quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Dezembro do amor

Ai, esse mês. Fechou muito o ano. Coloquei dezembro do amor no nome e há tempos não usaria essa nomenclatura, mas acho válida pro momento. Mesmo.
Tanto porque me senti melhor amado e amando mais minha família, meus amigos e amores. Quando digo amores quero dizer que vivi momentos com quem eu tanto sonhei. E sabe, parece que aquela tarde na Pinacoteca foi o final. Afinal, filhos da puta são filhos da puta. E não falo isso com raiva. Apenas indiferente. Ou tentando ser indiferente.
Passar alguns momentos com quem poderia substituir o vazio e ver que se existisse uma escola de putas, eles seria o dono... E viver de sonhos de amor substitutivo à distância? Acho que não rola.
Foi um mês de amor porque eu aprendi a me amar mais. Dar-me oportunidades, ver que é possível seguir o caminho de uma maneira árdua, mas que vale a pena.
Foi amor porque eu tive bons momentos com minha mãe andando na Paulista, jantando, ou indo ao cinema com minha irmã. Foi amor porque eu senti saudades dos meus amigos. E com eles saímos, fomos a Bubu, ao Anexo B, festa da empresa, a bares, a chá de bebê. Enfim. Dezembro foi amor e que seja amor daqui a pouco em Copacabana. 
O dia de natal teve almoço em família e foi bom ter momentos assim e ver quem e quem não importa. O que mais importa é o caminho, ah, é o caminho, e que hoje, amanhã e sempre seja um dia de amor!

Cinema
Ouija
Hoje eu quero voltar sozinho
O ciumes
Exodo

Livros
Completei os 56 contos de Sherlock Holmes

Viagem
Rio - 31/12/14 - 01/01/15

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Colocando Metas

Não sei o que aconteceu nesses dias que eu percebi que metas e o meu jeito metódico de ser, podem, por vezes, me fazer mal ao invés de bem. Eu escrevo todo final de mês com um resumo do que eu fiz ou deixei de fazer. Ao final do ano, há um resumo geral de minhas impressões. Haha é bem capaz que seja um bom exemplar pro museu da pessoa no futuro, mas não sei por quanto tempo esses escritos e esse hábito vai perdurar. Já são quatro anos fazendo isso. O fato é que eu vou separar essa véspera de natal pra organizar minhas vontades pra 2015 e ver o que eu consegui alcançar em 2014. Mas vou pensar em pensar menos, assim será menos sofrimento, certo?

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Te deixei

Que amor estranho de se dizer
Que sentimento torpe, sem nem
nada fazer, não sou ninguém
Te escuto, escuto mais o prazer.

Que dias vãos em vãos que se vão
Falta-me o ar de dias quentes
Entre nós, risos em vertentes
Pois é, falta-me o ar do verão

O significado que aos beijos dei
Me humilham em lágrima secas
nos toques alheios que não encontrei.

E mal cheguei, te olhei, logo parti
Lendo Neruda e algo de Sêneca
Parei de sentir, te esqueci, te deixei e morri.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Retraso

Eu queria escrever algum poema, sabia? Ia ser mais fácil. Eu não estou encontrando palavras, porque eu consigo escrever quando estou muito feliz alguns poemas razos e de pouca profundidade. Quando estou triste escrevo para arrebentar. De minhas mãos saem coisas incríveis... Agora quando a água está morna, quando a rotina impregna, quando seu olhar me olha com indiferença, ou nem me olha, eu não consigo escrever linhas que mostram a sucessão dos fatos e o que eu sinto, e me sentiria um falso ao fazê-lo.
Talvez eu ame intensamente, mas essa tensão já passou e eu nem gosto mais de você. É aquela coisa do  "eu amo, mas não gosto mais". Minha intensidade sufocou você e você que poderia ter me sufocado tanto quanto e se entragado pelo menos por um dia... Ai eu não sei o quanto e quando e se, e como você se entregou, se ao menos eu tivesse uma certeza... É, pra você eu sou mais um rostinho bonito e quem me tratou bem não me atraiu tanto quanto você o fez.
Aceitar que eu perdi talvez vai doer menos, mas eu vou lembrar da minha juventude um dia e reclamar o quanto poderíamos ter sido felizes e só você não viu, ou viu tão bem meu egoísmo que no fundo foi a única pessoa que me protegeu.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Silêncio

Aprender a ficar em silêncio, observar e fazer comentários sem soltar palavras é meu maior desafio pessoal.
E imagino que seja também o maior desafio de 2015. Minha lista de objetivos está praticamente pronta.
Assim como minha organização da vida financeira. E ah... quero escrever tanto mais nesse blog, porém me faltam forças. Mesmo. :/

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

O último beijo

Os dois entraram naquela varanda depois de tantos meses sem se ver e depois de tantos anos sem ter um momento assim, a sós. Tinham passado por uns minutos na fila da Pinacoteca do Estado já que o ingresso no dia não era pago e parecia que São Paulo tinha combinado de ir ver Ron Mueck. A fila da volta no museu que dava pra ver da varanda que ficava aos fundos da pinacoteca.
O engraçado porém, era que o pessoal parecia só visitar o primeiro andar, e esqueciam de prestigiar a exposição permanente do segundo andar. Era ali que os dois jovens estavam.
Um vestido um pouco mais descolado e outro bem vestido, sendo que o segundo parecia tomar as rédeas do que acontecia e até da conversa e o outro parecia permitir ou não os acontecimentos.
Em um ambiente como aquele seria complicado qualquer tipo de aproximação, o fato é que o coração do Venturi batia forte, poxa, batia forte e os pés indicados para o outro jovem, não mentia o interesse sincero de quem já tinha sofrido um pouco. Entretanto o passado naquele momento pouco importava e do nada o nosso aventureiro, com o coração na mão, virou e disse "Deixa eu fazer uma coisa" e aproximou-se repentinamente, envolver a cabeça do outro em suas mãos e aproximando as bocas. Por um segundo, Venturi jurava que o outro iria esquivar, mas na realidade o beijo aconteceu.
Foi um beijo doce, um beijo perfeito, digno que cena de filme e páginas de delírio em um livro.
Venturi se entregou e do nada parou de se entregar. É como se o diretor da cena pedisse para parar por mais que o beijo continuasse. De alguma maneira a energia pareceu ser interrompida e foi aí que o beijo que parecia recíproco, tornou-se oco do outro lado. E pareceu, por aquele instante, que os quatro anos de história só valeram pro Venturi, e que a ideia fixa de um louco apaixonado, fixou-se tanto na cabeça do outro que só restou a atração e o tesão básico de alguém que nunca teve fogo nem pra um olhar sincero.
Venturi viu-se liberto, porém como escravo dono de si, doou-se mais sem desistir de ter o que ele nunca conseguiu encontrar em quem de certa forma, um tanto quanto platônica, amava, o coração.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Convicção.

Tome seu tempo novente, Foi paciência até então. Eu fui paciência. O que alguns dias, o que alguns beijos, algumas fodas, alguns momentos tristes e felizes farão de diferença? Nada.
Nada fez diferença e então vai, não te prendo, não te falo mais "eu te amo" tão cedo. Toma seu tempo. Vai respirar, porque o beijo já demos, aquele final ou aquele inicio. Problema meu se eu eternizei cada segundo. Tome seu momento. Porque o meu já passou e se a questão agora é esperar sua convicção, que eu espere. Só não demore muito, pode haver por aí muitos outros mais convictos que você. Mas, que nem eu disse... Tome seu tempo

domingo, 30 de novembro de 2014

Novembro da esperança

Como sempre eu penso que novembro ainda é mês muito bom. E como se mostrou bom. Melhor será Dezembro espero eu, pelo menos nos planos que eu aqui tenho.
Além de diversos passeios, altos e baixos, experiências, amor e sexo, novembro me mostrou que eu tenho capacidade de seguir. Digo isso pois quase saí do meu trabalho, mudando de produto, e vejo que hoje consigo trabalhar melhor, ser digno de méritos e aguentar um pouco mais as pontas por lá. Nem tudo são rosas, mas em qualquer lugar é assim.
Estou investindo um pouco melhor no italiano nesse mês, além de continuar com o projeto de ler toda a coleção de Sherlock Holmes! Com o Flávio, meu irmão não sanguíneo, conheci mais de SP, fosse em cemitérios, no beco do Batman, Shoppings, Cafés, temakis ou no famoso terraço Itália.
nesse mês, vi que amigos também brigam, mas que tudo pode virar passado depois de uma boa conversa.
Mas o melhor foi esse dia de 29 de Novembro que talvez eu não esqueça jamais ou queria esquecer pra sempre. Sabe o motivo de eu tanto escrever poemas? Escrever? O motivo de eu ter esperanças de um amor perdido? Esse motivo me fez querer mais... Em outras palavras, eu sei que não vai dar em nada, nada, mas foi o melhor passeio do ano ir naquela pinacoteca hoje, me mesmo lotada, reservava um espaço vazio para nós dois. Enfim, vou terminar o mês com um passeio no centro de sampa em família, e o melhor agora é ir dormir. Afinal, amanhã será um longo dia.

