Tivemos nossa terceira aula sobre história do Teatro, tentamos passar superficialmente por tudo que se revela na história da Grécia antiga. O que é bem impossível, visto de são séculos de histórias contadas em média de 4 horas numa sala de aula com vinte alunos pela manhã (sono).
Eu, sendo um grande admirador da história como já sabem, tentei prestar a atenção e rever o que sabia, tirando proveito e aprendendo o que não sabia. Para nossa mente é válida a interação que temos nas aulas e o que aprendemos com a opinião dos outros sobre pontos, por vezes, obscuros dos fatos ocorridos no passado.
Dentre várias divisões a história grega pode ser dividida em Pré-Homérica, Homérica, Arcaica, Clássico e Helenística. Sendo a Última uma mistura entre gregos e macedônios após a morte de Alexandre, o Grande. É de valia aprofundar-se um pouco mais no contexto de Aristóteles, Sófocles, Heródoto, Eurípedes, entre outra "celebridades" da época, Afinal é no meio de uma sociedade em funcionamento que ideias e ideais tomam corpo e desenvolvem-se. Como Toda Sociedade, os Gregos tiveram momentos de auge e de queda, culminando com o domínio romano, pouco antes do nascimento de Cristo. Vale lembrar que eles sempre quiseram mostrar seu poder, assim como ainda acontece hoje com algumas nações.
Mas, mais do que resumidamente, não podemos negar que foi ali, naquela península europeia, que diversas manifestação políticas e artísticas (seja no campo arquitetônico, histórico, filosófico e etc) tiveram importâncias tão grandes que nos deixaram legados usado hoje e retomados em eras e escolas literárias conforme o passar do tempo.
Teatro Grego
O teatro na Grécia surgiu como ritos em honra de Dionísio, deus do vinho.
Nos primeiros tempos o elemento dominante era o canto e a dança do coro.
A tragédia é constituída por uma parte falada e por outra cantada. Para Aristóteles o herói trágico não deve ser inteiramente bom, nem completamente mau, para que ele inspire terror e piedade dos espectadores.
Téspis de Icária é conhecido como o primeiro ator, interpretando uma personagem (o Deus Dionísio). Foi ele quem venceu o 1º Festival Dionisíaco em 535 a.C..
O primeiro teatro grego tinha capacidade para 30 mil espectadores. Era em forma semicircular, o palco era erguido a 3m do chão e o acesso era feito por rampas laterais. O coro ficava em baixo entre o público e o palco e havia uma plataforma acima do palco, para os deuses.
Para o ator tornar-se mais visível usavam-se longas túnicas brilhantes, grandes máscaras e coturnos (plataformas altas e madeira como sapato). A voz era muito importante visto o tamanho e distâncias do teatro grego.
A comédia grega também surgiu de ritos a Dionísio, porém pode ser dividida em comédia antiga e nova. A primeira (458 a 404 a.C.) tem como maior representante Aristófanes que tratava de assuntos como a política, a religião, a moral pública, os conflitos sociais, a paz e a guerra; a segunda (340 a 260 a.C.) traz o autor Menandro, já se voltando a vida privada, para o amor, as intrigas sentimentais, os prazeres da vida e a intimidade dos cidadãos.
Édipo Rei
Passando por uma Sebo ainda ontem, comprei um exemplar da peça grega e hoje, na média de uma hora, com concentração e silêncio a li. Não é à toa que é considerada uma das melhores peças da história. Uma história bem desenvolvida mostra opiniões fortes na época que ciência e politeísmo tentavam andar juntos. Édipo foi predestinado a matar o pai e casar e ter filhos com a própria mãe. Sabendo disso sua mãe o entrega para a morte, mas um camponês o salva e sendo criado como filho de rei de Corínto, ao descobrir seu destino, foge. Mata o Pai, rei de Tebas, e casa-se com a mãe, tornando-se rei. Uma peste na cidade porém só poderia ser vencida, segundo o oráculo, quando o assassino do antigo rei, Laios (pai de Édipo), fosse descoberto e julgado. Édipo promete descobrir a verdade, e depois de ser acusado por um sábio, tenta descobrir a verdade, sua origem. Julga-se eternamente culpado por ter cumprido seu destino, preferindo ter morrido ainda quando bebê... Minha conclusão: Realmente ele se f*de*. Fiquei com dó de Édipo, coitado... Enfim, uma peça que vale a pena ler :)