segunda-feira, 28 de março de 2011

Mão na massa

Manipulando uma bexiga (balão) voltei a ser criança, não sei se esse era o objetivo. Para ser sincero experimentei outras sensações também, como ser um jogados que vôlei profissional, o carrinho de uma montanha-russa e mesmo ver como aquela bexiga era apenas uma nuvem. Mas eu também me usei, usei do meu corpo para voltar a ser criança e imaginar meus brinquedos. Engraçado que realmente, qualquer coisa se transformava em minhas mãos quando era criança.
Depois de fechar os olhos e pensar num medo que passei ou que outra pessoa passou quando criança, discutimos o que faríamos em grupo e minha história foi escolhida. Fiquei feliz, lógico, mas não à vontade de ter de interpretar a mim mesmo numa cena desagradável de criança quando pensei que nunca mais veria minha mãe. Foi estranho e não me senti a vontade. Suei de verdade no palco, tremi, era eu. Meu grupo comprou e não comprou a ideia ao mesmo tempo. Foi estranho, mas foi válido, várias coisas boas, não negamos, um objetivo geral e uma estrutura, da minha parte ao menos a crença. Não, não foi 100%, mas foi válido, deu-se para tirar dali lições. Que é o que quero e queremos nós.
Outras três apresentações, aquela que pode ter fugido da proposta, aquela que alcançou o objetivo e o a que ficava ali no meio. Todos vamos ainda acertar e errar, com certeza, mas eu fico feliz e emocionado do fundo do coração, ao olhar para uma sala com vinte estudantes de teatro que tem a capacidade de desenvolverem-se, tanto no "só" como no "grupo". Meu gesto a eles e à professora é Tirar o chapéu e aplaudir.

28/03/2011
Ter disciplina
Buscar a adaptação ao seu contexto
Buscar o que é natural
Buscar dar objetivo ao que se faz

Minha Motivação

Ontem, ao lado de minha irmã, fiz um curso de motivação nas organizações. Algo meio de Administração, mas que me serviu muito. Não quero e nem darei esse curso aqui, afinal é extenso demais. A sua essência porém é mostrar que as pessoas são diferentes e têm motivações diferentes. Motivação é diferente de estímulo, pois motivo é intrínseca, vem de dentro da gente. Talvez você tenha um estímulo de dez mil por mês na sua conta no banco, mas você tem uma motivação para gastar essa grana.
Parei para pensar, ou melhor, nem parei, pensei no caminho para casa. Qual motivação me faz perder mais tempo dentro de transporte público para ir e voltar do teatro e ficar menos tempo lá no curso que no trajeto? É uma coisa interior, que nem ao menos consigo responder, é onde me encontro e tento entender um pouco mais daquela caverna que aristóteles falou. É algo que faz bem para minha alma, para meu corpo, para minha saúde mental, é onde sinto-me crescer e desenvolver aquela parte que não só fisico-cultural, é algo que quase não se explica. Só tenho a agradecer por ter entrado nesse curso. Os estímulos não eram e nem são tantos assim, porém a motivação que possuo é infinita. Não entendeu? Vá no site da FGV e procura por um curso on line chamado "motivação nas organizações" que entenderás.

O metódico extremo

Comentamos hoje na aula um pouco mais sobre o Sistema Stanislavski e coisas do tipo. Não falarei muito disso aqui, mas sim tomo para o pessoal a coisa da disciplina, a coisa da pontualidade.
Segundo o dicionário, pontualidade significa chegar na hora ser pontual. E ao meu ver essa característica é essencial em qualquer âmbito da vida. No meu dia a dia, tenho tentado ser o mais pontual possível e na maioria das vezes o consigo, o que acontece entretanto é o incomodo que sofro quando sofre com a impontualidade dos outros.
Já metódico significa Pessoa muito certinha; Quem faz tudo com muita organização, com métodos; Chato; Mala;, porém sejamos francos e um pouco de metodologia é válida na vida. Há um limite.
Relacionando ambas as definições, talvez você encontre meu "defeito" caso tivesse poder. Comentei com uns amigos que se eu fosse um professor mais renomado ou mesmo com mais liberdade, seria daqueles que caso a aula comece 09h02, a aula começaria a essa hora, sem mais nem menos, caso um aluno chegasse 09h03 não entraria na sala e ponto, não importa o motivo. Que direito tem ele de atrapalhar o desenvolvimento de toda uma equipe que estava ali no horário combinado? Nessa questão de pontualidade: Sim, sou chato e metódico ao extremo, e so fundo do coração, espero não melhorar nisso até alcançar uma maturidade pessoal-profissional para rever esse conceito. Perdoem-em se os assusto, mas minha teoria é essa. Na prática, infelizmente não posso, ainda aplicar esse método :(

