sábado, 31 de maio de 2014

Maio, o mês do trabalho

Maio foi o mÊs do trabalho. Reflexões com menos frequência, porém aconteceram. É bom voltar a trabalhar e a gente começa a se descobrir mais um pouco e ver coisas que gosta de fazer.
Estou trabalhando em um hotel, não acho que será pelo resto da vida, mas eu preciso do emprego, do salário e do contato com essas pessoas que, de passagem, acabam uma ou outra marcando um pouco.
Vou sempre me recordar do livro que ganhei de presente de Melanie Fürst ou do olhar francês de Henry Authier, além da áurea graciosa e feliz de Bya Barros e por aí vai...
 Meus passeios se resumiram a café, incluindo o suplicy e a PAO, vi um pouco de série e acabei me dando férias do alemão por enquanto.
A melhor notícia é ir umas três vezes por semana para a academia e ter voltado, mesmo sendo na zona leste, para o kung fu. Agora é perseverar e ver o que acontece com o passar do tempo.
Estou me convencendo sobre a faculdade, mas tenho que de alguma maneira ingressar na mesma e contar com o futuro.
Visitar os amigos não tem igual, ver Flavio, Gu, Kati, Henri, Demir, Rafa e por aí vai não tem preço É inigualável. Até na parada gay dei uma passadinha rápida nesse ano e não vi nada de mais a não ser pessoas felizes.
Triste foi a morte de Maud, avó do Léo e minha amiga. Mas sua energia era tão boa que sua vida com certeza não foi em Vão.
Peguei meu passaporte, meu irmão me visitou e tivemos uma conversa bem legal. Fui ao médico e estou melhor de saúde, mas ainda me recuperando. Passei no Villa-lobos e na Victor Civita. Enfim, foi um mais um dos meses de transição, porém com bons resultados. Estou feliz nessa parte. Além de ter conhecido pessoas interessantes, porém como sou de Deus, não fiz nada de mais, meu coração tá preso lá atrás.

Filme
Show bar

Livros
A arte cavalheirisca do arqueiro zen
Alemão Passo a Passo

Séries
Kyle XY 2a e 3a temporadas (completo)

terça-feira, 27 de maio de 2014

Um único amor

Ele saía à noite e não voltava antes das duas
Ria e bebia à byron mesmo não sendo
Como os outros que acabaram morrendo
do mal do século entre doces amantes nuas.

Ele morria cada noite em um ou uma amante
Pois viera ser bohêmio em mundo doente
Onde pouco lhe importava quem, ciente,
Se apaixonasse tal como ele era, um errante.

Entretanto a água da fonte secou e não havia
quem o amasse mais como outrora devia
Não havia outros olhos como os quais também mergulhara.

Em verdade morrera no primeiro amor
Vivendo todos os outros dias em torpor
Mas não dava à minima, pois amou, pois amara.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Pensée

"Só quem verdadeiramente se isola é capaz de saber o que é isolamento" - Herrigel

sábado, 17 de maio de 2014

O Ninfo e o elfo

O primeiro dia teve a lua testemunha
Ouvindo sua súplica para viver a verdade
De um amor puro que só na realidade
Não é puro porque você não expunha
Sua alma que de ouro se cunha.
Tirou-me o sono e o mo deu de volta na manhã
escutando o suspirar do teclado, inoscência vã
de um cheiro não sentido, idealizando
aqueles que nem ainda estão amando
mas estão amando viver do amanhã

O toque do violão que mal diz promessa
É o mesmo toque que não vou levar em sonho
porque você me tirou o sono enquanto ponho
meus olhos nos seus, olhando sem ter pressa.
Quanto mais te conheço, mais você me interessa.
Enfim, acordei do meu despertar acordado
Pois foi sorte nessa madruagada ter te encontrado
E o que foi encontro foi uma primeira alvorada
De uma bonita história mal começada
De um ninfo da cidade e um elfo que não tem pecado.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Turbulência

O trabalho que outrora já foi considerado indigno, hoje dignifica o Homem. Venho trabalhando na recepção de uma hotel, pousada, em São Paulo, perto da região que mais gosto daqui.
São poucos os dias trabalhados e já é possível ver como encaro a experiência. O trabalho nao é complicado e por muitas vezes é bem divertido. Tenho gostado muito disso, o clima no trabalho no geral é bom e não tenho do que reclamar.
Uma vontade inexplicável de voltar a dar aulas porém surgiu, mas não imagino que aulas de idiomas, ao menos não por enquanto, mas estou com vontade sim de fazer algo do tipo.
Por causa disso, e da paciência que tenho que ter, as coisas estão caindo no comum, com um agravante pessoal que me faz querer que o tempo passe logo, a ansiedade se instala. Entretanto quero muito me dedicar o suficiente para conseguir chegar onde é preciso.
Trabalhar, estudar, cuidar do corpo e da alma e viver as folgas com programas que possam ser lembrados de alguma maneira. Economizar, e etc...
Eis tantas coisas a se fazer em pouco tempo. Nas quais eu não devo me apavorar, afinal, asserenar-se diante da turbulência cria um ambiente propício para o surgimento de soluções criativas e efetivas.
Maio tem realmente sido o mês do trabalho pra mim.