sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Um comentário - Um sentimento

Até onde você iria por amor? Até qual ponto aceitaria que seus pontos fracos fossem descobertos e quem você desafiaria se seu amor fosse ameaçado? Você teria coragem de mudar sua vida e seu passado por causa de alguém?
E caso seu passado não fosse dos melhores? Até onde você iria para mostrar que é seguro confiar em você? Como você daria segurança para alguém?
Já pensou que cada merda que você faz ou fez deixa o outro ao seu lado mais frágil? E se a tentação aparecesse? O que faria?

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Entregou-se tão intensamente e tão inteiramente que quando caiu nada sentiu. Não teve dor no momento, mas quando a mesma apareceu foi mais intensa que o amor que dera. Arrependeu-se de dar o seu melhor e seu pior para alguém que não se arriscaria. Cada dia acordava com uma lembrança na memória. Os dias, os meses e os anos passaram e ele envelhecia, vivia suas experiências, mas ainda assim sua história estava presa a quem nunca por ele batalhara. Ele iria pro céu e pro inferno pelo mesmo, mas a recíproca nunca fora a mesma. Ele aprendeu a conviver e distribuir sorrisos e carinhos amigáveis, e o amor ele o trancou na solitária e ali ele o esqueceu, até que um dia de vez, com ele, o amor morreu.

Novembro - O mês das pessoas

O mês de novembro, foi definitivamente o mês das pessoas na minha vida. Comecei com o Enem, onde acertei 108 perguntas. Culturalmente falando finalizei meus objetivos de 2012, indo duas vezes ao cinema ("As vantagens de ser invisível" e "Amanhecer - Parte 2"), completando 12 vezes no total.
Saí temporariamente da academia, peguei meu diploma do teatro, do básico em comércio exterior e do francês (DELF B2) nesse mês de novembro. Dei entrada no meu DRT que fica pronto em dezembro. Finalizei a quinta temporada de "Bones" e a primeira e segunda e até onde se publicou da terceira de "The Walking Dead".
Renovei meus exames no HASP como comissário de bordo (CMA - Antigo CCF). Visitei o Shopping JK pela primeira vez. Fui na balada Lions pela primeira vez. Almocei no Outback, Tomei cafés na Starbucks mais de uma vez nesse mês e comi pizza na Nonna Paola. Mas o que é principal nesse mês são os fatos a seguir:
Meu desligamento com o CNA. Vou sentir muito a falta, mas me falta crescer e ver horizontes onde será possível o cumprimento de novos objetivos. CNA, te amo e respeito. Obrigado por tudo mesmo.
No início disse que esse mês foi das pessoas. Dei-me prazer e soube ser filho da puta com umas pessoas, aprendi com outra que amor não se força e por ela alimento lindo carinho. Vi com três que amizade é admirável e quando verdadeira é pra sempre. Voltei e cutuquei no passado, e uma pessoa nele me fez ter esperança enquanto no presente conheci outra que me fez querer arriscar tudo e ficar por SP, mas o medo é maior ainda, ainda estou na fase do "Quem sabe?"
Enfim. Que eu guarde esse mês e principalmente esse último FDS dele pro resto da vida. Meu ano de 2012 acabou aqui, em Novembro.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Libriano

Se é pra o bem da nação eu fico em São Paulo, terra dos animais, selva de pedra e cidade da garoa. Deixo de sair dessa minha cidade natal para ao menos, mais dois anos de descobertas e batalhas.
É hora do mudar. Esse ano novo passarei de branco porém com uma camiseta verde. Pois o que eu tenho é esperança em dias melhores pra sempre.
Não posso deixar de pensar na esperança que é a última que morre, só não morre depois que o amor, mas ainda está ali até o final.
Voltei pra academia, vou tirar minha carteira de motorista, cuidar da saúde da minha pele, fazer uma faculdade, ficar lindo, bonito, inteligente, charmoso, e por aí vai. Sorte de quem conseguir encontrar as sete chaves do meu coração.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Plenitude


A vida é feita de momentos. Quem fala que perfeição não existe não sabe o que é sentir-se pleno. Acho que durante anos e anos de uma vida, há poucos momentos de plenitude. Algumas vidas nem mesmo os têm. Abrindo meu coração eu considero que já tive momentos assim, espero repeti-los sempre que possível. Pra cada momento, para cada pessoa, uma música. "A thousand years" foi um ótimo acaso que me aconteceu recentemente. Pequenos momentos eternizados na memória. São esses pequenos momentos que sempre definiram minha história.


terça-feira, 27 de novembro de 2012

Libere-me

Não prometa o que não pode dar
Nem protele seu pagamento
Não Diga que ama se não sabe amar
Não venha dar uma de ciumento

Por mais que possa, não impeça
Não apareça e venha aqui impedir
Deixe que de você eu me despeça
E em outro amor eu possa sorrir

Libere-me ou ponha-me em correntes
Decida seu futuro com o meu em mãos
Lembre-se de nossas noites carentes

Lembre-se de nós dois em união.
Mas saia do muro que está prestes a cair
Por mim batalhe ou deixe-me partir.



segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Ficar ou ir?

