo gostaria de morar perto de alguma estação de metrô. Achei uma casa praticamente no largo de pinheiros ao lado do metrô Faria Lima na valor de 440.000, mesmo assim precisando de uma reforma que devia levar outros 40.000 mil, uma mobília levaria mais de 40.000 e o carro (que seria de inicio, muito opcional já que estaria ao lado do metrô) também mais 40.000 (Um Kia Picanto, Renault Sandero ou Novo Uno Way) e coloque mais uns 10.000 para a conta no banco investindo em previdência privada já chegamos ao valor de 570 mil, mais de meio milhão de reais!
Entende como é difícil viver comodamente em São Paulo? Isso sem contar que eu deveria ter um salário fixo de no mínimo uns 2 mil reais por mês para manter o padrão de vida. Ah! E há um detalhe básico: Não se pode dizer nem que eu seria um classe média com essas características de vida, não em São Paulo.
Talvez a saída seja mesma minha mãe ganhar na mega-sena e eu fazer essas capitalizações. Trabalhar duro em teatro e em produções artísticas e tentar fazer a grana. Com isso eu ficaria tranquilo. O bom é que minhas metas já estão postas. Quem sabe até não acho uma outra casa de menor valor perto de metrô?

Essas são as questões que mais entram na minha mente nesses tempos... Bom se você teve saco de ler até aqui deve estar se perguntando: E o coração da pessoa? Até mesmo a questão da grana seria melhor dividida em dois. E eu te respondo, hoje posso dizer que gosto de alguém sim. Mas o sentimento é tão diferente, é mais de respeito do que de paixão. Tenho sido cauteloso. Depois que quebrei a cara penso mil e uma vezes antes de me apaixonar. O bom é que se acaso vier, virá em forma de amor e respeito, mas isso atrapalha até no teatro. Bloqueio sentimentos com facilidade, tendo a ser mais frio e sério. Sabe aquela história que "Quem mais te machucou mais te fez amadurecer", talvez seja isso. Tenho um pouco de receio ainda. Ainda me apego ao passado e desejo até mal, quem perde com isso sou eu e ninguém mais. Mas o que posso fazer? A ferida está cicatrizando, talvez tenha até cicatrizado, entretanto deixou A cicatriz bem grande. Encontrarei quem mo dê apoio e me ame, tanto quanto eu ame. Amor, o que quer que for, tem de ser que nem física. Tem de ter equilíbrio de corpos, um não pode amar mais que a outro.

Esse é o Jeff de Agosto de 2011

domingo, 14 de agosto de 2011

O que eu não pude escrever em resumo

Aulas e mais aulas. Tantas responsabilidades e compromissos assumidos em tão pouco tempo. Digamos que eu tenha até que parado de escrever mais detalhadamente sobre as aulas de teatro. Isso era previsível, o que eu não posso e não não farei é cessar os acontecimentos nesse meio tempo.
Academicamente falando estudo hoje o primeiro módulo do curso Técnico em arte Dramática do Senac-SP, até aí, ótimo. Nesse bloco formado por cinco matérias estou eu andamento em quatro.
Expressão corporal, Expressão vocal, História do Teatro e Interpretação.
Voltamos de férias de Expressão corporal e improvisamos algo que não foi muito bem aceito nas aulas de interpretação, onde mentimos na rua para provocar ou observar as reações de outras pessoas. Vou exemplificar com um dos exercícios que deram certo ao meu ponto de vista e onde eu estava presente.
Em um ponto de ônibus estavam vários de nós. Eu recebi uma ligação imaginária como se minha tia tivesse acabado de ser internada e a Maria vendo minha situação me ajudou, porém começou a chorar como se o pai dela tivesse morrido com a mesma doença que minha tia imaginária. Em paralelo, a Helô acabava com o Cabelo em uma briga meio sem sentido, mas com efeito. Fora do ponto ele retornou a ligação e ela ameaçou o trair, saindo do ponto acompanhada pelo Janjão. Depois, apenas o Fernando e o Rodrigo ficaram no ponto colhendo os resultados das cenas que era o comentário do pessoal que ali estava.
A aula recebeu críticas duras e com certo sentido, porém teve resultados interessantes, como a descontração e volta de energia que por alguns parecia perdida.
Estamos agora experimentando um pouco mais nosso sentidos em seminários por nós preparados. Passamos por paladar e audição e amanhã será olfato e tato (participo do grupo Olfato). Então voltarei a comentar sobre os exercícios.

Em voz, estamos de férias por esse mês. Não acho necessário postar detalhes de cada aula passada, até porque das sete eu faltei duas e meia, o que não pode acontecer e sinto-me profundamente envergonhado por tal atitude. Mas o que posso assegurar é que estamos buscando aperfeiçoar e conhecer nossa voz. Usamos a palavra RESSOAR como base, que envolve respiração, Ressonância, Articulação, Projeção e etc. Através de exercícios contínuos e diários estamos buscando melhores apoios para colocar nossa voz e conhecê-la melhor.
Em paralelo, comecei a estudar canto com a Maria que ao meu ver é uma ótima profissional na área, além d e uma amiga e pessoa a quem eu admiro muito. Por isso um post chamou-se "voz Branca" por que ela está tentando me ajudar a moldá-la assim como a Cristina, professora de voz e fonoaudióloga do Senac.

Em História, temos passado por diversos seminários, mas não cabe a mim discuti-los agora, pois além de ser muita coisa estou tentando entendê-los aos poucos. Amei, por exemplo, Shakespeare e comprei sua obra completa para estudar mais a fundo. Numa primeira leitura é impossível, mas aos poucos compreenderei mais sobre esse mundo assim como os outros movimentos teatrais nesse mundo e nesse país que é o Brasil.