Passeios relevantes
Passeio cemitérios
Beco Do Batman
Shopping Cidade Jardim
Terraço Itália
Livraria Martins fontes
Open bar - Reputation
Outback Higienópolis
A loca balada
Happy Hour com amigos.
Pinacoteca
Cantina Italiana
Coffee Lab
Iguatemi - Compras
Centro de SP

Cinema
Relatos Selvagens
A Esperança, P1
Saint Laurent

Filmes
Il capitale Umano
Come il vento
A verdade sobre os homens
Si puo fare



Pinacoteca

O amor pode às vezes machucar
Mas é a única coisa que me faz
Parar o tempo e querer respirar mais
Pode machucar, mas o simples fato de amar
É o que eu não consigo evitar.
Ai, seus olhos, me leve onde quiser
Me devore a alma, quero o que quer.
Em meu egoísmo me tornei servil.
Mato e morro por você, beijo gentil
Je ferme les yeux, Je vois la mer

Hoje eu hesito e não quero dormir
Mas fecho os olhos e vejo os seus
lábios doces lábios tocar os meus.
Seu cheiro doce cheiro que permiti
Impregnou, morri hoje, dia em que te revivi.
O meu romance com você terminou
Mas minha alma reviveu, sempre te amou
Vou lembrar nosso momento na Pinacoteca
Sendo ele eterno ou efêmero de quem peca
Posto que de finais não existe se você nunca me deixou.

sábado, 29 de novembro de 2014

Kun For Mig

Uma noite, bêbado você subia a rua puxado
Dizendo que não sabia, não compreendia
Como almas soltas, amor não correspondia.
Bêbado, eu fiquei quando abandonado
Foi embriaguez de quem está apaixonado.
Passou o tempo e seu olhar, que amou três
mudou tanto as feições, nem sei o que fez
E eu que sonhava em rápido ter 25
Brincava com tudo e hoje pouco brinco,
Sério e sonhando até falar Dinamarquês.

Ao menos, a imaturidade deu-lhe opinião.
O tempo que te amadureceu me deu
tantas experiências que logo eu
Que tanto prezava coisas do coração,
Na balada desprezo quando toca nossa canção.
Mesmo que hoje nossa história tenha um estopim,
Mesmo que o caminho de nossas estradas
Rumem trilhas opostas, e desencontradas
Nunca voltem a se cruzar, sejam elas sem fim,
Fico na balada, feliz, agora que a música toca só pra mim.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Esperança morreu

Amor é sexo e esperança morreu.
É caminho de rua estreita em cidade
Onde encontrado pela maldade
Pobre menino parou, estremeceu,
Ah! Esse pobre menino era eu.
Preso em tantos lençóis ao sexo,
Bêbado olhando a vida perplexo,
Me perdi em tantas ruas em vão,
Seguindo seus passos, sem compreensão
Sem entender de nossa história, o nexo.

Olhos verdes me olharam de canto,
Mergulhei, A piscina era de cimento
Pensei ser feliz por um momento
Mas estava preso ao seu encanto,
Assim, a noite ouviu meu pranto.
Você ainda me amaria se eu dissesse
O que eu fiz por aí e que se desse
O passado onde eu me rebaixei
Apagaria, voltaria a ser o que sei
Que a nós dois mais nos apetece?

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Hope

Deixe teu gosto em minha boca
Teu cheiro em minha roupa
E acelere meu respirar...


Ai,,, Esperança é uma desgraça das grades, não é?

Repetição

Amor lontano, platônico e vil
Que vive de repetições, senil
Amor que não ama e não é amor
Amor que do nome não é merecedor.

São cinco minutos para escrever esse soneto
Foram quatro anos vividos em branco e preto
E se eu já nem queria, não posso entender
Se hoje eu ainda corro atrás de você.

Esse amor que não passa de paixão
Não passa de uma pequena encenação.
Calado, esse momento passou, morreu,

E embaixo do mar eu prendo a respiração.
Se nunca fui nada além de seu,
Hoje me pergunto ainda, quem sou eu?

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Que eu não me esqueça

Sabe, que eu estava pensando esses dias um pouco mais além do que eu venho pensando. Eu acho que eu estava no trem, voltando pra casa depois de um dia frenético e eu fiz uma oração não tão católica, mas muito atual da minha época e de mim. Sobretudo de mim.
Que eu não esqueça que além da tela do meu computador, existe um mundo.
Que eu não esqueça que além do meu celular, eu tenho uma janela.
Que além das redes sociais eu tenho amigos de verdade.
Que além do trabalho frenético eu tenho um vida feita pra servir.
Que eu não me esqueça da minha benevolência, que eu não me esqueça de ser humilde que além de festas eu tenho minha mãe e minha irmã.
Que eu não me esqueça que além das noites de sono perdido eu tenho Kung Fu, tenho meus livros, tenho meus sonhos, mas mais que sonhos, eu tenho pela frente uma vida e uma morte, e que cada dia seja o último e que eu seja mais e menos, conforme a necessidade se mostrar.
Que eu não me esqueça que eu sou eu, simples e feliz com pouco. Que eu nunca me esqueça disso.

sábado, 1 de novembro de 2014

Que eu seja lembrança

E se vai a voz grave, se vai a rouquidão
Me sufoco entre o povo
E logo me encontro na escuridão.

Que não me enterrem nesse chão
Que os pedaços de minha carne
Não fiquem em meio a multidão.

E que não derramem lágrimas nesse dia
Que eu seja lembrança, amor
de verão passado, que lembrem minha rebeldia.

E que de minha mãe, os olhos possam limpar.
Dá-lhe forças, dá-lhe-ia minha vida,
Mesmo que a morte eu fosse, e fui, encontrar.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Outubro Político

Outubro se mostrou um mês de turismo em São Paulo, mais que tudo, e também um mês Político.
Nossa presidente foi reeleita sob tristeza de muitos, mas foi reeleita pela maioria que votou.
Enquanto isso eu revia amigos e conhecia novos lugares, fazia planos e era mudado por situações que ninguém espera acontecer, mas acontece em nossa vida.
É bom ter amigos que vem de longe, como a Domitila veio. Revi o Henri, Gabriel e Rafaela, Tive mais uma noite bohemia com minha amiga Helô, momentos que são sempre incríveis, revi o Ademir e é claro Flávio e Kati não podiam faltar.
Junto a Jess e seu namorado exploramos um pouco são paulo e seu centro histórico, com flávio também, uma semana antes e sozinho fui conhecer o parque Alfredo Volpi e seus arredores, não é pra mim, mas a experiência foi boa.
O acontecimento melhor do mês foi a competição de Kung Fu e o pessoal de Londrina aqui. Acabei dormindo no hostel deles e torcendo para que mostrassem sua técnica de maneira que os nossos superiores aprovassem. O campeonato foi no Clube Atlético Juventus. Muito legal, mesmo.
Mais engraçado foi sair da academia na Paulista e encontrar meu irmão de MS que há anos não via, tomando cerveja em São Paulo. Foi muito, muito bom!
Como nem tudo é rosas, um dia faltei no trabalho, precisava. Resultado foi uma briga imensa e sem sentido que minha irmã causou. Novamente não estamos nos falando e isso já vai para um mês. É muito triste, mas o que eu posso fazer além de ficar quieto? Pelo menos agora eu sei que ela vai respeitar meu espaço, mas é triste vê-la calada como se fosse inocente de tudo. Bom, o melhor é ficar calado.
Isso a parte, os planos na cabeça são muitos, mas a estabilidade no emprego, talvez não. Metade mandada embora, alguns trocados de setor como eu e uma nova etapa pela frente. Como vai ser? Só as energias sabem.
Mas na balança Outubro foi um mês legal, de ponta pés em projetos simples que nem na minha lista estão, mas significam muito é claro. Ler Sherlock Holmes e aprender italiano, focar em grana e projetos e que Novembro seja um mês mais legal ainda!

Passeios
CCBB
Museu da imigração japonesa
Copan (Terraço)
Martinelli (Terreço)
Pateo do Collegio (museu e cripta)
Sé (Cripta)
C.A.JU.


Cinema
Lucy


sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Rei

A luz do dia pode ser tão violenta
Quando do sonho contigo me acorda
Sonhos sozinhos, que não vêm em horda
Mas trás paixão e calmaria relenta
Em minha alma que contigo é ciumenta.
Sonhei que contigo meus dias iam ser
Minhas mãos não pararam de tremer
E as dando paz, você fez minha promessa
Olhando sereno meus olhos, tirando a pressa
De querer tudo para hoje, sem tempo perder.

Não te comento dos sonhos, mas hoje sim
Abri minha boca tentando lembrar-te
Que não sou só sexo, quero amar-te
De verdade e esperava ver real o sonho sem fim
Onde era eu e você, e você era pra mim.
Que adiantou eu te contar se nada sei
sobre você e sem saber, te imaginei
perdido em meus braços prometendo
o mundo, pra sempre meu sendo
E eu te amando, como se ama um rei? 

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Eu me apaixonei por uma ideia

Eu me apaixonei por uma ideia
Em seus braços beijei o vazio
Seu olhar mesmo perdido no Rio
Fez seus lábios meus em estreia
em Copacabana, minha epopeia.
Incondicionalmente fui seu por 1 segundo
Onde tive de abraçar você e o mundo
E hoje não, não devo lamentar
Se não lhe vejo por mim suspirar
Mesmo se de paixão seus passos eu inundo.

Eu me apaixonei por uma imaginação
Te construí ideal em meu pensamento
Te pensei meu, mas era meu o momento
Que não morre onde dói, o coração.
Se hoje te vejo, te penso, me falta ação
Quando lembro que até o beijo doeu,
E que me beijava, mas em quem pensava não era eu
E não entendo porque te encontrei se nada queria
Naquele momento, naquele janeiro, naquele dia,
E não sei porque o ritmo do meu coração copia o seu.