Amo! Amo sem pensar ou medir consequências
Amo viver dias aleatórios, sem formadas sentenças
Dias de amor, paixão, dias de alegria, ou tesão.
Amo viver, a cada dia morrer uma vida intensa.

Amo pois amar é o que ainda tenho e me resta
Amo enquanto sei que não vale amar quem não presta
Quem não amou que atire a última pedra no que não errou
E quem odeia que a taque nos demais que detesta

Sofro e amo por opção, intenso e sem frescura
A cada sentimento ponho título e digo o tema
Em dias não sãos, tiro os pingos dos is e coloco um trema

Ficar ou ir? Sorrio e fecho meus olhos em loucura
Daí no final o que acontece? Fico e vou sem problema
Vivendo minha insanidade no meu eterno dilema


Versinho

Saber que sentir é viver.
amar o amado momento.
Ser o eterno.
Ser o tradicional e o moderno.
Jogar problemas ao vento.
Beijar e sorrir eternizando,
Viver a paixão em música tocando
O importante é mergulhar e permitir-se viver.
Molhando os olhos na chuva e deixar o momento acontecer.

sábado, 24 de novembro de 2012

Parem de Brincar com meu coração

Comigo as coisas não são construídas
Elas devem repentinamente acontecer
São como a lua a subir e o céu a descer,
Se são forçadas, São todas arrependidas
Se são combinadas, nenhuma é vivida.
É no olhar que eu mergulho em busca
Da resposta que a verdade ofusca.
São nos beijos que morro em paixão
Desligando-me do mundo em comunhão
E longe de falsa flama que só chamusca.

Ama? Ama? Quem ama quer ficar perto
Quem ama move o mundo pra amar
Para trocar olhares e paixão queimar.
Quem ama nem sempre faz o certo
Mas está junto protegendo decerto.
Não queimem meu coração de papel.
Cansei e só quero viver longe do fel.
Parem de brincar com meu coração
Deixem-me em paz com minha oração
Que leva meus desejos todos ao céu


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

I knew it

I knew it, I've always known this. Love is only one. You're still the one. I'm still the one.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Vida

Palavras que não encontram perfeição,
Dores que não encontram o caminho,
Pássaros feridos que não têm ninho.
Sentimento que se distancia da afeição,
Palavras que não expressam a emoção.
Linhas que não definem os destinos,
Nem rimas que rimam como em hinos.
Músicas que não espelham a alma,
Nem toques que trazem de volta a calma,
Sons, letras, tocam apenas como sino.

Sinos que lembram as horas passadas,
Mas que não dizem da vivência
Insistem em lembrar da ausência
Mas não lembram das horas amadas
Nem das marcadas pra trás deixadas.
Sem muito pra fazer aqui estou.
Linhas tentando expor quem sou.
Sem ideia ou inspiração atribuída,
Sem noção que escrevo uma vida
E outra que em mim marcas deixou.




Sou um apaixonado

Estou com tanto medo. Com tanto medo. Medo. É como se eu quisesse que tudo fosse real enquanto não é. Tudo dá muito medo. A morte dá medo. O amor dá medo. Tudo dá medo. Tenho medo do amor e não saber amar.
Inspiration's gone e não sei o porquê. Ainda quero saber os motivos. Ainda quero. Quero. Hoje um dos meus melhores amigos me disse algo que vai ficar na minha cabeça por um tempo. Que eu não sou o tipo de cara que se dá chances, que eu sou um apaixonado, que comigo as coisas precisam acontecer.
Comigo as coisas precisam acontecer. Então que aconteçam, não vou mais mandar nos fatos. I'm sick of it. 

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Firework

Não sou de postar vídeos, mas esse abaixo apesar de já parecer clichê e eu ter "enjoado" um pouco é um vídeo que ainda me emociona, que me faz acreditar que eu tenho muito o que mostrar pro mundo ainda. Não curtia muito Katy Perry, mas com essas letras não tem como não se apaixonar. Quero muito alcançar algumas coisas na vida que hoje são ainda motivo pra reclamações  e sofrimento, mas eu hei de conseguir vencer essas batalhas... Ah se vou!

