domingo, 30 de junho de 2013

Junho - Um mês de muita reflexão

Jurava que eu iria categorizar junho como um mês de ação. Pois bem, não foi bem assim. Foi mais um daqueles meses onde eu pensei muito e, mesmo escrevendo pouco, pude colocar muitas ideias no lugar.

Ganhei ingressos pro cinema e fui bastante ao cinema até, não posso reclamar. Fui ao Subway, comi muito. Decidi voltar a ser saudável e feliz. Fiz entrevista na Wizard e fui recusado por não "querer" fazer faculdade na área. Fiz entrevista no CCAA, mas até então não recebi resposta e respostas é o que mais preciso.

Talvez a maior conquista do mês foi ter passado na Universidade Tecnológica Federal do Paraná em Londrina no curso de Tecnologia em Alimentos e feito minha matrícula. Serão três anos de muito estudo na área de biológicas e exatas e tentarei logo o menos possível conseguir um estágio na área. A felicidade ao passar foi imensa. Triste foi ver o destino de uma colega de apartamento sendo obrigada a deixar a faculdade por enquanto.

Esse mês acho que foi o primeiro aniversário de minha mãe que passei longe dela e foi um mês que, apesar de falar todo dia com a mesma, não tive contato pessoal com ela. Isso nos deixou bem tristes, sinto muita falta de minha mãe, irmã, da nega e da gata. Elas são minha família. Mas me incentiva ficar aqui quando lembro que juntos eu e minha irmã brigaríamos muito.

Percebi nesse mês como é divertido e difícil ao mesmo tempo morar em república estudantil, os conceitos mudam bastante. No geral no caso em que vivo, as pessoas são ótimas cada uma a sua maneira, mas ainda é um mundo tão individualista que não me acostumei muito.

O mais difícil até agora nessa cidade foi fazer amizades. Fiz colegas, mas amigos... Como ainda sinto falta dos meus amigos de Sampa, espero que quando começar a estudar e trabalhar isso mude logo. É horrível viver sozinho, ninguém consegue. E no dia 16 de Junho de 2013, o Victor Perez morreu. Como já escrevi sobre não vou me alongar aqui, mas até hoje foi a morte mais difícil de lidar com.

Por fim, participei de um clube do livro que foi bem legal e comecei a estudar o cursinho da UEL, não pra passar na faculdade, mas pra rever as matérias de exatas e não chegar liso na universidade. Percebi que o quero pra minha vida não é muito e nem muito pouco, ao menos durantes esses anos é conseguir estudar e me divertir de vez em quando.

Filme
Até que a sorte os separe

Livro
O Grande Gatsby

HQ
Thanos imperative

Série
3a Temporada de Game of Thrones

Cinema
Faroeste Caboclo
O Grande Gatsby
World War Z

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Tentando o mundo esquecer

Sangra coração! Melhor que vaze agora,
Pois não quero que o sangue transborde
Pela manhã fria, antes que eu acorde.
Deteriore-se de uma vez, vai e logo chora,
Pare de sofrer por minutos e por hora.
Por que não vê futuro? Por que vê escuro?
Por que não luz? Por que em cima do muro?
Sussurrei suas angústias e a Deus tudo pedi
Que culpa tenho eu se quase tudo perdi?
Não me peça pra curar o que eu não curo.

Paciência é dádiva divina e tristeza. peripécia.
E na peça da minha vida, mais morte.
E que eu morra, já que morrer é sorte
Por não viver uma tragédia da antiga Grécia
Nem morrer em vida, vivendo da inércia.
Acabou, e o pior é não conseguir entender
Que o fim que eu vejo é pior que morrer.
Logo resta-me letras em papel como em oração
E esperando transbordar de sangue, um coração
Enquanto fico perdido tentado o mundo esquecer.



segunda-feira, 17 de junho de 2013

Vai à rua cidadão

Vai à rua cidadão! Vai à rua!
Saia de teu conforto
Defenda a Pátria tua!