Animal

O ápice que não vale o momento de Gozo
Te peguei de jeito em sonhos, pequeno
Distante eu te amei ameno
E seu sorriso me amou preguiçoso.

Troquei palavras com o vazio
Descartando o passado, querendo
Os momentos que com outros está tendo
Querendo lhe ver novamente no Rio.

Tenho tanto tempo pra você.
Todo segundo eu respiro você.
No horizonte belo eu enxergo você!

Selvagem seu amor carnal
Que faz de mim um animal,
Já morto por quem me deu prazer.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Precisando de um tempo

Hoje eu queria explorar um tema que muito me intriga: A simplicidade.
Eu vivo pesquisando e pesquisando possibilidades de vidas, me atendo muito ao futuro por exemplo. Assim eu vejo muitas possibilidades, ainda mais ao observar meu ao redor. O horoscopo que pouco acredito diz que os librianos são os que mais se relacionam com as pessoas e seus diferentes tipos. comigo isso é verdade e, tentando agradar a todos, eu já conheci gente de tudo o que é tipo.
Já me saí ridículos muitas vezes tentando impressionar, sendo quem eu de fato não sou, fazendo piada como que para agradar ou fingindo indignações que não são minhas.
O fato é que eu já aquele estilo de vida duplex na Oscar Freire de HP, aquele meio nômade ator ou produtor que tenta de tudo pra ter certa visibilidade, aquele pessoal de fazenda ou os concursados da vida, já vi a puta que cobra por sexo e o cara que compra o camarote da balada ou o mestre que tanto ensina seus alunos.
São estilos de vida, de cidades, de pessoas e acaba que é inevitável escolher ou se encaminhar para algum desses milhões de estilos. A profissão já dita muito qual estilo você vai ser e, é sobre isso, depois dessa longa introdução que eu vim refletir aqui.

SÃO PAULO. UMA INCÓGNITA
Eu vivo numa dualidade como qualquer paulistano deve viver. Deixar ou não deixar São Paulo? Digo isso porque a cidade é incrível e mata quando quer, é linda e expõe sua nudez ridícula quando quer, Sampa dita os padrões e você parece ter poucas escolhas quando se trata da terra da garoa.
Ou você é do tipo bem sucedido com um bom carro e apartamento, trabalhando (ou com grana) muito e frequentando lugares considerados Tops, sem contar as inúmeras viagens ao exterior e ainda arruma um tempo para ir se exibir no parque ou você morre para pagar um aluguel de uma kitnet (sorte se herdar um ap), trabalhando muito para pagar as altas contas, mas sempre dá um jeito de se embebedar na augusta ou na Roosevelt nos dias livres.
Eu me encaixo melhor na segunda opção isso é fato. Eu não sei se enjoarei de Sampa, da Roosevelt, da Augusta ou de explorar a cidade, mas tanta grandeza me faz ver o quanto eu sou pequeno.
É aí que entra a procura pela indiferença, pelo desinteresse.

BUDISTA, NÃO. MAS POR QUE NÃO?
Ultimamente tenho me dado a chance de entender alguns conceitos do budismo que tanto admiro e um deles que mais me chama atenção é justamente e simplicidade. Isso parece tão impossível quando se trata de São Paulo. Parece que a felicidade é um horizonte eterno, que por mais que caminhe um pouco, nunca se chega.
Eu tenho outras vontades de sair novamente de São Paulo, viver outras culturas e outros estilos de vida. O que me falta é coragem, é acreditar em mim, em minha capacidade. Ainda acho que tenho que estar melhor preparado para isso. Quero fazer uma faculdade e tentar de algum modo trabalhar na área. Expor minhas metas para mim e deixá-las mais e mais focadas. mudar um pouco essa minha característica multi-facetada e mirar no centro do alvo.
Tentar ser menos inconstante. Focar como dizem por aí. Colocar na mesa os planos e executá-los.

2014 O ANO DE SÃO PAULO
Não é segredo para ninguém que estou explorando a cidade nesse ano, justamente para me sentir mais confiante de deixar São Paulo assim que uma oportunidade surgir. Eu amo essa cidade pra caralho, fato. Mas o horizonte aqui não me atrai tanto quanto outros lugares podem me atrair, e talvez por uma questão de estabilidade.
Não sei se vou deixar São Paulo amanhã ou daqui a dez anos, mas o fato é que eu tenho que dar um tempo daqui novamente, mas não para um lugar como Londrina novamente, sim para um lugar que eu cresça e não como aconteceu em Londrina que minha vida tomou rumos que eu não quero lembrar.
Eu ainda tenho que gastar um pouco mais por aqui e conhecer mais alguns pontos turísticos da cidade para justamente poder virar para alguém e falar "Eu conheço São Paulo", assim também eu sei que eu volto para cá. De alguma maneira, nem que morto, eu volto para essa terra. Mas eu sei que eu preciso sair, não precisa ser pra longe e nem pra muito perto, eu só sei que eu preciso sair novamente, como disse, pode demorar, mas isso eu vejo como necessidade.

O FOCO
O foco é riscar da minha lista de desejos os desejos que eu queria e que posso falar, consegui alcançar em 2014!
Falta ainda uma injeção de passeios que já mencionei no Blog, mas que não vejo dificuldade em alcançar. Fora isso o foco vai ser o estudo e meus cafés, bom, vou ter que adaptá-los e focar no estudo.
Resumir meus dias a estudar, a faculdade, ao ambiente acadêmico e ao meu trabalho, seja ele qual for, uma vez que não me vejo na empresa que estou trabalhando atualmente ano que vem por exemplo (infelizmente).
Viajar? Um pouco e o necessário, mas sim, eu precisarei de muito foco na vida, não será fácil. Não será.
O curso é Geografia, sei que não vou largar. O foco é por no papel em 2015 os objetivos plausíveis como devem ser e conquistá-los, um a um.




terça-feira, 30 de setembro de 2014

Setembro - Eu vejo a luz

Enfim, um mês em que eu vejo a luz no fim do túnel!!! Como setembro é um mês bom, sempre o foi!! Talvez porque é inicio da Primavera, talvez porque finaliza com meu aniversário, não sei, mas sei que setembro é um mês bom.
Diga-se de passagem conheci café como o Octavio Café e o Santo Grão, além de ter conhecido restaurantes como o Paris 6, Restaurante Spot e o  Skye Bar onde eu me despedi dos meu 21 anos de idade.
Melhor que isso se pá foi ter comemorado o dia da cachaça com a Helô e ter sido furtado por besteira nossa, mas nenhum 80 reais ia pagar ver o nascer do sol desde o minhocão em Sampa.
Almoçar no restaurante que eu trabalhei, dar de turista em Sampa pelo Museu da Imigração andando de maria fumaça, CCSP, Estação Júlio Prestes ou pela estação Pinacoteca foram outras façanhas do mês.
No mais básico continuo malhando, indo ao Kung Fu e trabalhando na Cognizant de modo regular como sempre e feliz com essa rotina. Consegui ir ao Oftalmo e espero logo fazer meus óculos. Incrível foi trocar de celular por um que prestasse (4s)  e sair da TIM, troquei pela Oi.
Bom, não vou mentir. Ainda não é um mês que me sobraram Benjamins ao final para que eu pudesse me felicitar mais ainda, espero que isso ocorra em Outubro, mês que, espero eu, possa seguir descobrindo São Paulo como no outro post comentei.
Sobre o dia do meu aniversário ainda não vivi, mas acabo de chegar da despedida dos 21 que me trouxe uma vista ótima de SP no skye bar com pessoas incríveis do meu trabalho e é claro o Flávio, que já me é um irmão.
A nega fez niver dia 16 também enquanto minha irmã aproveitava as férias no nordeste.
Eu, bem, eu só tenho planos para crescer ainda mais como ser humano, já que os 21 foi o ano da re-estruturação, que os 22 não seja o ano da monotonia, mas de mais experiência, mais descobertas e sobretudo um ano de mais ações produtivas que planejamentos absurdos ou mesmo viáveis, quero tirar muita coisa do papel :)

Filmes assistidos
Infância clandestina
O enigma chines


22 anos de muuuuuita história

I'm in a need of a love and at the same time, I need nothing.
Eu procuro tanto experiencias e historias. Acho que na realidade eu comecei com isso quando eu comecei a escrever nesse Blog e mais efetivamente quando eu comecei a ter agendas escrevendo o que acontece cada dia. Talvez eu precise me libertar disso ainda. Talvez.
Eu conheci aquele menino que me fez olhar o mundo da maneira mais doce e depois só alguns olhares me fizeram perder a cabeça  e poucos outros eu fingi que me importei.
Foi um olhar devido a um beijo mais do que bom e outro por um encaixe perfeito, outro por uma praia e outro por um vinho.
Eu cresci e me fiz com experiencias surpreendentes nos últimos anos e quando me vejo já tenho 22.
Eu não sei por quanto tempo ficarei escrevendo por linhas que talvez não sejam lidas, por quantos anos... mas eu sei que cada linha que escrevi tem um significado, cada pessoa que passou na minha vida também e mais do que isso, pelo menos até o momento eu não posso por nenhuma razão falar que eu não soube viver o momento.
as vezes, sim, eu estupidamente posso esquecer disso, de que o momento vale mais, mas não posso nesses momentos, como agora, com a nega ao lado, nessa madrugada no meu humilde quarto a escrever, não posso esquecer e mencionar que a vida que eu segui até aqui só me trouxe frutos e dos bons e que se, eu reclamo, e eu reclamo, é porque é parte da vida reclamar.
Quantos anos mais? Quantos desejos e vontades mais? O importante é saber que o que eu quero é viver e viver e ter mais e mais e mais e mais e mais experiencias. Sejam elas olhando a cidade passar pela minha lágrima e café, seja aquele beijo dado no mar ou aquele abraço mais do que significativo.
Eu só quero isso... viver...

domingo, 28 de setembro de 2014

Sobre os passeios em SP como andam...

