terça-feira, 31 de agosto de 2010

Uma história de Paulistano

Era dia e Teodoro estava no trabalho na fashion e cara Avenida Ibirapuera em São Paulo, trabalhava no setor de comunição interna e Endomarketing de uma multionacional alemã instalada no Brasil há quase cinco décadas. Tinha dias corridos, já que era um dos responsáveis pelos temas das pautas na revista interna e ainda tinha que ter certeza que todos receberam os comunicados internos (que eram muitos), sem contar os eventos onde tinha que ser o "cabeça" tanto os de diretoria realizados em hotéis de luxo, como os eventos para funcionários, que eram mais simples em nível e mais complexos em gastos e planejamento.
Tinha apenas 28 anos, porém era formado em Publicidade e terminara Relações Públicas, sem contar o MBA em comunicação institucional. Morou um ano na Alemanha, onde aprendera a língua saxã, mas dominava muito bem o inglês, o espanhol e o francês, além de sua língua materna, o português.
Era noivo havia um ano e os gastos com casamento, carro e casa, além dos móveis e viagem de lua de mel, enchiam-lhe a cabeça. Estava mal, dormindo pouco e trabalhando muito. O salário era bom, disso ele não reclamava, sempre tirando seus 7 mil por mês.
Balada, quase nunca ia, e se ia não costumava dançar, não tinha tempo para isso. Entedia muito de história e geografia e não deixava de saber de matemática. Tinha que dar atenção aos amigos que eram todos de bolhas diferentes, aqueles da faculdade, aqueles do Ensino Médio (três apenas com quem mantivera contato),  um ou outro da igreja (a qual não frequentava há anos), e ainda aqueles que conhecera na internet quando adolescente e mantivera contato. É, caro leitor, a vida de Teodoro não foi tão fácil, não mesmo, e não estava sendo, sempre sob pressão, mas ele cria que as coisas mudariam. Já mudaram na realidade. Nunca pensou que ia ser fác...

A maça caiu da macieira e acordou Teodoro, lá estava ele dormindo embaixo daquela árvore, o violão estava ao lado junto com o livro de inglês. Acordou meio zonzo e viu que o sonho não valia a pena, para que viver para o dinheiro, estava muito melhor daquele jeito ali, 17 anos, estudando teatro na federal da pequena cidade, tocando violão embaixo de uma árvore com os amigos de vez em quando, e aprendendo sobre cultura brasileira e inglesa como gostava. Para que exagerar em tudo? Para que duas faculdades, MBA, experiência fora, idiomas e altos cargos com responsabilidades imensas que faziam-lhe perder a vida? Não, não, Teodoro sabia a essência da vida, e sabia que ela seria curta demais para arrependimentos futuros. Ele sabia, será que eu sei? Será que você sabe?

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Me odeie, mas...

Me odeie, mas seja honesto comigo. Ponto.

Por esses dias descobri o que mais acho insuportável em uma pessoa. Não é vê-la olhar para mim com desdenho, com humilhação em seus olhos ou ironia em suas palavras, é claro que tudo isso chateia, mas no geral não é isso. Não ligo que gostem de mim ou não contanto que sejam honestos comigo, contanto que sejam íntegros, contanto que conservem uma moral perante minha pessoa.
Pensem comigo, sigam essa linha. Honestidade é um comportamento, e sério assim podemos dizer, já que condiz com todos os campos do conehcimento humano ou divino. A divindade é honesto, pelo menos há de ser. O mundo não é desonesto, mas as pessoas que o compõe. Se as pessoas de uma comunidade pequena (refiro-me a de grupos a cidades) forem honestas entre si, paz existirá além é calro de desenvolvimento, agora caso não forem, pregresso será exclusividade de alguns.
No lado pessoal imagine seu relacionamento com outras pessoas. Caso você seja um idiota sem moral, suas mentiras não te afetarão, mas você conseguiria colocar a cabeça no travesseiro lembrando que você já roubou alguém, mentiu, ou mais generalizando foi desonesto com alguém? Pense nisso e vi o quanta desonestidade já rolou contra pessoas ao meu redor e porque eu pensei, passei mal e vi que desonestidade é fod*.
Talvez, pior ainda seja aquela desonestidade contra si próprio. Sobre mim, Jeff Venturi (J.R.C), digo que já fui desonesto comigo mesmo e ando sendo algumas vezes e apesar d esofrer um pouquinho com isso não é algo que me mata, mas quando vejo injustiça com os outros eu fico mal. Se sou desonesto com outros? Não posso julgar a mim mesmo, mas diria que não, acho que isso só me prejudicaria. E você, é honesto?

sábado, 28 de agosto de 2010

Possibilidades

Estou assustado com esse mundo, estou assustado comigo. Informações chegam rapidamente e confundem minha mente. Erro e nem sei se é erro. Sou fraco e não consigo ter uma vida de pobre que pobe não quer ser e acorda as 5h e dorme só 0h pois estuda e trabalha o dia todo. Vou perder sorrisos, amigos, vida e saúde assim. Rico? se eu fosse amaria ser, não sou, mas não faço questão de ser, apenas ter o que me é suficiente e um pouquinho mais, isso mata? Só quero viver feliz e em paz? Possível ou não?

