quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Janeiro Melancólico

E como foi? Janeiro pra começar? Ai, se eu pudesse escrever em rimas e poemas pra meus sentimentos melhorar!
Tenho vivido os dias deixando as coisas acontecerem. Pior crise financeira EVER. Mesmo assim, saindo e curtindo de vez em quando. Bocas beijando, e de mim não gostando. Nem me cuido ao mesmo tempo que cuido. Foco! Foco para cuidar do corpo porque a alma já se foi.
Sábio mesmo foi Zenão ao atribuir a felicidade à razão e não à emoção. Quem mo dera! Mas não, sou feito de sentimento e isso limita meus poderes!
Janeiro, Praia no início, uma dia pra ser marcado em Sampa, com direito à café, bares e baladas. Re-encontros, melhor percepção de mim que estava apaixonado. Volta ao mundo social, visita da família, cinema, cafés, restaurantes, igrejas, passeios, estudos, livros, pessoas, sexo, teatro, duas peças escritas, tudo isso num mês só. Agora, sendo muito sincero, estou prestes a explodir e não quero que esse momento chegue. Estou feliz, mas ao mesmo tempo a agonia interna é tanta, tanta, que não menti quando disse que não estou medindo consequências de uma melancolia. Que fevereiro seja um ótimo mês, pois é disso que eu preciso: Um ótimo mês.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Amor de porcelana

Eu sinto entre sangue e pulsação
Que ando a mim mesmo enganando.
Passos com a rua vou trocando
Enquanto cai a chuva e toca canção
Que faz lágrima molhar tal emoção.
Quando você decidiu (sem avisar) partir,
Não tive nem oportunidade de discutir.
Não houve tempo de chamar isso de amor,
Opção minha, estúpida, de lhe dar valor.
É fato que sozinho eu nada pude decidir.

Tragédia Grega ou comédia italiana.
Esse conto onde uns riem e outros choram,
Uns ficam sozinhos, outros namoram,
É conto que me recordo em noite insana
Como ainda existem amores de porcelana.
Oro aos restos do que um dia pude ter,
Assegurando-me de distância manter.
Como viver sem sofrer mais um disparo
Se quando porcelanato eu quebro e paro,
Outro aparece e re-começa o sofrer?


sábado, 26 de janeiro de 2013

Por que estudar filosofia?

Pelas minhas poucas, porém existentes, pesquisas, eu diria que o estudo da filosofia pode representar para o mundo o que o estudo do teatro inicialmente teve pra mim: uma complementação. 
É fato que eu estou cheio de complementações, mas eu esqueci o quanto é bom estudar por prazer e não por obrigação. Fico chateado por não ter tido uma educação filosófica eficaz desde antes, pois eu seria mais completo.
É claro que as ferramentas que esse estudo trás ao estudante é de extrema valia em outras áreas e linguagens: O domínio da objetividade, relevância, clareza de discursos. Características assim são almejadas por qualquer bom profissional, inclusive bons escritores.
Eu vivo em uma época onde todos têm opiniões pré-concebidas sobre tudo o que existe e não existe, às vezes, mesmo sem o mínimo de reflexão. É difícil encontrar alguém que diga "Eu não conheço sobre, tenho que pesquisar e então lhe dou meu parecer". Nem eu sou assim, mas quero aprender a ser. Um incentivo pra minha mente trabalhar de modo mais racional sem deixar de viver os sentimentos as quais está exposta.
Abraçar a ciência, a filosofia e a arte me parece à primeira vista, impossível. Mas sentar em uma café com as três e papear ao lado de um bom café e cookies me parece admirável.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O beijo atrás da porta