A Construção da Personagem

Tomei a liberdade de começar a ler a construção da personagem. Nem sei se vamos estudar o livro já que o tempo é pequeno no curso. Digo, na teoria, pois na prática temos feito tal sistema nas aulas de expressão corporal, vocal e interpretação. Mas é como se a cada 12 horas na semana déssemos uma pequena pincelada nos temas. Teatro é mais para ser vivido do que estudado. Digo isso, pois estamos na aula e temos um direcionamento, mas caso eu parasse para observar são poucos ou nenhum que enquanto respiram param para serem um pouco mais conscientes de sua técnica corporal e vocal por exemplo.
(from my Facebook)

Minha família sempre foi da opinião que teatro é uma coisa de ricos para ricos. Até certo ponto isso é verdade, pois caso quisesse dedicar-me 200% na arte dramática teria de sustentar-me com vento. Além de tentar promover uma saúde completa, dormindo bem, comendo e bebendo bem, teria de ter uma boa academia e alongamentos para tentar chegar no corpo ideal.
(1) Veja bem que disse corpo ideal e não perfeito. Uma coisa é diferente da outra. Muito inclusive. (2) Alguns atores tendem a se exibir em palco, gostam mais dele no papel do que o papel nele, o que é um erro gravíssimo.
Aulas de dança, tanto clássica como contemporânea teriam de estar no currículo, são aula que podem deixar o movimento plástico caso não haja objetivo e alma naquilo que se produz.
Tanto o canto como a retórica seriam de extrema importância. Saber impostar a voz e escolher seus meios de ressonância são demandas de um ator. A retórica entraria como convencimento, mas eu prefiro sua parte que trata de articulações e etc. É como se eu quisesse misturar o canto com a fala. Ao invés de cantar como eu falo eu estivesse em busca de falar como eu canto. É claro que depois de um canto bem treinado e não totalmente amador. Há que reconhecermos nossas estruturas e sabermos conscientemente dominá-las.O que é muito difícil.
Uma prova que o teatro é uma busca contínua é o trecho obtido do livro "A construção da personagem" no Capítulo 8. "As aulas de canto que damos a vocês, alunos, não são meros exercícios para colocar a voz durante aquela determinada hora. Em aula vocês tem de aprender as coisas que deverão ser praticadas, primeiros sob o controle de um treinador experiente e depois independentemente, em casa e em toda parte onde forem durante o dia." Isso serve a tudo, e como!
Bom, era isso que eu pretendia dizer por aqui em relação ao avanço de meus estudos no Senac. Isso não me foi pedido, essa pesquisa, essa busca, mas como disse Stanislavski:


Se você estiver em busca de alguma coisa, não vá sentar-se na praia à espera de que ela venha encontrá-lo. Você tem de procurar, procurar, procurar, com toda a sua obstinação! - Stanislavski

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A construção da personagem

O livro tem as mesmas caracteristicas de "A preparação do ator", mas é bem mais explicativo e voltado a tecnicas, o que nao diz não ter a ALMA como base e principio de qualquer ação voltada para essa técnica. Vou dar os tópicos abordados em cada capítulo que eu li até o momento.

Capítulo I - Para uma Caracterização Física
Há uma necessidade da forma exterior sim desde que haja alma e o exterior seja um complemento do interior. Isso adquire-se por vários meios como o da observação

Capítulo II - Vestir a personagem
É necessário haver consciência no que se faz, na atuação.

Capítulo III - Personagens e tipos
Ame o seu papel em você e não você no seu papel. Quando se tem medo de mudar sua personalidade completamente, alguns atores têm medo da caracterização.

"Assim, a caracterização é a máscara que esconde o individuo ator. Protegido por ela pode despir a a alma até o ultimo, o mais intimo detalhe. Esse é um importante atributo a traço da transformação"

Capítulo IV - Tornar Expressivo o corpo
Devemos procurar um corpo ideal para o teatro. Robusto e proporcional, nem muito forte ou muito fraco. E gestos não devem ser feitos pelo simples fato de serem gestos (O geste pelo gesto)


Capítulo V - Plasticidade do Movimento
O andar ideal. (já mencionado nesse blog) e a linha interior que desprende os movimentos deixando-os fluentes em cena.

Capítulo VI - Contenção e controle
Uso excessivo de gestos e gasto de energia neles acarreta em erros. Um exemplo interessante é um ator que pode passar expressividade pelo rosto pode ser bem prejudicado chamando sua atenção para gestos em demasia em uma cena.

Capítulo VII - A dicção e o canto
Muito necessário ao ator é um voz. ela pode alcançar muitas coisas quando bem desenvolvida, e o desenvolvimento nesse caso dá-se pelo seu domínio, domínio de sua extensão, articulação, impostação e etc. Faz-se muitas referencias a aula de canto que podem ajudar o ator em sua caminhada como atrapalhá-lo.

Capítulo VIII - Entonações e Pausas
Capítulo IX - Acentuação: A palavra Expressiva
Capítulo X - A perspectiva na Construção da Personagem
Capítulo XI - Tempo-Ritmos no movimento
Capítulo XII - O tempo-Ritmo no falar
Capítulo XIII - O Encanto Cênico
Capítulo XIV - Para uma Ética do Teatro
Capítulo XV - Padrões de Realização
Capítulo XVI - Algumas Conclusões sobre a Representação

Hoje entendi

Hoje entendi o que é atuar com alma

Hoje entendi que idealizei

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Voz branca

Caso eu escolho um caminho de matemáticas e químicas, além de fazer dinheiro aposto como tenho apoio e facilidade mental. Mas escolho o difícil, o cantar, dançar e atuar. Coisas que não tenho a minima noção de como fazer. Dando certo ou não eu estou aqui para ver o processo e resultados contínuos!