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

L'amour, ça ne vaut rien! > O amor não vale nada

Calma, não estou querendo dizer nada com essa frase. É apenas uma das partes da música "Amour" da Carla Bruni. De fato, todo mundo quer dizer isso tem hora. Eu tive meus momentos e não vou mentir que foram meio chatos para mim, mas essa coisa de gostar de alguém é simples. É a lei do "quando um não quer dois não brigam", em suma, ou você gosta de alguém e é correspondido ou é rejeitado. Você gsota e fica ou não necessariamente nessa ordem e as coisas vão acontecendo.
Li num blog de um amigo em comum com outros amigos um post curto, mas bem jeitoso que tudo tem seu lado bom. (Blog de CaioScheleger). Não me recordo se já postei aqui a lei de Pollyanna, livro de Eleanor H. Porter publicado em 1913, a história de uma menina em cadeira de rodas que apenas enxergava o lado bom das coisas, por mais que fossem ruins.
O amor ou paixão ou qualquer coisa que você considere como tal tinha que ser obrigado a funcionar da mesma maneira. Mas o ser humano é tão passioanl que mata e morre por amor, vive e vegeta por ele.
Sinceramente, vou ver como Pollyanna viu as situações a ela colocadas. No meu caso e acho que no de muita gente, é bom pensar que se as coisas não deram certo é porque se dessem tal paixão/amor só poderia atrapalhar nossas vidas, se não deu certo é porque não somos bons suficiente um para o outro, justo como dois pedaçoes do quebra-cabeça que não tem encaixe ou um pé maior que o número do calçado. O lado ruim? Sonhos e pesadelos e pensamentos que ficam, mas também que vão. Afinal de contas, uma coisa todos sabem, na maioria dos casos o tempo é o único capaz de solucionar problemas.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Por que falar outros idiomas?

Estou quase optando para aprender italiano, mas estudou um pouco receoso e por isso decidi escrever aqui o porquê quero e é necessário aprender vários idiomas. Primeiro porque sou brasileiro! (rsrsrs) em todos os bons sentidos, o brasileiro é o povo mais hospitaleiro do mundo e está sempre tentando ajudar os estrangeiros a se comunicarem. nad amelhor então do que saber se comunicar no mesmo idioma que seu hóspede. Segundo que infelizmente o português não é um idioma visado no mundo.
Outros motivos nos levam a querer aprender idiomas. Inglês é primordial, e dos melhores possíveis, às vezes pode não ser requisito para entrar em um empresa, mas é para crescer lá dentro. Na hotelaria que é a área que estou trabalhando é o mínimo que temos que ter. O Espanhol é bem aceito, visto que somos a América Latina e 90% dos países aqui falam espanhol. Pode ser um idioma compreensível, mesmo assim o português não o substitui.
O francês, depois do inglês, é o idioma mais ensinado ao redor do mundo, a França é uma grande potencia mundial, além de referencia em diversos campos do conhecimento. Tradicional em seu estilo é um país que não questiona o uso do inglês em seu território, mas também não deixa de olhar feio para quem não sabe seu idioma. culpa de Napoleão, rsrsrs.
Alemão, a língua de Hittler, é um idioma considerado por muitos, feio ou difícil, mas sabendo ser sério e responsável no seu trabalho, oportunidades em empresas alemãs não vão faltar quando se fala o idioma.
Italiano entre as G-6 dos idiomas é a mais inibida, mas uma língua cativante, atraente, mesmo que por vezes pouco útil quando aprendida por ser aprendida, mas se a tem os horizontes aumentam, disso não a há dúvida.
Chinês é o idioma do futuro, mas sinceramente me irrita um pouco quando a escuto, prefiro essa coisa Latina e Saxônica.
Por que eu falo? O inglês porque é essencial, mas também é o único que posso usar se um dia for para a Turquia ou para a Grécia. É comunicável. Francês porque amo a cultura francesa e ele me abre portas. Espanhol ainda não falo quase nada, mas estou para aprender, mesmo que isso demore uns 2 anos. Digo o mesmo para o Alemão. Chinês não aprenderei, e italiano, vou dar um jeito e aprender