Inveja deles

Queria trabalhar, pegar toda minha grana e fugir além da fronteira com rumo a qualquer cidade na Argentina e começar uma vida lá, simples, em cidade pequena, sem ninguém. Sem família, sem amigos, sem amores. 20 anos, tão novo e tão intenso. Sábio foi Álvares de Azevedo ao cair do cavalo, escrever e ir-se logo. Inveja dele. E todos os byronistas que por aqui passaram.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Permita-se

Ai eu ainda me lembro, por que?
Sabendo que o tempo passou
Sabendo que você não me amou
E que tudo foi por causa de você
Que não pude continuar a crescer.
Tentei meu melhor, tentei fugir
E toda vez que me permiti ir
Você bloqueava todo o trajeto
Voltava a estar em meu projeto
E eu aqui com medo de seguir.

Não venha me culpar a distância
Sua atitude que me fez querer assim
E sim, Tudo apontava você em mim
E eu me escondendo nessa estância
Esperando-lhe aqui em insignificância.
Tome alguma atitude antes que eu me vá
Venha, não me deixe ir, venha me buscar
Eu daria tudo pra morrer em seus braços
Entre beijos e reavivar antigos laços
Não me deixe partir, Permita-se amar!



Precisava Tanto

Dias de tédio vividos na cama
Dias nublados tal qual alma
Lembrança do que ainda ama
Em dias de lágrimas e calma

Hoje eu precisava de você
Precisava das frases e risos
Precisava do seu beijo ter
Isso me traria mais sorrisos

O dia acorda e eu parado
A noite passa, eu solitário
Aqui sempre a lhe esperar

Sei, o coração foi amado
Num passado precário
No qual quero mergulhar



segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Banho de Chuva

Saí na rua, abri os braços e deixei
Molhar-me pela intensa chuva
Pensei em nada, estava na curva
Da rua e minha camisa molhei
Levantei a cabeça, pro céu olhei.
Minha cachorra em casa me olhava
E assistia minha loucura. Eu amava
E não deixei o momento escapar
Pensando que é tão bom amar
Ou lembrar dias em que se amava.

Ai a dor! Ai a dor! Ai a dor!
Grito por dentro hoje ainda
Mesmo sem dor, alma linda
Que a dor consumiu em horror
E a transformou em mais amor!
Pessoas certas em momentos errados
Tempos perdidos, semi-completados
Tempos que não voltam, contudo
Fazem de um amante sortudo
Em saber que será sempre amado.



Que o amor exista

Hoje é um dia que eu vou guardar pra sempre. Mesmo. É o dia que eu provei pra mim mesmo que amor existe. Que eu existo. Que eu sei que tudo acontece do jeito que tem que acontecer. Que pessoas certas se encontram em momentos errados. Que o amor existe e ele  não morre. Que nós aceitamos o amor que achamos que merecemos.

sábado, 10 de novembro de 2012

Ele

Ele tinha 20 anos, já era formado e pós-graduado, trabalhava num cargo médio na empresa e folga finais de semana e feriado, possuía apartamento próprio quitado e mobiliado na Barra da Tijuca e o carro do ano 0Km na garagem, tinha morado três anos fora, falava seis idiomas e era ótimo com artes, lindo e educado sabia lidar com as palavras. Ele não existia. Literalmente, ele não existia.

Antes que a distância fale mais alto

Querer amar me faz te querer meu
Egoísmo vivo cada dia que estou
Mas distancia não muda quem sou
Muda o fato que não sou só teu
Mas errei, menino bobo te perdeu.
Talvez tenhamos ido rápido demais
Deixando algumas chances pra trás
Mas ainda sigo em profundo estado
De homem que se sente apaixonado
Esperando por teus contatos reais

Voltar ao inicio eu bem desejaria
Sabendo que vale o toque selado
E o selo lembra o selinho roubado
Onde o olhar foi cansado no dia
E na noite fizemos sonho, alegria.
Não é certo nem devemos nos culpar
Se barreiras impedem nosso caminhar
Ainda não estamos juntos, pele rente
Ainda acabo com a distancia que crente
Venha rápida e decida conosco acabar.


Valor

Não me escrevas poemas de amor
Não pra mim que não soube
Dar o valor que a ti coube
Então não se importe com minha dor
Não me escrevas poemas de amor.
Por tua dor eu não em importei
Tirei de ti tudo que eu te dei
O pouco sentimento que mereço
Eu mesmo desvalorizei o preço
Apontando pontos onde errei.