Nos últimos dias e semanas eu tenho sido um turista na minha própria cidade. é uma vantagem morar em São Paulo nessas horas, já que as opções nunca se esgotam e eu tenho mais do que certeza que não importa o quanto eu tente, nunca terei feito 100% das coisas que posso fazer por aqui. Isso me faz querer ficar, pelo menos um pouco mais, explorar um pouco mais. Da minha lista inicial do dia 14 de junho já fiz algumas experiências e complementei com Outras, além de agregar lugares o excluir outros que já não quero mais.

Alguns lugares que visitei, que no geral não conhecia:
Feira da Liberdade
Feira da República
Feira da Benedito Calixto
Estação Pinacoteca
Estação Júlio Prestes
Parque Burle Marx
Praça Por do Sol
Museu da Imigração
Restaurante SPOT
Restaurante Skye
Vila Madalena

Lugares que ainda tenho que visitar em 2014:
Restaurante Terraço Itália
CEAGESP
Vista do Martinelli
Vista do Copan
Sala SP
Jardim Botânico
Parque da cantareira
Parque do Povo
Pico do Jaraguá
MIS
Shopping Cidade Jardim

Para encerrar esses passeios, seja em 2014 ou 2015 o maior presente seria um passeio de helicóptero sobre a cidade. Acho que esse seria digamos um começo para dizer que eu conheço alguma coisa de São Paulo


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Minha Pobre Fantasia

Minha pobre fantasia, socorro.
Minha pobre fantasia, não me ves?
Se mato, se choro, se morro,
Não ves que te amei talvez?

Desgarrado, sangrando água e sal,
Peço ajuda em meio à multidao,
Não deves, mas te fiz nenhum mal,
E pedindo desculpas não tenho salvação.

Fantasia que me deixou e partiu,
quebrou em pedaços vivos
Meus cacos de encanto juvenil.

Minha pobre fantasia meu corpo abandonou,
E resta em minh'alma pedidos de socorrou
De um amante que tanto lhe amou.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Lembrete

A experiência é que o faz o caráter

Em busca de Deus

Eu fui criado em família católica e educado em ensino Adventista. Contato minimo com outras concepções não cristãs, porém que, com o tempo, fizeram mais sentido pra mim, e, sem a possibilidade de acessá-las, acabei me afastando cada vez mais dos ritos e me tornando apático às comunidades. E hoje, subindo as escadas rolantes do trem, senti um vazio, um vazio de pra onde correr quando o mundo parece perder o sentido.
Deus existe e está em cada um nós, essa é a diretriz que eu sempre segui. O  mal não existe, isso é a ausência de bondado e Deus é amor, tudo perdoa, Deus é energia - Essas são as outras diretrizes que sigo.
Entretanto com os últimos acontecimentos eu me tenho encontrado perdido. Uma figura de linguagem sem nexo, mas em anexo vem a mensagem que só o que me pode ajudar é a energia que posso produzir como ser humano, mas de fonte divina.
Hoje, talvez ainda me falta acreditar um pouco no que me parece impossível, me falta fé. Fé é o que nos move, e expectativas geram frustrações desnecessárias.
Todos falam que a vida é um aprendizado e caminho. Que o meu caminho então seja válido e que ele importe, não o destino final.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Explodir

Queria explodir em versos, explodir em amor, explodir em dramas e cenas. Queria ser um santo e um puto, mas um santo para todos e um puto pra um. Não o contrário como a prática me prova. Pois é. Por que complicamos tanto algo tão simples? É eu só queria explodir.
E amém chegou setembro! Amém!

domingo, 31 de agosto de 2014

Agosto caótico

Foi um mês com muito trabalho, academia, café e histórias. Quase fui pro Rio de Janeiro, terminei um relacionamento que nem tinha começado, ou melhor, acabaram comigo asuhuashshua. Foi um mês caótico.
Tenho, junto a meus amigos (ou mesmo só) me dado mais oportunidades de conhecer pontos turísticos de São Paulo. E agosto teve um bom balanço de Lugares que eu jamais estive antes ou outros locais que mereciam uma segunda visita. Por aqui nesse mês Conheci a feirinha da Liberdade, a Caixa Cultural, a Praça da Sé e sua catedral, Vi um filme no Caixa Belas Artes, o Parque Burle Marx, A feira de antiguidades da Praça Benedito Calixto, a Igreja do Calvário, assisti a um por do sol na Praça Por do Sol, além de comer na Galeria dos Pães nos Jardins, no Outback pagando a conta e virar uma noite com amigos.
Falando em Amigos, vi o Henri e o Gabriel no bar Athenas, a Heloísa na Paulista e o pessoal do Rio, principalmente Afonso e Bruno, sem contar a peça de teatro que fomos juntos no último dia do mês no HSBC Brasil. Baladinhas foram duas a Ring e a Caos.
No Kung Fu eu faltei apenas um sábado, mas porque estava realmente acabado e somatizado, mas o Kung Fu é uma benção em minha vida. Fui abençoado com um trabalho que é um prazer e um desafio ao mesmo tempo, e um saldo de pessoas incríveis. Depois de um churrasco e um happy hour já dá pra se ver quem é quem, mas o saldo é bom!
Mas o melhor de tudo é riscar da lista de objetivo a ida ao dentista e o pagamento de uns documentos para um tio que eu precisava fazer. E os objetivos para os próximos meses parecem que vão dar certo. Focar agora em ir ao Oftalmo, comprar um óculos novo e um celular que preste. Além é claro de juntar grana e tals.

Baladas
Ring
Caos

Filme
Diarios de motocicleta

Cinema
o amor é um crime perfeito

Teatro 
A-traídos - HSBC  Brasil

domingo, 24 de agosto de 2014

Nesse momento

Nesse momento, eu bloqueio o meu falar
Rasguei o passado em cinzas de cigarro
Esquecendo detalhes dos beijos que agarro.
Nesse momento, eu bloqueio o meu amar
Bloqueio até as oportunidades que a vida me dá.
São listas e listas e nada mais que olhares
São camadas de um teto sustentando por pilares
De tentativas frustadas de um louco jovem
Que tentou de tudo até que o contrário provem
Que explorou montanhas e as costas dos mares.

Perdi o sono e escrevi cartas que joguei fora
Acreditando que as queimando em seus sonhos chegariam
Fui criança até quando as circunstâncias isso impediam
Fechei os olhos só pra entender nossa história
E decidi que pra sempre eu partirei em boa hora.
Nesse momento, minha boca eu já calei
Mas dou sorrisos sem medo de má interpretação.
Se quem cuida da minh'alma sou eu e outros não
tem a capacidade de ouvir o que eu falei
Que se danem os nós e dane-se quem eu amei.

sábado, 16 de agosto de 2014

Olhar na Paulista

Por que eu caí de paixões por alguém que nunca me amaria? E aí eu me pego novamente sozinho andando e explorando os cantos da minha cidade. Tomando meu café vendo a Paulista andar e o mundo correndo enquanto meu coração congela o momento que se perde na história. É... no final das contas o momento é mais importante que a história.

domingo, 3 de agosto de 2014

Aqui dentro

Não deu certo no pseudo relacionamento quase sério que eu pensava que existir. E não julgo ninguém por isso. Apenas não rolou. Mas é claro que eu gostei e como há muito não fazia eu me permiti ao ponto de sofrer um pouco.
Eu vou cuidar de mim. Voltar a aprender espanhol e até uma outra língua que seja sexy o suficiente para criar em mim o que muito enxergo nos outros. Investir em minha saúde e estética. E estudar porque estudar é importante. Dar um passo de cada vez e ter uma vida normal por uns tempos.
Os poemas eu cesso por enquanto. Eles já não têm qualidade.
A liberdade de me encontrar é o que mais grita em mim. Não nego que é uma liberdade que eu queria dividir.

Hoy estoy mejor sin ti...

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Julho da Puta que Pariu

Xingar é um ato normal que somos hipócritas ao negar. Não é necessariamente feio e nem também um luxo para ser dito. São palavras que expressam extremos de qualquer coisa e ainda dão uma ênfase necessária que muitas palavras não tem.
Eu tenho Julho como meu mês favorito. Não sei porque sempre foi assim. Talvez porque junta o inverno com férias e os dois me agradam.
O fato é que eu comecei o mês no Rio de Janeiro e isso me alegra. Mas foi um mês que estava certo pra mim que eu ia tacar um foda-se em tudo. Que eu ia voltar a uma promiscuidade artística que me faltava.
Dia 6 fui ao teatro ver Oz. eu vi foi o passado me comendo os olhos e a indiferença, eu vi o ponto final.
Eu ia contar em detalhes mas não vai ser possível. Em suma, dia 10 me apaixonei, mas até então não sei o nível de reciprocidade e isso me mata, porque eu sou intenso, sabe? E aí eu estar com alguém que eu não sei se gosta ou não de mim? Ainda mais eu gostando e querendo ficar junto.
Daí eu decidi que ano que vem eu quero e mereço viajar. Como? ainda não sei como, porque se gasta, mas irei e em janeiro/fevereiro compro as passagens. Pra onde? Vou juntar grana como se fosse pro Japão, porque daí eu consigo ir para algum lugar nem que seja o Paraguai.
Visitei amigos, tomei café, passei e até aprontei, mas o mais importante, ah, o mais importante foi aquela lareira. Ficar namorando ao pé da lareira...
Enfim... Comecei um novo trabalho e tenho muito ainda pra fazer ali. Conheci muitas pessoas e estou postergando os estudos aqui. Mas tenho muito para fazer e trabalhar e que dê certo para que eu possa realmente viajar ano que vem!
Mas esse "namoro" que eu me enfiei não sei não. Está muito estranho pra mim. Estou com medo que não dê certo, ou que a história se repita. Nem poema to conseguindo fazer.