domingo, 27 de março de 2011

Introdução ao Contato

As aulas de expressão corporal que tivemos até o momento já mostraram resultados. Sem ver, um quarto da matéria já foi passado. Em suma, (1) Relaxamento (2) Articulação (3) Andar Correto (4) Alongamento e Aquecimento (5) Contato e Espaço.
As primeira quatro aulas já dei meu ver aqui, a última foi uma aula completa, de exploração de níveis, dessa vez com uma segunda pessoa. Sem toque e depois com toque, fomos preenchendo os espaços vazios, explorando os espaços num limite imaginário e buscando a perfeição. Assim, por vezes nos deparamos com resultados incríveis e que nos remeteram a realidades diversas. Vimos a diferença entre estar ativo ou inativo com nosso corpo e soubemos explorar o que é passível a ser explorado.
Sem mais para o momento, a não ser que tenho que levar um cabo de vassoura na sexta-feira, do Embu das Artes para a Lapa, pegando um ônibus, um metrô e dois trens. Todos lotados. Que assim seja, então!

Lisístrata

Como pedido, li o livro de Aristófanes. Essa comédia grega sobre sexo, guerra e paz. Um livro bem legal também, sem ser cansativo mostra como os seres humanos se regulam através do sexo e exalta a saberia da mulher. Unindo-se elas tentam acabar com a guerra e com a distância que separam-nas dos maridos, iniciam uma greve de sexo. Sofrem também, fato, mas chegam aonde querem chegar: à PAZ.

Um pequeno Detalhe

Esqueci o som da sua voz
Esqueci o gosto do seu beijo
Esqueci a profundidade do seu olhar
Esqueci a sensação do seu toque
Esqueci as aventuras
Esqueci suas ideias e ideais
Esqueci a alegria de estar com você
Esqueci seus elogios
Esqueci suas promessas
Um pequeno detalhe porém é que
Só esqueci de esquecer você

quinta-feira, 24 de março de 2011

Eu Posso Te Sentir

Quando eu sinto a mágica do amor no ar
Eu tô pensando em você
A luz do sol brilhando em seu olhar
E eu, acho que me apaixonei
Tudo que eu penso, levo até você
Seu abraço forte de paixão
O mundo até onde eu posso ver
Parou, só pra ouvir seu coração
Eu posso te sentir
Ouvir a sua voz
O cheiro doce dessa emoção
Eu posso adivinhar
Aonde te encontrar
É só seguir a minha intuição
O rastro da paixão
É só imaginar, amor
Que você está aqui
Que eu posso te sentir, sentiir
Não sei o que fez o amor
Acontecer, o amor não tem explicação
Tudo que me importa
É saber que é só deixar
A minha imaginação
Eu posso te sentir
Música cantada por Vanessa Camargo. Como eu queria "cantar" isso para um alguém qualquer que eu simplesmente... amasse *-*

