domingo, 30 de novembro de 2014

Novembro da esperança

Como sempre eu penso que novembro ainda é mês muito bom. E como se mostrou bom. Melhor será Dezembro espero eu, pelo menos nos planos que eu aqui tenho.
Além de diversos passeios, altos e baixos, experiências, amor e sexo, novembro me mostrou que eu tenho capacidade de seguir. Digo isso pois quase saí do meu trabalho, mudando de produto, e vejo que hoje consigo trabalhar melhor, ser digno de méritos e aguentar um pouco mais as pontas por lá. Nem tudo são rosas, mas em qualquer lugar é assim.
Estou investindo um pouco melhor no italiano nesse mês, além de continuar com o projeto de ler toda a coleção de Sherlock Holmes! Com o Flávio, meu irmão não sanguíneo, conheci mais de SP, fosse em cemitérios, no beco do Batman, Shoppings, Cafés, temakis ou no famoso terraço Itália.
nesse mês, vi que amigos também brigam, mas que tudo pode virar passado depois de uma boa conversa.
Mas o melhor foi esse dia de 29 de Novembro que talvez eu não esqueça jamais ou queria esquecer pra sempre. Sabe o motivo de eu tanto escrever poemas? Escrever? O motivo de eu ter esperanças de um amor perdido? Esse motivo me fez querer mais... Em outras palavras, eu sei que não vai dar em nada, nada, mas foi o melhor passeio do ano ir naquela pinacoteca hoje, me mesmo lotada, reservava um espaço vazio para nós dois. Enfim, vou terminar o mês com um passeio no centro de sampa em família, e o melhor agora é ir dormir. Afinal, amanhã será um longo dia.

Passeios relevantes
Passeio cemitérios
Beco Do Batman
Shopping Cidade Jardim
Terraço Itália
Livraria Martins fontes
Open bar - Reputation
Outback Higienópolis
A loca balada
Happy Hour com amigos.
Pinacoteca
Cantina Italiana
Coffee Lab
Iguatemi - Compras
Centro de SP

Cinema
Relatos Selvagens
A Esperança, P1
Saint Laurent

Filmes
Il capitale Umano
Come il vento
A verdade sobre os homens
Si puo fare



Pinacoteca

O amor pode às vezes machucar
Mas é a única coisa que me faz
Parar o tempo e querer respirar mais
Pode machucar, mas o simples fato de amar
É o que eu não consigo evitar.
Ai, seus olhos, me leve onde quiser
Me devore a alma, quero o que quer.
Em meu egoísmo me tornei servil.
Mato e morro por você, beijo gentil
Je ferme les yeux, Je vois la mer

Hoje eu hesito e não quero dormir
Mas fecho os olhos e vejo os seus
lábios doces lábios tocar os meus.
Seu cheiro doce cheiro que permiti
Impregnou, morri hoje, dia em que te revivi.
O meu romance com você terminou
Mas minha alma reviveu, sempre te amou
Vou lembrar nosso momento na Pinacoteca
Sendo ele eterno ou efêmero de quem peca
Posto que de finais não existe se você nunca me deixou.

sábado, 29 de novembro de 2014

Kun For Mig

Uma noite, bêbado você subia a rua puxado
Dizendo que não sabia, não compreendia
Como almas soltas, amor não correspondia.
Bêbado, eu fiquei quando abandonado
Foi embriaguez de quem está apaixonado.
Passou o tempo e seu olhar, que amou três
mudou tanto as feições, nem sei o que fez
E eu que sonhava em rápido ter 25
Brincava com tudo e hoje pouco brinco,
Sério e sonhando até falar Dinamarquês.

Ao menos, a imaturidade deu-lhe opinião.
O tempo que te amadureceu me deu
tantas experiências que logo eu
Que tanto prezava coisas do coração,
Na balada desprezo quando toca nossa canção.
Mesmo que hoje nossa história tenha um estopim,
Mesmo que o caminho de nossas estradas
Rumem trilhas opostas, e desencontradas
Nunca voltem a se cruzar, sejam elas sem fim,
Fico na balada, feliz, agora que a música toca só pra mim.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Esperança morreu

Amor é sexo e esperança morreu.
É caminho de rua estreita em cidade
Onde encontrado pela maldade
Pobre menino parou, estremeceu,
Ah! Esse pobre menino era eu.
Preso em tantos lençóis ao sexo,
Bêbado olhando a vida perplexo,
Me perdi em tantas ruas em vão,
Seguindo seus passos, sem compreensão
Sem entender de nossa história, o nexo.

Olhos verdes me olharam de canto,
Mergulhei, A piscina era de cimento
Pensei ser feliz por um momento
Mas estava preso ao seu encanto,
Assim, a noite ouviu meu pranto.
Você ainda me amaria se eu dissesse
O que eu fiz por aí e que se desse
O passado onde eu me rebaixei
Apagaria, voltaria a ser o que sei
Que a nós dois mais nos apetece?

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Hope

Deixe teu gosto em minha boca
Teu cheiro em minha roupa
E acelere meu respirar...


Ai,,, Esperança é uma desgraça das grades, não é?

Repetição

Amor lontano, platônico e vil
Que vive de repetições, senil
Amor que não ama e não é amor
Amor que do nome não é merecedor.

São cinco minutos para escrever esse soneto
Foram quatro anos vividos em branco e preto
E se eu já nem queria, não posso entender
Se hoje eu ainda corro atrás de você.

Esse amor que não passa de paixão
Não passa de uma pequena encenação.
Calado, esse momento passou, morreu,

E embaixo do mar eu prendo a respiração.
Se nunca fui nada além de seu,
Hoje me pergunto ainda, quem sou eu?

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Que eu não me esqueça

Sabe, que eu estava pensando esses dias um pouco mais além do que eu venho pensando. Eu acho que eu estava no trem, voltando pra casa depois de um dia frenético e eu fiz uma oração não tão católica, mas muito atual da minha época e de mim. Sobretudo de mim.
Que eu não esqueça que além da tela do meu computador, existe um mundo.
Que eu não esqueça que além do meu celular, eu tenho uma janela.
Que além das redes sociais eu tenho amigos de verdade.
Que além do trabalho frenético eu tenho um vida feita pra servir.
Que eu não me esqueça da minha benevolência, que eu não me esqueça de ser humilde que além de festas eu tenho minha mãe e minha irmã.
Que eu não me esqueça que além das noites de sono perdido eu tenho Kung Fu, tenho meus livros, tenho meus sonhos, mas mais que sonhos, eu tenho pela frente uma vida e uma morte, e que cada dia seja o último e que eu seja mais e menos, conforme a necessidade se mostrar.
Que eu não me esqueça que eu sou eu, simples e feliz com pouco. Que eu nunca me esqueça disso.

sábado, 1 de novembro de 2014

Que eu seja lembrança

E se vai a voz grave, se vai a rouquidão
Me sufoco entre o povo
E logo me encontro na escuridão.

Que não me enterrem nesse chão
Que os pedaços de minha carne
Não fiquem em meio a multidão.

E que não derramem lágrimas nesse dia
Que eu seja lembrança, amor
de verão passado, que lembrem minha rebeldia.

E que de minha mãe, os olhos possam limpar.
Dá-lhe forças, dá-lhe-ia minha vida,
Mesmo que a morte eu fosse, e fui, encontrar.