Filme
A culpa é das estrelas
Peça
O mágico de Oz

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Llueve

Llueve y mi corazón, no valoras
Llueve y oyendo una cancíón
Lloro, pero sé que por mí no lloras
Y te quiero, aunque no sepa tu intención.

Llueve y cada segundo se cuenta
Cuenta cada gota que besos podrían ser
Cerca, tu vida quiero que la mía sienta
Porque alejadas nuestras almas suelen ser

Díme algo antes que me vaya
Dime que me amas, mismo que sea
Por esa noche que nos calle.

Dime despacio que me quieres
Porque sin saber tu silencio mata,
Y cada palabra no dita, me atrapa.

morrendo

Puta dor que eu guardo pra mim e pra ninguém mais. Por alguns segundo eu pensei que ia passar de vez e tá aqui. Que ódio.
Eu não tenho orgulho da amargura que alguns poucos percebem. Impressionante como os poucos já são muitos.
Minha chefe virou e disse que apesar de toda a alegria e capacidade que ela via que eu tinha eu também carregava no fundo dos olhos a dor de quem já sofreu muito. E como ela conseguiu ver isso em mim? Como conseguem ver essa dor? Será que eu sofro tanto assim que é visível? E minhas boas energias? Pra onde estão direcionadas.
Como eu queria que fosse simples esse fato. Como eu queria ser daquele tipo que nao liga, mas eu tinha que ser de Libra e ser romantico o suficiente pra eternizar um olhar que me fode ateh hoje nas chances que eu demoro a dar.
Eu estou acabado nessa parte da minha vida e por uma semana eu pensei que esse pesadelo tinha acabado, mas nao, essa nova chance só me mostra o quão estupido eu ainda posso ser por quem pouco me valoriza.
Eu vou voltar a tacar o foda-se. E quando isso acontecer o Jeff de libra vai morrer pra dar lugar a um jeff que pouco se importa com o sentimento dos outros.

menos

Fazer mais e falar menos. Falar menos. Falar menos. Falar menos. Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.Falar menos. Falar menos. Falar menos.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Uma verdade

Você não merece um poema meu, não vou fazê-lo. Nem rimas, nem nada, nem tudo. Só não merece.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

I'm lovin' it

Paguei minha língua, jurava que a copa seria um caos. E como eu vou sentir falta dela.
Sejam os dois meses que eu trabalhei no hotel e tive contato com tanta gente, seja eu pagando algumas contas e voltando a curtir o ano e minha vida. Seja eu me despedindo do passado em uma peça de teatro ou os inúmeros cafés com os melhores amigos, sejam as visitas e seja a viagem inesquecível para o Rio pela 56789 vez. Seja a paixão temporária impossível ou a paixão inesperada que surgiu no meu dia favorito do ano. Seja rever amigos antigos ou firmar os novos, seja o kung fu ou a nova oportunidade de trabalho e as decisões acadêmicas, seja a nova percepção das coisas ou da própria realidade. Seja um dos melhores dias da minha vida ou a pior das bebedeiras. Poxa Copa, sua época me marcou tanto que as saudades são instantâneas. I loved it very much, I'm still lovin'.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Fudeu

Tá vendo? É só você estar de bem consigo mesmo que alguém interessante aparece na sua vida e te dá aquele olhar apaixonado que mexe com você. Fudeu.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Um grito de liberdade

E eu ainda sou feliz! E como eu sou tolo em não perceber isso às vezes!
Hoje voltando pra casa peguei chuva na rua de casa e repeti um momento de 2010, aquele banho correndo na rua e pouco se fudendo com o que acontece em outros lugares. Só com uma música na cabeça e vivendo o momento!
Vivemos tanto de futuro, de contas, de dinheiro que se queima por si só e esquecemos de aproveitar cada segundo.
Nunca vou trocar meus cafés com o Flávio, as Conversas com a Kati, Os bares com a Helô, as brincadeiras com o Léo, e até as Brigas com minha irmã por nada.
Cada segundo é válido e ficar se flagelando? Pra quê gente? Só pra poder virar poesia e inspiração, apenas!

Eu lembro de virar para um amigo no calçadão de Londrina e reclamar de 2013... Não havia um momento memorável pra ser recordado... 2014 já mudou muito isso.

Na minha lista de melhores momentos da vida entram também de 2014:

Ver o Jogo Colômbia x Uruguai na Fan Fest do Rio de Janeiro, mesmo lembrando só metade dele com o Cornejo.

Fugir de uma barata que sumiu dentro do carro da Kati com ela, Flavio e Gustavo

Nunca a frase batida  "Carpe Diem" fez tanto sentido.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Junho de mão dupla

Impressionante como Junho foi um mês que surpreendeu.Nada, mas nada planejado mesmo e tudo aconteceu da maneira que tinha que acontecer.
Muito trabalho, muito Kunf Fu e uma nova oportunidade que me fez sair do hotel, mesmo ainda prestando alguns serviços por ali.
Soltei-me um pouco e me dei a liberdade de sair, fui em baladas com amigos e deixei-me apaixonar sem querer por quem (vide poemas) é impossível.
Desde do Rio em Janeiro não me apaixonava, a diferença é que dessa vez foi totalmente platônico, não teve beijo, não teve nada... Mas foi bom enquanto eu fantasiei, agora caí em mim e vendo que existem outros mundo que além do meu.
Vi TV, filme, cinema, séries, dormi em amigos, e começou a Copa do Mundo que todo mundo tinha apostado que ia ser um fiasco. A FIFA e a Dilma venceram e a Copa ainda está um Sucesso. E até eu dei o Braço a torce, fui pra Fan Fest tanto em São Paulo quanto no Rio... Sim, eu fui pro Rio em loucura.
E foi tão bom e tão ruim, uma montanha russa como sempre.
Declarar-se para alguém é o fim do mundo hoje em dia, e não sei porque ainda insisto, ao passo que o passado bate na porta como amizade, você vê amigos em crise. É tudo muito louco e você simplesmente acorda e fala EU VOU PRO RIO, segue seus instintos e bebe o Rio e vive o Rio e faz tudo o que sóbrio não teria coragem e ainda esquece porque é assim que tem que ser. E você é dramático é exagerado, é obsessivo, é um louco, é apaixonado e nada apaixonante e ainda não se dá o valor.
Você tem os melhores amigos do mundo e começa a ter atitude de homem na família e quer ver a famílai feliz. Você se faz de trouxa, mas sabe ser filho da puta e o melhor de tudo... Você toma seu tempo e seu café sozinho e não pensa em nada... Você volta pra casa e passa pela praia, acabado e sem café da manhã, mas vê o mar e sabe que melhor amigo seu é você, e você continua preferindo ser assim, porque senão não seria você.
Você lembra dos dias e momentos que fizeram seu coração se decidir por ceder mais uma vez e vê o final da história como toda e qualquer outra que teve. É essa doeu, mas passa que nem tudo. É um prego que lhe cravam e arrancam, para de doer mas a marca ficou, e você põe mais essa na sua história.
 Ao menos fui minhas 10 vezes ao café, fiz tirolesa na praia mais conhecida do Planeta, conheci gente e dei de louco como eu sempre quis ser. Se não fosse assim, não seria o Jeff!
E eu vou pra sempre me lembrar dessa Viagem pro Rio de Janeiro, e desse mês, com oportunidades, downs e ups! Esse mês de mão dupla e rotatórias infinitas!

Livro
Crime e Castigo

Séries
Bones 9a temporada
Game of Thrones 4a temporada

Cinema
Malévola
Vizinhos

Viagem
Rio de Janeiro - 28/06 a 03/07

Baladas
Hot Hot - Com Gustavo
Plauground - Com Tomás
Wallpaper - Com Afonso e Bruno, Rio

Filme
Resident evil

Quase

É apenas uma noite a mais sem lembrar
Para quem bebe o rio sabendo o fim
Sabendo que nunca te terei pra mim
E só me restarão black-outs e chorar
E canções de todos tipos pra recordar.
Fiz tudo por loucuras e não me arrependo
Te guardei nos sonhos, ali ainda te prendo
E o destino já chama nessa mistura
Que entre Brasil e Colombia costura
Ensejos de um latino que não entendo.