Ser bom é fácil! O difícil é ser justo

Nada melhor do que voltar a escrever um pouco sobre mim mesmo. Alimentar o ego? Não, porque, por vezes, o destrui nessas poucas linhas. A vida anda do jeito que eu imaginava, bem agitação, poucas paradas e resultados vistos pouco a pouco. Interessante como nossas vidas mudam - frase de minha professora de francês, Anita.
Caso dê uma olhada nas minhas primeiras observações, eu tinha escolhido teatro e maravilhava a cena, porém na na prática, gente, como muda essa coisa que chamam de atuação. Nossa, estou tentando postar aqui o que aprendo em sala, mas é muito mais complexo do que decorar um texto e falá-lo ao público. Amo o teatro sim, mas ainda estou em fase de descobri-lo, quero ser ator sim, isso pode ou não ser algo que eu consiga trabalhar em mim. Até porque, não quero ser um ator mediano, mas sim o melhor que posso, talvez eu seja melhor fora do palco, mas não viverei sem ele nesses anos seguintes. Uma vez que o teatro te atrai e você aceita os desafios que ele lhe impõe você quer saber sempre mais. E quando digo que amo tenho como provar, não é qualquer um que gasta o mesmo tempo em sala de aula e dentro do transporte público de SP para estudar o que deseja e respeita.
Estou no inicio, mas segundo os chineses uma caminhada de 200 Km começa com um primeiro passo. Se sou bom? É fácil ser bom e elogiar a si próprio, mas ser justo é o mais complicado, ainda mais consigo mesmo. Deixe que o tempo o diga, afinal, esse pensamento de Victor Hugo é bem aplicável ao que estou passando.
Tenho várias outras coisas para comentar, como um teste que fiz para uma peça, o Jeff que é professor de inglês, os amigos que mantenho e os romances que procuram-me quando apenas quero viver para mim e até mesmo aquele sofrimento de adolescente apaixonado. Talvez eu nem chegue a comentar muito, mas em suma, cada aspecto tem suas dificuldades, mas são dificuldades que não ocultam a beleza dos resultados.

Pare para observar

Se não me engano já deve ser a quarta aula de história do teatro. Parece meio sem graça e sem ação para um ser humano ansiando os palcos, mas pare e observe a importância de aprender nomes, conceitos, história e épocas. Se pensas que não lhe servirá de nada, sente-se numa rodinha de bons atores e veja onde os assuntos mais teatrais acabam: nomes, diretores, peças, história e histórias... Enfim, é envolvente saber sempre mais sobre aquilo que é importante e bom.
Serei Audaz e falar com minhas palavras o que estudei em sala. Nosso professor, Walmir Pavam, preparou-nos um roteiro com base na obra de Jean-Pierre Ryngaert. Que [OMG] abriu meus olhos de uma maneira que nunca imaginaria. Imagina se em minhas mãos esse roteiro estivesse quando preparamos "O auto da barca do inferno" no Ensino Médio?
Há vários aspectos de um texto a serem analisados, tais como o Enredo [O que acontece, qual a sequência]; O conflito [aquela contraposição, obstáculo, oposições que regem a cena analisada]; a Intriga [relacionada ao conflito, mas mais referente "ao porquê" do que "ao quê"]; o Espaço [tanto cênico, como que são citados apenas]; O Tempo [se é ou não cronológico, usa de saltos? e mesmo o tempo subjetivo*]; as Personagens [as relações, conflitos, exposições de sentimentos - ocultos ou expostos - reflexões e linguagem]; Linguagem [se é cotidiana ou não, se é regional, diálogo, monólogo, narração, canção, verso, prosa, se usa de figuras de linguagem]; Uso de títulos e rubricas [se é de ação ou interação, se interfere na peça].
Com essas informações analisamos dois trechos de "Édipo Rei" (Sófocles), assim nos aprofundamos mais conscientemente na peça, conhecendo-a melhor. O que, ao meu ver, é ótimo.
Desse roteiro sempre farei proveito, certamente. Para a próxima aula ele [o professor] quer nossa leitura de Lisístrata (Aristófanes) uma comédia grega, que por acaso consegui emprestado com um amigo e também a melhor leitura de "A poética de Aristóteles". Agora é ler e analisar, colocando em prática todo o possível.