terça-feira, 17 de agosto de 2010

O novo adulto

Estudar e investir enquanto novo. Isso é o que todos falam. Bom, estão certos. Mas é difícil entender isso quando novos somos. Cursos profissionalizantes, Faculdade, MBA, especialização, quem sabe experiência no exterior, conhecimento em informática, Excel avançado por favor, inglês já não é suficiente, há que saber mais do que isso, experiência de trabalho comprovada em carteira e além de tudo isso há que ser pró-ativo, boa fluência escrita e oral além de uma ótima relação inter-pessoal e atendimento ao cliente em excelência. Ufa, sobrevivemos a primeira etapa do que é ser um novo adulto. Esse da segunda década do século XXI. Para se alcançar isso levam-se no mínimo uns 6 anos ou mais após o término do Ensino Médio.
Após essa etapa vem a Etapa do trabalho sem cessar, é aquela que não é necessário ficar estudando e trabalhando ao mesmo tempo, porque você já é o competente perante seu contratante e tem capacidade de gerar recursos para sua respectiva empresa. Legal, mas aí vem a responsabilidade, A de trabalhar direto e sem parar. Seus recursos também aumentam se for sábio o suficiente para saber economizar, vai conseguir estabilizar a vida mais facilmente, mas sua responsabilidade aumenta e você ganha postos invejáveis e não pode parecer o cara legal que gostaria de ser, pois está a procura de gerar recursos. Ok, isso pode até mudar um pouco, mas mesmo assim suas responsabilidades são as maiores.
Daí paralelamente a essa vida profissional você oficializa seu namoro, noivado e vai casar. Comprou o apartamento ou casa e mandou dar um up nele, comprou os móveis e mandou uma decoradora ou decorador de inteirores dar um up também em sua residência. O carro você já tem. Está certo que você se apertou um pouco agora, mas já está estável vamos assim dizer.
Casou numa bela festa em um hotel ou sítio da região, fez uma lua de mel (Ah essa pode variar de Grécia ou França, Fernado de Noronha ou Buenos Aires até Rio de Janeiro ou Rio Grande do Sul). voltou.
Nasceu seu primeiro bebê. Se você é homem ainda está nas alturas, pois imagine uma mulher nesses mesmos sapatos? Considerando sua posição de pai responsável monta uma poupança para seus 1 ou 2 filhos (que é o considerável para o mundo caro de hoje). Uma vez na vida viaja, passeia quando dá, os filhos crescem e te enchem o saco, saem de casa e trilham esse mesmo caminho de um jeito diferente.
Todos sempre tentaram ao menos ter essa vidinha, mas é uma vidinha até rentável. O difícil é aceitar que isso é e será dessa maneira ao menos que ganhe a loteria ou morra antes do tempo.
Ser um adulto a partir de agora não é fácil, exige esforço, mas também não é impossível. Tornar-se um classe média para a próxima década também não é tão complicado, mas exige esforço.
Vai topar o desafio ou vai ficar pensando na vida como eu pareço estar? (rsrsrsrs).

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

1 mês trabalhando

Estou escrevendo do trabalho. Impressionante, não? Sim, um pouco, mas certamente tive meus motivos apra vir aqui. Estou amando trabalhar em um hotel. Mesmo assim a cabeça de um jovem de 17 anos é pequena demais para entender coisas que são necessárias entender, como por exemplo: Como entender que uns tem tanto e com minha idade já têm casa e carro próprio e só tem que se preocupar em terminar a faculdade paga pelos pais e trabalhar para pagar despesas muitas vezes desnecessárias?Pergunta meio revoltada, concordam?
Eu sou do tipo que tem que trabalhar uma vida toda para conseguir todos esses objetivos e suar frio para que eles dêem certo. É certo que a primeira opção é sonho de todos os jovens e a segunda a realidade da maioria. Não reclamo de trabalhar não. Está sendo uma maravilha, experiência única. Um hotel em desenvolvimento, experienciando um relacionamento com o cliente e crescendo em mente.
É certo que ainda dá aquele aperto no coração quando olho para trás e vejo que não sou mais criança, mas dá sede de trabalhar e correr atrás dos objetivos. Infelizmente 95% envolvem dinheiro, o que nos torna um pouco ambiciosos.
Ainda me perco pensando em inúmeras possibilidades de trabalho que tenho pelo caminho, num futuro próximo, mas isso não impede de me dedicar onde estou. Vale a pena sabe, cada minuto, e o tempo voa.
Tudo bem que se perde um pouco do que nós jovens chamamos de "vida social", mas nada que diminua o amor que tenho pela minha família, meus amigos, pela música, pelo teatro, pelo violão, pelo inglês e pelo francês. Acho tempo para tudo.
Tenho que analisar o que vai ser mais importante para mim nesse jornada que possuo pela frente e correr atrás de recursos para sanar as necessidades materiais de um homem, né? Casa, carro, amor... Enfim, volto a comentar mais sobre essa vida depois, incluindo minha volta aos estudos de inglês na Cultura Inglesa.
Boa Leitura do blog :)