São luzes coloridas, São arcos brancos
Que não provam que você não me quer,
Nenhum beijo, nenhum toque sequer
E o olhar aos trancos e barrancos
E eu insisto, ainda não me manco
Seu cheiro ficou preso no meu nariz
Nenhum dos dois fez questão, nem quis,
E acho que é por isso que não me lembro
Você longe, não toquei nenhum membro
E eu quase te tive, mas te perdi por um triz.


domingo, 29 de junho de 2014

Melhor ter falado mesmo

Não foi uma escolha tão sábia ontem eu ter bebido tanto, mas eu (inconscientemente) sabia que ia ser muito necessário beber rios e rios de alcool que pudessem apagar da minha mamória o que nem tinha acontecido ainda.
O jogo do Brasil eu perdi de ver o final e a vitória, saí correndo e fui parar em Copacabana, já alegre, falando espanhol com todo mundo e me sentindo na Colômbia. Copacabana mais parecia um mar de Colombianos por todos os lados.
O que eu vime screver aqui entretanto é só um desabafo pessoal.
Quando a gente está apaixonado somos tão tolos e qualquer coisinha parece ser o melhor momento do mundo. E não posso reclamar pois assim, eu, apaixonado platonicamente (entre aspas), vivi momentos incríveis.
Sou tolo sim e minha fama está começando a se consolidar nesse aspecto.
Eu não queria ter brigado, e eu fui profeta, realmente o melhor a ter feito era ter bebido para não lembrar e não ter tanta vergonha de mim mesmo.
Hoje doeu, não tão profundo, porque eu tinha o mar olhando para mim e impressionante como isso faz toda a diferença.ç Eu não me recordo do que falei e do que ouvi. A não ser duas ou três palavras, dois ou três olhares e por fim, dois ou três momentos.
Você falar que gosta de alguém hoje te custa a vida, te custa amizades, te custa tanto. Eu fui ridiculo sim, mas não me arrependo, porque a alma de artista que engrandece tanto as coisas vis, fez sua parte como jamais fizera e me deu uma chance enorme de aprender mais comigo mesmo.
Antes que tudo eu amo o rio e os amigos que tenho. E a paixão que bateu nas últimas semanas, foi só mais um exemplo de como eu não sei lidar com esse sentimento. Mas, tudo bem. On fait aller. Life keeps going e por aí vai.
Eu não sei o que fazer agora, mas foda-se... Amanhã o Rio me dá mais uma história.

Deus quer rir da minha cara

Deus quer rir da minha cara
Vendo meus amantes amando
Vendo o tempo passando
E Deus rindo da minha cara

Se ao menos eu lembrasse
Das sórdidas palavras faladas
Dos goles e do que tocou na balada
Se ao menos um pouco me amasse!

Treme a mão ao levantar o copo
E se vem amor eu logo topo
Enquanto para Deus e ri da minha cara

Coração que quebra e logo repara
É o mesmo que tiros impossíveis dispara
E vendo isso, Deus ri mais ainda da minha cara.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Notável

Talvez eu tenha que ser um livro um pouco mais fechado e de uma leitura mais difícil. Talvez eu deva parar de me esconder atrás de poemas com rimas médias ou músicas de terceiros que souberam colocar sentimentos em notas de um piano.

domingo, 22 de junho de 2014

As insanidades da paixão

As insanidades da paixão valeram a pena
Por momentos intocáveis de uma rejeição,
Entre dois amigos, eu apaixonado, você não,
Trocamos horas de sorrisos, Fizemos cena,
E ébrios, falei do Rio e você de Cartagena.
Todas as palavras poderiam ser resumidas
Poderíamos juntos curar todas as feridas.
Olhava-se de canto até o constrangimento,
O que me resta então é ter o pensamento
De beijos secretos e de ter as peles, unidas.

Rimos tanto que prefiro nem lembrar
Já que não sei se passei do seu limite,
Contudo, se eu pudesse daria palpite
E lhe faria os seus limites ultrapassar
Para conhecer um novo jeito de pensar.
Afoguei a mágoa na vodka ao invés do vinho,
O amor platônico, do coração é vizinho
E de tanto eu me apaixonar me perdi em você
Que é impossível, que nunca vai me querer
Pois esse é um amor que se ama sozinho.


quarta-feira, 18 de junho de 2014

Carta anônima

Eu estou engolindo palavras enquanto você não me dá nada, a não ser um doce vazio de visitar-me em sonhos dos quais, mesmo farto, eu não quero acordar.
Nós nem nos falamos mais e você, imaturo, considera que eu fui forte o suficiente para matar a vontade que eu ainda tenho de você dentro de mim. Não sei porque não se justifica e se se justificasse de nada ia adiantar, pois li em seus olhos que pra sempre iria me proteger. Nego a admitir que eu estava errado.
Ao menos tenho o sonho, lá, ele às vezes é real, você não me ama tampouco, mas ao menos às vezes posso te abraçar, estar na mesma sala que você não querendo te matar como pinto pros outros.
Como eu sinto falta de ter você no meu dia-a-dia e, se sou louco, não sei... Talvez a distância é a única resposta para nossa própria segurança e, se não sou eu quem pode trazer sorrisos pra você, paciência, é melhor que esteja com ele a estar comigo... Ah, eu escrevo como se por um mínimo acaso fosses ler aqui, esse blog em sua maioria é só pra isso, cada poema, conto, devaneio, até minha vida pessoal... Só escrevo para poder imaginar que você vai ler e se importar como eu estou me sentindo, vai querer saber da minha vida enquanto eu quero saber da sua... Não, não, não quero saber da sua... Já que o que me resta é viver da ilusão e do passado, onde o que eu fiz foi projetar em você o que faltava em mim, eu vou ficar com você na memória como se fosse 2010, porque não sofri, porque te amava e suponho (e o supor é que mata) que a recíproca era a mesma. Vive aí sua vida, eu to bem, e cada dia melhor longe de você, não quero e não vou ser fardo e nem fonte pra sentir dó, só invejo seu namorado, que não tem nada a ver com a história. Invejo sim, pois ele constrói com você cada história que eu pra ser eu e você, mas foda-se. Ainda te encontro na rua e te espanco, fingirei que te odeio, que quero você mal e te convenço a matar qualquer contato, qualquer esperança. 
Sobre nossa história, o pior não é matar, é deixar as feridas abertas.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Minha fortuna

Eu converso sozinho, pois palavras murcharam
As conversas que poderíamos ter tido.
E como odeio palavras depois de ter partido
pra longe de mim. E como as coisas mudaram
saindo do controle dos que pouco se amaram.
Pouco não foi o amor, foram as horas,
Nessa distância tampouco sei se ris ou choras
E o que posso eu fazer mais uma vez?
Se quem ama sou eu, e se entre vocês
Há mais amor, e meu amor não imploras?

Por causa de você eu tentei tudo e mais
Tentei esquecer e reconstruir qualquer
besteira de nós tolos e mesmo se hoje eu quiser
tenho apenas silêncio e paredes banais
Que separam tudo o que ficou para trás.
Em quarto de hotel de cidade grande
Encontro seu rosto e mesmo que eu mande
ir embora qualquer sensação inoportuna
Ainda sei que você sem querer é minha fortuna
De um passado presente, por mais que pra frente eu ande,


sábado, 14 de junho de 2014

São Paulo, SP

Passeios que ainda tenho que fazer em São Paulo que ainda não fiz:

Feira da República
Feira da Liberdade
Feira da Benedito Calixto
Vista do COPAN
Visto do Martinelli
CEAGESP
Sala SP
Estação Pinacoteca
Estação Júlio Prestes
Jardim Botânico
Parque Burle Marx
Pico do Jaraguá
Parque Cantareira
Praça pôr do sol
MIS
Vila Madalena
Bar Skye
Edificio Itália

São apenas alguns passeios alternativos, mas um tanto quanto obrigatórios, para me prezar como paulistano e amante da capital paulista. Ótimas opções para curtir um pouco meu berço e ter mais assuntos para as mesas de bar.
Sem contar a parte da culinária que é algo a parte e que pouquíssimo conheço por aqui. Pois é, impossível uma vida para conhecer São Paulo, mas nada impede, não é?

F-útil

Estou cada dia mais apaixonado por me apaixonar. Cada dia e cada um que pela minha humilde vida passa tem um significado gigante. Como eu gosto de eternizar momentos fúteis e fazê-los os mais felizes da minha vida!

domingo, 8 de junho de 2014

"Se"

Isso, vai e estupidamente destrói
Virando a noite sem ver alvorada
Pensando no amado e na amada
Evitando tudo que ainda dói
Evitando ser romance de Tolstói.
Por que mentes tanto assim pra si?
Se no fundo ama esse frenesi
De amor longínquo e sem rumo
Sem rédeas, sem amor, sem prumo
Que vive de um infinito "se".