A primeira prova

A meu ver, em tudo e qualquer coisa que façamos, além do amor que temos que nutrir devemos ser responsáveis e disciplinados. Que adiantaria um aprovado na USP [melhor faculdade da América Latina] ficar faltando aos seus compromissos como universitário em tal instituição? O mesmo serve para o teatro. Disciplina é algo muito importante.
Nota pessoal: Sou do tipo disciplinado, organizado, metódico e responsável, mas sim, sou humano e não uma máquina que por vezes falha e envergonha-se do erro. Erro mesmo é a vergonha, pois com os erros que comento, certezas firmam-se para meu desenvolvimento pessoal.
Digo sobre a disciplina pois ela, bem aplicada, dá resultados enormes. Com disciplina não se destrói uma vontade criadora, que é difícil despertar e fácil pra destruir.
A partir da leitura do livro que mencionei no post anterior tomei a liberdade de chegar à alguns pensamentos, como por exemplo que o ator não cria, mas re-cria, e tem como obrigação procurar sempre a inovação do seu ser e do seu personagem, não adianta sermos máquinas que repetem falas e gestos sem uma finalidade alguma.
O capítulo tornou-se então obscuro para mim, já que minha mãe entrou na sala e começou a reclamar que a luz estava acessa. Por pouco tempo duas personagens da história de Stanislavski conseguiram ser o que o diretor espera. Fora isso, pretendo aprender mais na segunda-feira e transcrever aqui, assim ao menos, se um dia esquecer de novo já terei notas próprias para recorrer e revisar.

Estrelismo

Em nossa última aula com a Marisa (que conduz as aulas de Interpretação Cênica) iniciamos de vez o tal do tão comentado "Método Stanislavski". Trabalhando algumas coisas ao mesmo tempo, porque assim é que desenvolvemos nosso "ator interior".
Um exercício em duplas de espelho contribuiu para mostrar que é complicado manter a concentração e os olhos nos olhos. Não senti tanta dificuldade com imaginei que teria, mas também passei longe do que é perfeito. Mas como é difícil concentrar-se não é mesmo?
Chegamos uma hora a imaginar que éramos cordeirinhos prestes ao sacrifício, fui escolhido como pastor, o que não me deixa maior nem menor do que ninguém e nem em termos de dificuldade. Tão difícil como fazer um é fazer outro. Por vezes peguei-me desconcentrado, sem saber como andar, o que fazer, como ATUAR. Mas em certos momentos, eu realmente era um pastor, por vezes era difícil chegar perto de um "cordeiro" e sacrificar-lhe, mas era necessário. Talvez essa seja a essência desse método. O SER. Buscar ser aquilo que não se pode ser, que não se é.
A lição de casa, digamos assim, era uma leitura mais aprofundada da introdução e do primeiro capítulo de "A preparação do Ator" de Constantin Stanislavski.
A apresentação da edição que tenho em mãos explora como era pura a essência que Stanislavski buscou aplicar ao teatro. Longe daquilo que pode ser o estrelismo que muitos buscam. De acordo com Sir John Gielgud, "a popularidade e o sucesso [no que diz respeito à fama] não eram temas de Constantin", e algo que me chamou a atenção foi a menção que atores no geral são inseguros, embora possam parecer senhores de confiança em cima de um palco. O diretor precisa de Tato. O livro então, seria como um guia, mas não uma lei absoluta, para clarear dúvidas que por vezes martelam a cabeça, tanto do ator, como diretor ou apreciador das artes cênicas.

terça-feira, 22 de março de 2011

Blackout

Depois de nem mesmo ter terminado a aula a luz apagou-se para voltar quase dez da noite. Ainda era oito e meia e ao voltar para casa um sentimento diferente apareceu. As ruas, escuras e vazias preenchiam-se com um som que saia da minhas próprias mãos ao tocar o violão. Não cantava não, mas só de ter os sons ao me redor já confortava-me. Sentimento de liberdade, de existir como ninguém mais poderia existir...

domingo, 20 de março de 2011

Culpa - Nêmesis

Atualmente, o termo nêmesis é usado para descrever o pior inimigo de uma pessoa, normalmente alguém ou algo que é exatamente o oposto de si mas que é, também, de algum modo muito semelhante a si.