Defenda o Brasil da carniça,
E com rosto pintado
Levemos ao país nossa Justiça!

Quem pensam que são esses Robbin Hods às avessas
Tirando dos pobres e dando pros ricos?
Ricos mais ricos ficam e nosso pobre que pereça?

Vai à rua cidadão mostra teu Brasil
Mostra que agora a nação acordou
E seja estrela do nosso céu azul anil!




Um dos dias mais longos da minha vida

Hoje certamente foi um dos dias mais longos da minha vida. Não sei o quanto falei aqui sobre um amigo meu chamado Victor Perez. O fato é que hoje eu acordei com uma mensagem que anunciava sua morte e, sem crer, liguei o computador em busca de respostas. Era verdade e ele se foi, vítima de uma parada cardíaca por motivos ainda não claros, o menino loiro de olhos claros e voz rouca, morreu nesse final de semana.
Acontece que nós não nos falávamos mais, porém nossa amizade teve uma época de tanta ligação que não era segredo que eu sentia falta de ter sua amizade. Talvez por ignorância minha ou petulância dele, acabamos com nossa amizade por motivos vis, por causa desse mundinho de gente promíscua que a gente vivia no meio.
Eu ainda não acostumei com a ideia de nunca mais, e esse nunca mais pode-se falar, ver alguém de novo, ainda quando esse alguém fez parte ativamente da sua vida. Não estou preparado para isso, e muito menos para não dar mais o valor que as pessoas merecem. A vida é curta e cheia de surpresas e a morte está aí, para levar qualquer um a qualquer hora.
Que meu amigo descanse em paz. Ex-amigo não existe, estou certo disso agora. Ainda dói aqui escrever essas palavras, nessa situação clichê de cinema, mas o sentimento existe e vai ficar aqui comigo pra todo meu sempre. Que a lição fique, que o amor fique e que a esperança em dias melhores também fique. Amigos são mais que amigos, tem o valor de irmão só que com menos brigas.






sexta-feira, 7 de junho de 2013

Uma faceta do amor

Hoje pela manhã eu tinha que ir para uma palestra cujo professor viera da França. Era do ramo de filosofia, então logo cedo, durante o banho, tentei ativar o cérebro para pensar ue refletir nas horas seguintes. Ao sair de meu apartamento em direção à universidade, que é só questão de uma rua, deparei com ruas vazias, apenas carros estacionados e ninguém mais. Ao atravessar a rua para a universidade um celta cinza descia a rua e parou quase que na minha frente, ao passo que um táxi subia a rua, contrário a esse celta. Dentro do Celta duas pessoas, sendo uma menina, no táxi, um menino meio louro e com óculos.
Qual não foi minha surpresa quando o menino põe a cabeça pra fora e grita as seguintes palavras "Eu te amo, eu sempre vou te amar, entende isso!". A menina que estava no celta saiu, encostou-se na porta do carro e chorava rios de lágrimas. Nesse momento eu passava quase rente ao carro a deixaria para trás em questão de segundos. Não vi quem a acompanhava, se menino ou menina, mas certamente ele ou ela fora dar-lhe o ombro e muitos lenços para limpar aquelas lágrima ou apenas lhes deixar escorrer.
Eis uma faceta do amor... Aquela que mais expõe e mais faz amadurecer alguém. Não sei quem era a menina, sua amiga (o) ou tampouco o rapaz que a deixava para trás. Era o fim ali, numa manhã de feriado, era o fim para aquela história.
Em português "dor" e "amor" formam uma rima pobre, porém rimam e é aí que eu percebo que para se amar, a dor é apenas consequência. Ambos são como um casal que não se separa jamais.
Criei mil histórias sobre aquele casal, mas qualquer que fosse não fará sentido e nem poderá emocionar a outrem senão a mim.
É... O popular é o mais correto nessas horas, é exposto a profundidade da água que se aprende a nadar. É exposto à dor que se aprende o que é amar.