Eu ao menos construo enredo
que guia nossas vidas no futuro
e "se" ao menos você saísse do muro
Eu teria muito menos medo
E nosso amor despertaria mais cedo
Entretanto pra mim tudo é espanto
quando vejo luzes no teto e o pranto
é interno, porém sou felicidade verdadeira
sendo sonhador sem eira nem beira
Que (in)felizmente cedeu ao seu encanto

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Trovador

"Então vá se fuder" por um lado eu pensei no café ao tirar a foto com seu nome no copo e te enviar. Fiquei pensando que ao falar seu nome em voz alta meus amigos iam fazer a cara que realmente fizeram... Falei sem querer, por motivos outros que me levaram pra você sem querer e minutos depois quando o celular vibrou já não queria te xingar pois pensava que era uma pronta resposta, quando na realidade era mais uma amiga mandando notícias... Sim, voltei a te xingar.
Mas xingar no meu caso é tratamento, é terapia. Dentro de mim, sem direito algum, eu te coloquei num estandarte, de maneira que, sim, sem querer, mas sinto, te pressiono sem o devido direito. Você aí no interior do interior vivendo sua vida que, diga-se de passagem, muito me interessa e pouco eu sei sobre porque seu sorriso calado não permite falar senão sobre (1) seu namorado ou (2) sobre nada.
Ao passo que uma ou outra mensagem me excitam a pensar em te encontrar de novo em qualquer cruzamento carioca e depois de lançar-te um olhar de cima a baixo, sem dar oi, beijar-te a boca e sentir-te perto, pergar-te e por minhas mãos ao redor de sua nuca, eu também vejo que por trás de uma obsessão (sim, porque isso foi você que sem querer provocou), não há nada mais do que desejos infundados ou fundados no mais profano amor de verão do sudeste.
Por trás dos seu mesmo no sotaque caracteristico e meus gerundios infindáveis quem sabe aconteceria algo surpreendente que te fizesse ver o que eu vejo em você. Mas me toma como espelho e como fonte primária para saciar algum desejo que outros não aceitariam, pois sim, fui alguém que lhe permitiu e permissão era o que precisava para se entregar ao mundo que nunca lhe negou uma porta.
Eu, cicatrizado de outro pormenores, vestido com colete à prova de ensejos possivelmente  hostis e mais experiente que suas duas décadas, estava lá, quieto quando você apareceu tocando na ferida sem fazê-la doer, pintado como o quadro que eu coloquei na minha parede e venerei antes de personificar. Sem saber você encaixou a peça do quebra-cabeça de um libriano apaixonado mas não tão apaixonante, tornou-se o desafio impossível, o amor trovadoresco, a cantiga de amor que matou aos poucos o poeta e no fim... foda-se. Porque já não era tempo de tomar atitude de quem tem contrato assinado.
Pois bem, eu sei e decido por agora esquecer a praia, a festa, o passeio que tivemos, aquelas poucas horas que o encanto fez seu papel e a vontade ficou na boca apenas. Melhor esquecer, deixar de obsessão, e para não morrer, colocar no papel o "Eu quero ficar com você, esse é o último ano que ficamos separados [...]" ditos nas areias cariocas, refúgio de tantos amantes.
Enquanto isso eu faço meu papel de trovador e você de amada, que provavelmente ruge na cama com seu senhor e ilude poetas como se o mundo fosse uma cantiga de amor, que não é.

sábado, 31 de maio de 2014

Maio, o mês do trabalho

Maio foi o mÊs do trabalho. Reflexões com menos frequência, porém aconteceram. É bom voltar a trabalhar e a gente começa a se descobrir mais um pouco e ver coisas que gosta de fazer.
Estou trabalhando em um hotel, não acho que será pelo resto da vida, mas eu preciso do emprego, do salário e do contato com essas pessoas que, de passagem, acabam uma ou outra marcando um pouco.
Vou sempre me recordar do livro que ganhei de presente de Melanie Fürst ou do olhar francês de Henry Authier, além da áurea graciosa e feliz de Bya Barros e por aí vai...
 Meus passeios se resumiram a café, incluindo o suplicy e a PAO, vi um pouco de série e acabei me dando férias do alemão por enquanto.
A melhor notícia é ir umas três vezes por semana para a academia e ter voltado, mesmo sendo na zona leste, para o kung fu. Agora é perseverar e ver o que acontece com o passar do tempo.
Estou me convencendo sobre a faculdade, mas tenho que de alguma maneira ingressar na mesma e contar com o futuro.
Visitar os amigos não tem igual, ver Flavio, Gu, Kati, Henri, Demir, Rafa e por aí vai não tem preço É inigualável. Até na parada gay dei uma passadinha rápida nesse ano e não vi nada de mais a não ser pessoas felizes.
Triste foi a morte de Maud, avó do Léo e minha amiga. Mas sua energia era tão boa que sua vida com certeza não foi em Vão.
Peguei meu passaporte, meu irmão me visitou e tivemos uma conversa bem legal. Fui ao médico e estou melhor de saúde, mas ainda me recuperando. Passei no Villa-lobos e na Victor Civita. Enfim, foi um mais um dos meses de transição, porém com bons resultados. Estou feliz nessa parte. Além de ter conhecido pessoas interessantes, porém como sou de Deus, não fiz nada de mais, meu coração tá preso lá atrás.

Filme
Show bar

Livros
A arte cavalheirisca do arqueiro zen
Alemão Passo a Passo

Séries
Kyle XY 2a e 3a temporadas (completo)

terça-feira, 27 de maio de 2014

Um único amor

Ele saía à noite e não voltava antes das duas
Ria e bebia à byron mesmo não sendo
Como os outros que acabaram morrendo
do mal do século entre doces amantes nuas.

Ele morria cada noite em um ou uma amante
Pois viera ser bohêmio em mundo doente
Onde pouco lhe importava quem, ciente,
Se apaixonasse tal como ele era, um errante.

Entretanto a água da fonte secou e não havia
quem o amasse mais como outrora devia
Não havia outros olhos como os quais também mergulhara.

Em verdade morrera no primeiro amor
Vivendo todos os outros dias em torpor
Mas não dava à minima, pois amou, pois amara.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Pensée

"Só quem verdadeiramente se isola é capaz de saber o que é isolamento" - Herrigel

sábado, 17 de maio de 2014

O Ninfo e o elfo

O primeiro dia teve a lua testemunha
Ouvindo sua súplica para viver a verdade
De um amor puro que só na realidade
Não é puro porque você não expunha
Sua alma que de ouro se cunha.
Tirou-me o sono e o mo deu de volta na manhã
escutando o suspirar do teclado, inoscência vã
de um cheiro não sentido, idealizando
aqueles que nem ainda estão amando
mas estão amando viver do amanhã

O toque do violão que mal diz promessa
É o mesmo toque que não vou levar em sonho
porque você me tirou o sono enquanto ponho
meus olhos nos seus, olhando sem ter pressa.
Quanto mais te conheço, mais você me interessa.
Enfim, acordei do meu despertar acordado
Pois foi sorte nessa madruagada ter te encontrado
E o que foi encontro foi uma primeira alvorada
De uma bonita história mal começada
De um ninfo da cidade e um elfo que não tem pecado.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Turbulência

O trabalho que outrora já foi considerado indigno, hoje dignifica o Homem. Venho trabalhando na recepção de uma hotel, pousada, em São Paulo, perto da região que mais gosto daqui.
São poucos os dias trabalhados e já é possível ver como encaro a experiência. O trabalho nao é complicado e por muitas vezes é bem divertido. Tenho gostado muito disso, o clima no trabalho no geral é bom e não tenho do que reclamar.
Uma vontade inexplicável de voltar a dar aulas porém surgiu, mas não imagino que aulas de idiomas, ao menos não por enquanto, mas estou com vontade sim de fazer algo do tipo.
Por causa disso, e da paciência que tenho que ter, as coisas estão caindo no comum, com um agravante pessoal que me faz querer que o tempo passe logo, a ansiedade se instala. Entretanto quero muito me dedicar o suficiente para conseguir chegar onde é preciso.
Trabalhar, estudar, cuidar do corpo e da alma e viver as folgas com programas que possam ser lembrados de alguma maneira. Economizar, e etc...
Eis tantas coisas a se fazer em pouco tempo. Nas quais eu não devo me apavorar, afinal, asserenar-se diante da turbulência cria um ambiente propício para o surgimento de soluções criativas e efetivas.
Maio tem realmente sido o mês do trabalho pra mim.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Abril alemão

Em suma, abril talvez seja uma boa porta e uma boa divisória. Entre tantas coisas boas e ruins acho que o que tem que prevalecer é a força. Motivo pelo qual sinto muita falta de praticar kung fu, pois através do corpo a alma se mostra e a força, a energial que rege a vida parece que cresce. Recebi nesse mÊs visita da Domitila e do Felipe de Londrina, é bom ter esses laços com pessoas importantes para mim. Foi aniversário do Flávio, que só tem se mostrado um exemplo de amigo e força com quem eu quero estar sempre, mas sendo sincero eu sei que tenho que melhorar como amigo. O Leo surtou comigo sem tantos motivos, mas pela necessidade de brigar com alguém eu acho e espero que ele fique bem, gosto muito dele, amo, é um amigo e tanto, mas apesar de eu parecer criança sou maduro em algumas questões.
Dei de turista em SP, reclamei muito e grana e nãp ter trabalho que parece que uma oportunida surgiu e espero do fundo do coração que ela dê certo. Dar certo para mim não é só ter um salário que eu consiga viver minha vida, mas gostar de onde estou com quem estou e o que faço. E que seja um lugar onde eu não trabalhe, e sim que eu me ocupe, pois isso é o que desejo.
Fui ao teatro, conheci o teatro municipal de SP, assisti muitas séries e estudei muito alemão, fui ao parque, me diverti com amigos, dancei, beijei na boca, cuidei da minha vida, pedi trégua para os problemas, e aqui estou eu pronto para o mês de Maio, onde eu espero estudar mais alemão e me adaptar ao emprego que espero conseguir, além de acompanhar as séries que acompanho e ver meus amigos é claro.
Tenho que por uma meta com a academia, para poder ficar em dia com a mesma e me sentir mais saudável, o mesmo para alimentação e sono. Bom Maio.