Como chegara ali não tinha noção. Só se lembrava do segundo shot de lícor que bebera em casa naquela noite, sozinho.
Quando abriu os olhos não quis mais dormir, enxergava toda a brancura de hospital e sues pesadelos daquelas noite faziam-no prefeir a morte. Não era alcóolatra, mas preferia perder os sentidos na bebida do que lembra-se do que ocorreu há um mês atrás quando, inconsequente, bebeu lícor e com sua irmã, pegou na direção do carro. Como nesse dia, acordou no hospital, contudo sua irmã não mais acordou. Erick não queria recuperação, só queria beber mais uma garrafa e pegar no carro. A culpa de sua imprudência deixara-o desconcertado.
Olhou para o lado e viu uma tesoura esquecida por algum enfermeiro. Dada as circunstâncias, fez da tesoura seu licor e de sua mão, seu carro. Doeu, porém teve alívio ao ver sua consciência esvaziar-se... Sem nunca mais pensar
.

sábado, 19 de março de 2011

C'est une chanson pour l'amour qui s'appelle l'amour non, non, non...

Devaneio: Estado de espírito de quem se deixa levar por lembranças, sonhos e imagens...

Pois então deixo-me aqui levar por todas as lembranças e ver o idiotismo e "romances" que inventei e que passei. Estou na parte que me pergunto como fui tolo de ter pensado tanto em você e dado minhas forças para te amar. E pergunto como você foi idiota de ter negado tudo isso, aceitado até o ponto que você queria e depois simplesmente jogar fora. Penso se é isso mesmo o que você queria e se é isso mesmo que você continua fazendo com outros otários por aí, ah, garota má você. Isso mesmo, você não passa de uma menininha escondida atrás de uma cara doce e de bons modos enganando. Ah, mas o tempo, o destino e mesmo Deus sabe onde você vai chegar e quando abrir os olhos para os amores que perdeu. Afinal, não foi só eu que te amou, aí você vai lembrar que poderia ter tido tudo, e que baladinhas não completam o coração, apenas o que é superficial. É legal de ver que as tops disputam-me pelo que sou, enquanto são os ralés que te querem e você pega todos. Não desejo mal a ninguém, mas bem que você poderia ter escolhido não ter nem nascido.

Vê se se alonga para entrar em Cena, hein?

Estou escrevendo bastante sobre teatro, não é um post que necessita inspiração, mas muito mais concentração na hora de escrever. O motivo é tentar não esquecer o que aprendo lá. Já disse que adoro as aulas de expressão corporal? Saio podre dali, mas em compensação saio vendo resultados bem interessantes.
Ontem nos alongamos tanto que, sei lá, se fizesse isso todo dia em dois meses ia ser um homem elástico (risos).
Abertura de perna, possibilidade de articulações e aquecimento feitos em mais de três horas sem intervalo. Essa foi a aula, agora é pegar isso e aplicar na vida que assim poderei melhorar as possibilidade de um de meus instrumentos de trabalho: O corpo.

Paralelo a isso, iniciei aulas de teatro em inglês na cultura inglês. Onde em média quinze pessoas de todos os níveis de inglês se juntam para aulas de conhecimento vocal, corporal e jogos teatrais.  A primeira aula é mais para conhecimento e mostrou-se bem peculiar, com tipos de pessoas bem diferentes umas das outras. Do nada até encontrei uma garota que morou na França e fala francês, agradeci tanto à Deus por isso, pois ao ponto de vista é bem difícil encontrar pessoas falando francês por aí. Enfim, vamos ver os resultados disso até o meio do ano.