- Quer que eu coloque pra vocês? - O menino perguntou ao amigo e a amiga se eles queriam mais um copo de Vodka com refrigerante. Mas a roda era formada de mais dois outros meninos, só que com copos ainda cheios. A resposta foi positiva e dessa vez a dose do destilado foi maior.
Os sorrisos já penetravam as conversas que depois nem seriam lembradas por nenhum deles, restariam contatos novos na internet e no celular, e é claro mais risadas altas.
O menino que servira as doses também pegara pra si um copo, o assunto na roda dominara plenamente e seu léxico fora bem gasto, atraindo pra si todo e qualquer olhar, interesse e até mesmo inveja. É raro encontrar bonitos de corpo, rosto e alma.
Mas ele não estava pra atrair naquele dia. Nem havia se preparado para isso, barba por fazer, uma touca de lã mesmo frio não estando, camisa sem estampa e calça jeans com seu All star que já conhecia a cidade por inteira.
Estava ali pra esquecer do mundo depois dos portões. Seu sofrimento guardara para si e seu sorriso era seu escudo, mas não dava pra não ser charmoso, atraente, estava em seu sangue...
Não fazia distinções de beijos e nem ligava pros toques indevidos. Naquela sala, outrora, já havia beijado metade dos que ali estavam, e até se apaixonado por um que nada queria, o que não sabia é que naquela noite, pouco depois do quarto copo de Vodka, ao sair do banheiro, seria beijado sem tempo de reação.
Não reconhecera o beijo ao primeiro toque, mas logo o gosto que se misturou ao cheiro ele lembrou de todos os bons momentos que ali passou em outra festa. Não precisou abrir os olhos para reconhecer. Entregou-se uma vez mais e só por aquela noite, pois sabia que beijos não são promessas e não precisam de significado pra existir.

Anel

Falo que meu anel será uma pena de escrita

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Jeff aos 30

O Jeff que eu inventei com 30 anos é formado em fonoaudiologia 
e especialista em voz. 
Talvez ele tenha até estudado filosofia
E não fale "eu", fala "nós".

Tanto faz se for casa ou apartamento
Onda morar
Contanto que o chão seja batido em cimento
E haja uma cafeteira para café tomar

Trabalha em mais de um trabalho
Atua, Dubla, e é docente
De manhã nas folgas joga baralho
E com amigos ri calorosamente

Entre os familiares é amado
Sem problemas Acorda cedo
Pela irmã é bem tratado
E tirando foto não dá medo

Gosta de levar uma vida saudável
E é sério em labor
Fala mil idiomas e é amável
Mas é rude com fervor

Esse é o Jeff com 30 anos
Em sua perfeição
Nesse caminho haverá muitos planos
E tomara que aprenda a  tocar violão



terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Loucura

Eu mexo com meu eixo 
E logo me deixo e me enlouquecer
Eu mexo com meu eixo
E então penso que estou a morrer

Eu vivo a gritar aos cantos
E cantos ressoam falando por mim
Eu vivo a gritar aos prantos
E escrevo sobre dores sem fim

Eu sou meu ego
Eu sou todos que me olham
Sobre ti eu prego
E faço poesia das lágrimas que me molham

Eu nada sou sendo tudo
Pois me engrandeço como Deus e como o Diabo
Sou mesmo sortudo
E uma dia em loucura e feliz eu ainda acabo



Fora Daqui!

Sai da minha vida
Sai da minha cabeça
Sai da minha alma
Antes que eu pereça
Sai da minha casa
Sai da minha memória
Sai do meu pensar
Sai da minha história
Sai logo
Mas Sai
Sai

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A ilha da chave de chocolate

Anjos caídos sem motivo em chão de capela
Adormecidos a espera de um milagre em vão.
Anjos pintados à tinta e ao óleo em tela
Fingindo ser o que nunca mais serão.