Filmes
Geography Club
A cause d'un garçon
Freier Fall
Os Muppets
O lobo de Wall Street

Seriados
Pan Am - 1a temporada (finale)
Looking - 1a temporada
Kyle XY - 1a temporada

Teatro
The merchant of Venice

Estudo de Alemão
Deutsch Warum Nicht - 2 livro
Mission Berlin - A1
Radio D - A1
Jojo Sucht das Glück - B1
Jojo Sucht das Glück - B2

Alguns Passeios do mês
MAM
MASP
Exposição Alemanha de A-Z
Parque da Luz
Parque Villa-Lobos
Gambiarra
Ball Room
Muuuito Starbucks

segunda-feira, 28 de abril de 2014

A Vigo

Eu queria sentir o gosto da boca, o desejo
Entre paredes ou sob o céu azul que faria de teto
Sentir o fogo da paixão arder, talvez amar quieto.
Vivo em selva de pedra, nesse rio não existe ensejo
Existem mil coisas boas, mas outras mil nulas prevejo.
Ai, sabe os amigos?  É o amor que me assegura
Desse amor é que tiro minha grande aventura
De ser um só, só em meio aos amores alheios
de outrem que não eu, sem fim e sem meios
Ao menos nos cafés eu tomo minha frescura.

Não reclamo, não agradeço, não vivo de nãos
Não vivo de sins, não agradeço senão a mim
ou a mim culpo de um fado sem fim, sem sim.
Uma contra-mão, juntando o pó e os grãos
As sementes da distância de pares de mãos.
Para se chegar ao topo é necessário por o pé
Onde ninguém quis, onde até se perde a fé.
Se junto eu quero estar é necessário viver o sozinho.
Para chegar a Vigo passa-se pelo Minho
E para analisar-se, olha-se o rosto, olha-se o pé. 





A dreamer

Im just a dreamer, not as lost as I'm found
Not too far, but far when you're around.
I'm a dreamer and replace people not that easy
I can't change the past or the ones that I tease

All I wanted was not to be in my dream
Because when I wake up I might scream
And I know all is bullshit, I know it's not true
I know you're away and I'm love with "no" you

I gotta get over I gotta move on and delete
Your kiss and forget that with you I could be complete
That the taste of your mouth was exquisite

I'm just a kid and a dreamer, I'm just a man
I should try harder other ways to find me a fan
'cause that's past and there's nothing else about you I can

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Chateado

Estou tão chateado comigo que só Deus sabe, só Ele pra saber...

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Mente forte que não mente

Hoje, lendo um artigo no site da revista Exame (para ler clique aqui) fiz um breve resumo do que li e meditei um pouco, como há muito não fazia.

Viver do passado? Ressentir-se do sucesso alheio? Sentir pena de si mesmo? Será que é esse o caminho? Provável que não. "O que pensamos ser obstáculos, na verdaade, são oportunidades de fazer algo".

Ver as coisas objetivamente, sem muito drama.

Pessoas mentalmente fortes reconhecem que seu plano de vida pode sair dos trilhos a qualquer momento e não se consideram vítimas so destino.

Ter calma. Não ser feliz o tempo todo é normal, mas manter a calma é quase uma regra.

Não buscar ser feliz, mas ser completo.

Ter a esperança dos otimistas e a clareza dos pessimistas.

Viver no presente

Ser persistente. Ser obstinado.

 AMAR-SE

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Formulários

Desculpe-me caro "diário", não tenho conseguir traduzir em palavras o que está escrito aqui dentro de mim. Tenho feito o que eu posso. Ainda não é o meu melhor, mas tenho feito algo para mudar a situação. Algumas coisas já mudaram, ao menos na maneira de ver.
O que me mantem feliz, otimista, com certeza é o que cafpe que tomo. Amigos, a gente descobre que existem um que lhe amam da boca pra fora, outros, mais raros mais que, como escutei nessa semana, conta-se nos dedos e uma mão e ainda sobra dedo. Mas o bom é que existe um ou outro que eu realmente amo e a recíproca é a mesma.
Eu estou em busca de uma carreira e é claro pagar minhas contas. Isso é o que mais pega pra mim. O que mais pega. Estou cansado de preencher formulários e nada, e nada...

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Homicida

Quão leviana e sem dó foi a vida
Que mentia a tal ponto que o ser
foi de encontro ao bloco morrer.
Era pequeno sim, mas o homicida
teve sua própria paz antes destruída.
Não matou porque quis o pobre coitado
Que na pressa, fez tudo de certo no errado
E não era culpa exclusiva sua o erro
Tanto que logo depois foi no enterro
Daqueles que um dia antes havia matado.

Entre o samba e o caixão, entrou na contra-mão
E afogou-se em mágoas por matar sem
Ao menos lembrar de si, ou de quem
havia lhe matado por vezes de ante-mão
Pois é, matou pois não tinha mais coração!
Pela história, percebo o quão é fácil subtrair
Qualquer um que, infeliz, deixou-se atrair
E como hoje, XXI,  é fácil ser assassino
Ainda mais de um coração de um menino
Que não apaga a fé enquanto o outro sorri.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

A problemática do não amar

A ida é feita de fases e quando eu observo um pouquinho ao meu redor, os meus amigos, familiares e até desconhecidos eu vejo que cada um tem um tipo de vida singular.
A sociedade no geral é feita de estereótipos e parece-me que eu não sigo alguns que deveria. Eu me encontro pela primeira vez sem estar afetivamente apaixonado por alguém.
É claro que tipo momentos ótimos nos últimos anos e vivi de sentimentos inexplicáveis como qualquer outro jovem que se preze.
Hoje o que eu sinto quando dói é mais saudade que qualquer outra coisa. Sinto falta do sentimento românticos, mas quando me deparo com os desafios atuais eles são bem maiores que qualquer meta amorosa que eu deveria correr atrás para me fazer "amorosamente" feliz.
Além de nada sentir eu percebi em uma análise pessoal o quanto eu evito que qualquer coisa do gênero se desenvolva em mim. Volta e meia por causa disso me encontro em crises como "Todos namoram, menos eu..." Mas quando calmo eu vejo que essa necessidade é mero egoísmo.
Eu tenho outros planos e objetivos de médio e longo prazos muito mais importantes que qualquer relação. Solidão é herança para nós humanos, mas isso não significa ser mal-amado. Pelo contrário, acho que é um tempo de ganhos. E eis que me encontro aqui, onde tudo começou e com poucas cartas na manga. Mas logo tudo se ajeita... Esse logo que me incomoda e já dura meses.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Metas

Estou cercado de influências que me levam a querer falar e viver mais da língua inglesa, de todos os lados. Enquanto eu escrevo aqui em português, penso em inglês, and vice-versa.

O que quero dizer para começar o mês de Abril, e olha que não é mentira, é que tudo parece estar sendo organizado no caos.

Primeiro você fica inspirado e então se prepara e coloca as coisas em ação. As metas que me propus nesse ano, querendo ou não, de um jeito ou outro já estão sendo feitas. O emprego é o que ainda falta para poder me encorajar mais e eu quero de certa maneira dar um jeito na vida financeira aqui, contas todos teremos sempre, não é? Ao menos pessoas da minha classe economica. Mas quando há metas bem claras, por maiores e de longo prazo que elas sejam, as coisas tendem a se organizar, não?

Eu sei que... Alemão... não sossegarei enquanto não falar ao menos em um nível B2. Depois volto com o francês e espanhol até o C1. Então italiano, C1 também. e alemão novamente, C1.

Faculdade, já decidida contanto que eu tenha um emprego. E assim farei outros cursos em paralelo até que eu possa enfim atingir o objetivo "final". Ponto.

segunda-feira, 31 de março de 2014

Março "fantasmalegórico"

Se minha vida fosse uma montanha russa provavelmente esse mes seria o mês que o carrinho desbanca lá de cima. Por um lado eu queria muito apagar umas coisas desse mês. Por outro eu o quero lembrar pra sempre.
Encerrar o mês andando na paulista com pessoas que você ama, na cidade que você ama é tão gratificante que não tem dinheiro que pague.
Re-vi, depois de meses e meses a Bárbara e sua filha Lara. Saí com meus amigos tantas e tantas vezes, a Helô está num momento que eu quero ta com ela sempre, me preocupo bastante. O Flavio é um irmão que a gente se dá bem. O Léo tá diferente e tenho "Orado" muito pra que as coisas deem mais e mais certo em sua vida... E por aí vai eu acho. A kati eh uma pessoa mega especial, to com sdd da MAry e da Nathally.
Hm... Minha mãe precisa de mim e eu preciso de doar mais pra ela. Minha relação com minha irma ta dando indicios que vai melhorar um pouco contato que eu arrume um emprego e comece a estudar...
Fui ao Open Day da Emirates e nem fui chamado. Talvez eu saiba porque e nesse caso não tem a ver comigo, mas é frustante.
Tomei mto café.
Sai do emprego do nada. Não estava nem um pouco feliz, não pude fazer muita coisa né? Estou chateado com isso mas o que posso fazer agora eh realmente conseguir um novo emprego e não contar com o ovo no cu da galinha.
Acho que no geral é isso. E bom... que março sirva de mal exemplo e que eu realmente comece minha vida de novo! e de vez, porque já ta demorando muito.

Teatro
O Despertar da Primavera

Filmes
Anna Karenina
Would you rather
Quebrando o tabu
Frozen
Ninfomaniaca
Silent youth

Cinema
Namoro ou Liberdade

Séries
Death Note - Anime
TWD - 4a temporada

TV
Flight Attendant School - All the 18 episodes