Não me escrevas poemas de amor
Mas eu não lhes escreverei também
Morrendo cada dia nos braços de alguém
Não escrevi nenhum sobre meu horror
Não escrevi um sequer pra outro fervor.
Ainda vivo de uma maneira teimosa
Tua aventura, distante, porém amorosa
Mesmo assim de ti não vou desistir
Enquanto alguma flama aqui existir
Tentarei fazer de tenro poema, longa prosa.


Atos

Quando você consegue tirar de mim o poder de traduzir em palavras a mensagem que eu quero lhe transmitir, é aí que eu tenho certeza que tolo eu fui. Começamos ambos errados, mas o qual a diferença entre o errado e o certo? Eles existem?
Você ainda vai ver que eu lhe quero bem. Não quero lhe dar mais palavras, dar-lhe-ei atos, é a única coisa que sei que pode lhe deixar com um sorriso apaixonado no rosto.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Sorriso

Sonhei com teu cheiro impregnado
Meu nariz tocando teu pescoço
Em um abraço sem algum esforço
Sem palavras te segurei calado
No silêncio eu me senti amado.
Da tua paixão não proponho fé
Proponho levar-me pela maré
Pois a perfeição não existe, fato
Palavras de puro ar falo num ato
E tu vês como meu discurso é.

Do teu sorriso eu fiz diamante
Sorriso misterioso guardado
Para dares quando sentires amado
Promessa que fiz de agora em diante,
Ser pra ti amigo, amor e amante.
Com sorriso de bom dia acordei
Pensando em estranho que sei
Que me faz acreditar em amor crido
E arriscar novamente num amor contido
Que num passado eu já arrisquei



quarta-feira, 7 de novembro de 2012

En Rêvant Je Le Trouve

Et j'ai rêvé avec lui une fois plus. On bavardait au pas que son père (en realité mort) est venu et essaye de me tuer avec une lance acérée ou même des armes. Après ça je peux le tuer d'une manière que je ne me souviens pas.
Il me regarde avec son regard qui enchante et nus, on se couche à son lit, qui est tout près de la lit qui son petit ami est malade, presque mort et étant soigné par un ami qui ne me veut pas bien. Il me dit qu'il y a trois mois qu'il donne une chose et que maintenant il veux me donner ça. Je vois ses yeux et ils me disent que je suis aimé comme avant et rien ne va arriver. Je suis heureux en ce moment, comme jamais avant. Alors le mobile sonne et c'est l'heure de vivre la realité, ou je le tue par des pièces à chaque jour de ma vie.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Não tem como não se apaixonar

Não tem como não se apaixonar
Se mesmo no silêncio eu fico
E nele eu mesmo me indico
Como o único a te completar
Enchendo-te a te atormentar.
Mentiras minhas isso dizer
Sabe que bem posso te fazer
Só deixar-me entrar na alma
Indo sem pressa, muita calma
Para que um dia possa te ter.

Apaixonar-se é fato garantido
Olhe só você aí do outro lado
Deixando-me louco, bem amado!
Saiba que com seu silêncio contido
Já me fez no coração retido.
Mas não! Há muito pra conquistar
Meu coração a sete chaves está
E ainda temos que nos sentir
Para que nobre sentimento possa existir
E enfim todas as noites passar


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Estudo

Me fizeram acreditar que o estudo vem em primeiro lugar. Que o mais importante é ser o mais inteligente e ter as maiores notas. Me fizeram acreditar que ser o melhor, ser o superior, isso que era o importante. Me fizeram acreditar que isso me faria rico, me faria ter dinheiro, poder. Me fizeram acreditar que o estudo é belo e ele é o único meio de alcançar a felicidade plena. Mas estavam errados. E como!
Não é do estudo que eu pago minhas contas, por mais que o tenha utilizado até certo ponto. De onde é importante eu saber a raiz quadrada de 169? Quando vou ter que falar sobre a independência de Papua Nova Guiné?
Me fizeram esquecer que mais importante que o estudo é a prática e a disponibilidade que eu teria que ter para ceder serviço à alguém ou trabalhar por mim mesmo. Que mais importante que o estudo é capacidade de olhar dentro dos olhos do outro e compreender suas necessidades e a partir daí correr atrás de soluções. Esquecem de me falar quão importante é saber lidar com os problemas  que uma nota no papel não vai resolver. Estudo é claro, é muito importante, mas não mais importante que vivência e tomada de decisões. Ele embasa, mas não não é ele que dá o acabamento. Ainda bem que já começo a escrever frases com pronomes que não se podem usar, sinal que o estudo valeu, mas a vivência começa a aparecer um pouco mais...