A vida é feita de momentos

Não quero e nunca quis usar desse espaço na internet como um diário. Longe de mim isso. Primeiro porque fui ensinado que diário são para meninas (quando foram feitos para todos) e segundo porque prefiro não expor minha vida 100%. Mas bem que eu poderia poder ter esse tal de diário.
Na quinta série, minha professora Débora, de Religião, nos falou que ela tinha um diário quando menor e nos aconselhou e ter um, porque à medida que crescemos começamos a rir dos nosso próprios erros, mancadas, gafes, amores e dores. Então desde lá venho escrevendo uma coisa ou outra, e podem estar certos de que riu muito com que escrevo. Feito esse comentário, digamos que esse site seja um semanário, resumo do que vivi e aprendi ou gosto de comentar. Algo que completa o que não consigo dizer com sons.
Já registrei cada aspectos da minha vida aqui, lembram? Comecei a fazer fonoaudiologia, mas hoje estudo teatro que é algo que me encanta e dou aulas de inglês que, para minha surpresa, me deixam muito feliz. Todos correm dessa profissão de ser professor, mas sabe, tenho descoberto como é legal isso, ainda mais quando as salas contribuem e querem estar com você aprendendo e se divertindo.
Continuo estudando inglês e conhecendo muita gente, e nossa, como estou feliz as pessoas me procuram, querem ser minhas amigas e amigos e conversar, falar merda, sair e se divertir, coisas assim do tipo são coisas que nos mostram como é importante sermos simpáticos e verdadeiros, unindo os dois alcançamos tantas coisas.
Ontem mesmo, na Lapa de SP, meus amigos do teatro levaram um violão e a voz e estávamos uns cantando numa calçada dali, nos divertindo, isso é felicidade né? Dinheiro é bom e ajuda muuuuuuuuito, mas nada melhor do que estar com quem nos ama e com quem amamos para dividir momentos da vida, afinal vida só temos uma é ela feita de momento. Nosso maior bem não é o dinheiro, mas sim, o TEMPO.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Grécia - Teatro - Édipo Rei

       Tivemos nossa terceira aula sobre história do Teatro, tentamos passar superficialmente por tudo que se revela na história da Grécia antiga. O que é bem impossível, visto de são séculos de histórias contadas em média de 4 horas numa sala de aula com vinte alunos pela manhã (sono).
Eu, sendo um grande admirador da história como já sabem, tentei prestar a atenção e rever o que sabia, tirando proveito e aprendendo o que não sabia. Para nossa mente é válida a interação que temos nas aulas e o que aprendemos com a opinião dos outros sobre pontos, por vezes, obscuros dos fatos ocorridos no passado.
        Dentre várias divisões a história grega pode ser dividida em Pré-Homérica, Homérica, Arcaica, Clássico e Helenística. Sendo a Última uma mistura entre gregos e macedônios após a morte de Alexandre, o Grande. É de valia aprofundar-se um pouco mais no contexto de Aristóteles, Sófocles, Heródoto, Eurípedes, entre outra "celebridades" da época, Afinal é no meio de uma sociedade em funcionamento que ideias e ideais tomam corpo e desenvolvem-se. Como Toda Sociedade, os Gregos tiveram momentos de auge e de queda, culminando com o domínio romano, pouco antes do nascimento de Cristo. Vale lembrar que eles sempre quiseram mostrar seu poder, assim como ainda acontece hoje com algumas nações.
            Mas, mais do que resumidamente, não podemos negar que foi ali, naquela península europeia, que diversas manifestação políticas e artísticas (seja no campo arquitetônico, histórico, filosófico e etc) tiveram importâncias tão grandes que nos deixaram legados usado hoje e retomados em eras e escolas literárias conforme o passar do tempo.




Teatro Grego

O teatro na Grécia surgiu como ritos em honra de Dionísio, deus do vinho.
Nos primeiros tempos o elemento dominante era o canto e a dança do coro.
A tragédia é constituída por uma parte falada e por outra cantada. Para Aristóteles o herói trágico não deve ser inteiramente bom, nem completamente mau, para que ele inspire terror e piedade dos espectadores.
Téspis de Icária é conhecido como o primeiro ator, interpretando uma personagem (o Deus Dionísio). Foi ele quem venceu o 1º Festival Dionisíaco em 535 a.C..

O primeiro teatro grego tinha capacidade para 30 mil espectadores. Era em forma semicircular, o palco era erguido a 3m do chão e o acesso era feito por rampas laterais. O coro ficava em baixo entre o público e o palco e havia uma plataforma acima do palco, para os deuses.
Para o ator tornar-se mais visível usavam-se longas túnicas brilhantes, grandes máscaras e coturnos (plataformas altas e madeira como sapato). A voz era muito importante visto o tamanho e distâncias do teatro grego.


