Últimas gotas de pequena dose
De absinto nesta minha apoteose
Em um passado clássico em modernização.
De mim, afasto a tua mão!
Templo sagrado onde prego cerimônia,
Onde me gritas para vivermos parcimônia,
E o que escuto é eco ensurdecedor
Onde o plural não é pra ti significador
Mas em mim é tal qual dose de amônia.
Sorrio e sou trovador, poeta, escritor
Te faço completo ao tempo presente
E o que existe em ti quando estou ausente
É o não domínio da tua vontade, prazer escravizador,
Utilitarista, sem culpa. Mesmo apaixonador
Tomaste tuas decisões de correta forma!
Viva o prazer! O prazer aqui é norma!
E se eu nem fui um diferencial para ti
Finjo que nem sei, tanto já esqueci
Que eu mesmo deixei tua plataforma.