Romance

O romance a gnt enxerga em pequenos atos Seja numa sms de bom dia, seja num olhar de relance que transparece um sentimento que não se exibe, num pensar do acaso onde só lembrar do sorriso do outro as coisas parecem tomar seu eixo. Romance pode estar num presente, num bilhete, num ato de loucura, num beijo, num abraço, ou se impossível, num cheiro que ficou nas narinas depois de um simples aproximar. Isso é ser romantico, dar imenso valor a cada ato que engradeça qualquer sentimento bom, isso é romance, o resto é... o resto eu ainda estou descobrindo o que é

sábado, 3 de novembro de 2012

Esperando Dezembro Chegar

Ai! Que diabos eu fui fazer?
Se caindo em leve tentação
Matei-me em você em vão.
Ai! Que diabos eu fui fazer?
Mas não! Não vou lhe perder.
Faço escolhas em minha memória
Recontando-lhe nossa história
E esquecendo uma noite de vinho
Que fica longe tão quão Minho
Mesmo sendo contraditória.

Meu dever a partir de hoje é zelar
Por dias melhores cortando distância
Entre cidade praiana e interiorana estância.
Aqui fico esperando Dezembro chegar
Para que outros lapsos não possa causar.
Falo que ontem foi uma noite qualquer
Seguirei com prazer o que a gente requer
Para ainda num futuro próximo sermos
Um só e conquistando, tudo termos
Sem nenhuma má lembrança sequer.


Ai

Fingido, ator
Verdadeiro
Sedutor

Ai o amor
A paixão
Ai

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Você não me deu nada

Você não me deu nada!
Tudo o que desejava
Você sempre expirava.
Vinte e um dias pra cada,
Viva seu conto de fada.
Não, nada você me deu
Meus olhos você os leu
E enquanto comigo ria
Os outros lábios queria
E ainda me queria seu.

Hoje vivo do desprezo,
Sem lembrar do rosto,
Nem lembro bem o gosto.
Se importa se sou coeso?
Você que é aqui indefeso.
Você me deixou forte!
Essa foi a minha Sorte.
Você nada pôde me dar,
Tenha o que não vai negar:
Dê adeus e beije a morte.


Doce Vingar

Um Grito de quem muda permanecera
Ecoou entre as paredes da igreja antiga.
O vento calmo soprou da boca da amiga
E fez gritar mais, quebrando anjos de cera
Grito em canto afinado ao canto da videira.
O olhar lânguido de moça que tudo sofreu
Foi puro, encantava mais que lira de Orfeu
Sua voz preencheu os vazios desse espaço
Sempre que pra frente dava mais um passo,
Quem um dia fora quieta a todos comoveu.

Provou-se ali que menina tímida podia ser
A grande dama de respeito ou mulher profana,
Podia ser Vadia, Ter compaixão ou ser tirana
Provou que a todos ainda podia surpreender
Isso foi culpa de quem um dia a fez sofrer.
Pessoas mudam antes de um olho piscar
Podem e vão até o fim do mundo te buscar
Não necessariamente pelo amor ou paixão.
Talvez pra lá vão mesmo que seja em vão
Pra que do breve passado possam se vingar.

Babel

Para não se fazer compreender
O menino correu só, fugiu e voou
Escondeu o coração que o ameaçou,
Saiu pela cidade, estrelas a tecer
Até a lua fez seu caminho acender.
Parava em cada sucinta esquina
Tentando encontrar alguma menina
Que o pudesse levar ao alto céu
O que viu foi uma torre de babel
Engolida por velhas aves de rapina.

A delicadeza de seus olhos se esvaiu
Desvaneceu o sorriso puro inocente
Evaporaram-se tramas de adolescente.
Percebeu num lance que um dia previu
O dia em que a sua própria vida o traiu.
Se a vida com ele havia sido consoante
Viu que não existia amor sem amante
E se sofresse algo a mais, pouco importaria
Importa é que o guri que foi puro um dia
Viveu do futuro do passado e do instante.




quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Amparo

Se da luz da lua não pude ver
Não significou que não te quis
E cada segundo foi por um tris
Que não fugi por louco não ser
E ainda pouco te reconhecer.
Fugi e falei à distância sobre nós
Ela me lembrou de todos os prós
Que os contras ainda não conseguem
Ver e ainda insistem e perseguem
Ao passo que giram os ponteiros sós.

Reconheço tua voz limpa e serena
Que acalma sendo total singela
E doce acaricia, para e congela,
Penetrando a orelha sendo amena
E com pausas suaves toma a cena.
Se na dificuldade eu te encontrei
Unido a ti, forte eu ainda serei,
Se a distância ainda nos separa
Temos nossa paixão que ampara
E só tu sabes quanto me apaixonei.