A comédia grega também surgiu de ritos a Dionísio, porém pode ser dividida em comédia antiga e nova. A primeira (458 a 404 a.C.) tem como maior representante Aristófanes que tratava de assuntos como a política, a religião, a moral pública, os conflitos sociais, a paz e a guerra; a segunda (340 a 260 a.C.) traz o autor Menandro, já se voltando a vida privada, para o amor, as intrigas sentimentais, os prazeres da vida e a intimidade dos cidadãos.





Édipo Rei

Passando por uma Sebo ainda ontem, comprei um exemplar da peça grega e hoje, na média de uma hora, com concentração e silêncio a li. Não é à toa que é considerada uma das melhores peças da história. Uma história bem desenvolvida mostra opiniões fortes na época que ciência e politeísmo tentavam andar juntos. Édipo foi predestinado a matar o pai e casar e ter filhos com a própria mãe. Sabendo disso sua mãe o entrega para a morte, mas um camponês o salva e sendo criado como filho de rei de Corínto, ao descobrir seu destino, foge. Mata o Pai, rei de Tebas, e casa-se com a mãe, tornando-se rei. Uma peste na cidade porém só poderia ser vencida, segundo o oráculo, quando o assassino do antigo rei, Laios (pai de Édipo), fosse descoberto e julgado. Édipo promete descobrir a verdade, e depois de ser acusado por um sábio, tenta descobrir a verdade, sua origem. Julga-se eternamente culpado por ter cumprido seu destino, preferindo ter morrido ainda quando bebê... Minha conclusão: Realmente ele se f*de*. Fiquei com dó de Édipo, coitado... Enfim, uma peça que vale a pena ler :)

terça-feira, 15 de março de 2011

Corpo e Interpretação

Andar corretamente não é fácil não. ''Tarso, MetaTarso e Falanges" Ecoavam na  minha mente enquanto andar com gravidade zero dentro de uma sala de estudo. As velocidade foi aumentando e quando vi, já não era dono de meus ombros, mas sim o ar. Depois de uma bronca voltei a rigidez e leveza originais e melhorei o andar. Isso custou-me os pés no final de semana.
Para a aula de interpretação após um pouco de lúdico com objetivos de concentração pudemos nos expressar com o corpo em uma pequena cena. Depois com a fala.
Falando de mim, usei do estereótipo, o que foi um erro tremendo, mas em compensação por vezes vivi a personagem, o que era o objetivo. Falando dos outros, houve aqueles com que ri, com que me emocionei e com aqueles que nada senti. Em resumo foi um dia que valeu a pena e ah... vou mudar de profissão e virar padre... Afinal, essa profissão me persegue. Até gosto, me lembra do "O Crime do Padre Amaro".

terça-feira, 8 de março de 2011

E como vão as aulas de teatro Jeff?

Cheguei na Sala lá por 20 e pouco de fevereiro. Graças A internet conhecia um ou outro já, mas rostos novos era inevitáveis. Fechei minha mente e não quis saber de nada para evitar julgamentos prévios das pessoas naquela roda. Nem todos ali o fizeram e já começaram a dar rótulos. Por mais que não quisessem.
Na segunda aula, estudamos a influência pré-histórica nos primordios do teatro e vimos que rituais fizeram parte dessa construção. Ali, pouco a pouco, elementos teatrais se mostraram presentes em meio a ritos e mitos. Heróis surgiram, Semi-Deuses enfim. E vimos como tanta coisa criada lá atrás, mais de 3 mil anos até influenciam nosso cotidiano hoje. Qual história que não tem um herói, ou inicio meio e fim? Aula bem interessante, tanto que minha colega desenhou muito e outra dormiu, mas de atenção não pdoemos reclamar, somos exemplares. Todos.
Na primeira aula de corpo [Isso mesmo aula de corpo] Aprendemos a relaxar, e juro que entrei em extase, é dificil alinhar corpo e alma em um relaxamento, mas é possível. Conhecemos nosso corpo por partes e o corpo do outro também, pegando, isso sim, massageando, e com todo respeito acima de tudo. Dançamos para nos mexer ver um pouco da gente na música, o que sabemos ou não fazer. Nossa segunda aula [três aulas depois] e inclusive a última que tive até o momento exploramos ainda mais nossos movimentos, nossas articulações. Depois exploramos nossos planos de atuação. Desde deitados no Chão até encontrarmos o céu. MEUUUU, a Bárbara me ensinou a plantar bananeira (estou em fase de apredizado ainda), lembrei até de um passo de Break Dance quando tentei aprender. A Tata veio com uma pergunta bem legal, somos mais fortes ou mais flexíveis. Em relação a meu corpo acho que sou bem mais forte do que flexível, mesmo que sem muita força.
A segunda aula de história, exploramos ainda mais essa coisa antiga, essa coisa de mito e ainda fizemos uma leitura dramática bem interessante, não minto que nem tudo me agradou, dou-me essa liberdade de critica pois eu fiquei encabulado em um certo momento, mas isso é normal.
Tive apenas uma aula de interpretação até o presente momento, mas foi bem intenso com exercícios variados e uma improvisação no final. Eu me senti horrível comigo mesmo, acho que exagerei, não entrei na personagem, fui mecânico e sai da aula lá em baixo, mas nada que não mude.
Enfim, Estou aprendendo aos poucos o que é ser ator. Não é só Oba Oba como muitos pensam, é muito mais transpiração do que talento, isso é FATO.

Inconsciência do Gostar

Ontem à noite, voltando para casa, ainda antes da meia-noite, fui bombardeado por pensamentos que não me deixaram ao menos piscar. Como eu sou injusto comigo mesmo por vezes. Por vezes cruel ou, de tanto me cobrar, acabo esqeucendo que tenho direito de curtir minha vida.
Estou cansado de incoerencia, tanto da minha parte (nem sempre), como por exemplo da minha irmã. Ela é demais, eu a amo. Já disse várias vezes que é como se ela fosse uma mãe para mim, mas cansei de bipolaridade da parte dela. Eu quero viver normalmente, cansei de julgamentos ou mesmo de perseguições; Minha vida está longe da perfeição, mas pare dentro de um metrô apra perceber quem é perfeito ali: ninguém.
Ai, e meu coração, essa é a pior parte. Ele não reage aos meus desejos. Lendo "A preparação do ator" estou percebendo como no inicio é complicado entender o que chamam de teoria teatral. Em um de seus capítulos ele deixa claro que criamos conscientemente as condições para que o sentimento surja incoscientemente do nosso interior. Não forçamos o sentimento vir. Eu nunca forcei meus sentimentos a vir, eles sempre se mostram por si só. Mas onde que está o gostar hein? Onde? Amor eu mesmo nem digo, esqueci o que é senti-lo pelo momento. Mas e o gostar?
A gente encontra alguém que vale a pena, que é o que muitos por aí afora sonham em conquistar e não sabemos mais dar valor.
Será que eu gosto mesmo é de sofrer? Não não. Meu amigo me perguntou se eu já me livrei do meu passado que falhou e eu respondi que sim, o problema é que as pessoas passam em nossa vida e deixam cicatrizes horríveis, por vezes maldições, tal como a besta do lobisomem, caso você sobreviva e tome uma cicatriz, você também será um. Nessa coisa de relacionamento não há tanta mudança quando você é inexperiente e novo. Você acaba se tornando um pouco daquilo com que sofreu.
Logne de mim querer banalizar o gostar, o ficar, o namorar, mas infelizmente não posso de maneira alguma forçar esse coração a bater forte, minha pele suar, minha voz gaguejar se eu vejo quem merecia que isso acontecesse.
Queria apenas me concentrar no meu trabalho e nos estudos, porque no final das contas eu fiquei feliz e muito bem nesse estado, o que esqueci é que quando estamos felizes conosco mesmo e não esperamos nada, pessoas começam a se aproximar do que chamamos coração...