Era de manhã quando um menino de olhos confiáveis acordou em sua pequena cidade no interior do Paraná. Pela janela ele percebia a claridade e ao mesmo tempo a preguiça preenchia o resto do espaço que sua cama deixava.
Mas não! Não era um quarto! Era um calabouço! Na Janela, Grades e o céu claro dizia aos marinheiros que era bom o vento pra se navegar. Naquela ilha somente a chave de chocolate presa numa máquina congelante poderia ser sua salvação. O castelo era pequeno e cada barulho poderia ser motivo de despertar os guardiões, que não perceberam que o menino de olhos confiáveis emagrecera o suficiente para passar pelas grades de seu portão e chegar à máquina congelante.
Os guardiões dormiam, sempre estavam dormindo. E foi nas pontas dos pés que o menino levantou e tomou a atitude de passar pelos portões. Logo na segunda porta ele viu, a máquina branca e retangular que guardava a chave de sua liberdade!
Sem barulho fazer, ele abriu e entre tantas coisas a chave de chocolate estava lá, esperando ser tocada. Só não imaginava que ao sentir-se tocando tal preciosidade...
- AI QUE SUSTO, Vinícius! Quer matar sua mãe do coração? Quer toddynho é só pegar, ou você imaginou que ele ia sair voando por aí? Nunca mais faça isso. Deus me livre!
O menino de olhos confiáveis sorriu pra mãe, travesso como era, voltou pra calmaria de seu quarto naquele domingo de manhã com seu toddynho chave de chocolate e sorriu pra si mesmo. Sua vida era mais interessante dentro de sua cabeça do que ali fora, e isso o fazia mais feliz que qualquer outro guri que só acordaria por um chocolate, ele não! Ele acordava por uma aventura a mais, ele acordava por uma chave de chocolate!

domingo, 20 de janeiro de 2013

Sendo normal

Pareço legal, mas sou uma pessoa normal. Tanto quantos vocês não imaginam que eu seja. Tenho problemas visuais e uso óculos, considero-e baixo, reclamo demais de coisas que não deveria, falo sozinho na rua, fico bêbado de vez em quando e não lembro do que conversamos, tomo atitudes de última hora, odeio atrasos, não respondo todo mundo que "quer ser legal" comigo no Facebook, sou viciado em escrever e em "Facebook", sou ator que sofre, gosto de elogio, mas elogio pouco... Ou seja, eu sou uma pessoa normal, isso é o que assusta as pessoas que no Facebook acham que são perfeitas.

Cadê você?

Eu estou no céu a lhe olhar
Sereia, ao seu lado estou no fundo do mar.
Estou sentado ao seu lado no trem,
Ou embaixo da ponte quando nada tem.
Estou escrevendo versos curtos,
Ou sendo herói lhe salvado de furtos.
Estou nítido quando os olhos adormecerem
E sou sua chama quando suas esperanças morrerem.
Sou o único que na escola anda contigo,
Na realidade sou nada, mas pode me chamar de amigo.

O bom é que sou sábio

Eu me apaixonei mais uma triste vez. Foi uma paixão rápida e nada de amor envolvido. Mas quando você é tratado da maneira que gostaria de ser tratado, com as risadas nos momentos ideias, os beijos dados com a docilidade que importava, e o toque que lhe pressiona com fervura e delicadeza... Quando isso acontece você não consegue fugir do nada. Se você sabe que amor não é uma área legal pra se arriscar, você pode tentar fugir, mas quando eu me toquei e tentei fugir, senti como se houvesse grades na janelas, como se eu mesmo tivesse engolido a chave da porta de chumbo e o teto fosse de concreto.
Não, não estou sofrendo. Estou aceitando, o que é muito diferente e sofrer. E como é diferente isso. Primeiro você ama por muitos meses e até anos, e quando se dá uma oportunidade nova de tentar algo legal, você percebe que não é o pra sempre que você estava acostumado a ver em filmes.
Tolo, agora só lhe resta ir cortando cada vez mais as oportunidades que lhe baterem à porta. Nunca tive tanto medo de me entregar pra alguém, nunca tive tanto medo de um beijo, de um toque, de uma noite, de um jantar, de um encontro, de um sorriso, de um desejo, de uma vontade, de um aproximar, de uma jura de palavras, de um elogio, de um olhar na boca, de um olhar nos olhos, de um sexo... O que eu tenho é medo e pouca coragem, até que isso é bom pra quem está ao meu redor, pois se coragem tivesse o meu destino seria nem destino ter. Ainda bem que sou sábio e no fundo sei disso.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Que hoje eu não pense

Tem frases que eu acho tão impactantes. Queria ter coragem de fazer tatuagens. Cheguei a essa conclusão. Meu corpo seria cheio delas, cheio de pensamentos, frases, figuras... Mas eu sou de libra, então essas tatuagens estão todas gravadas na alma. Eu acredito que haja uma alma, ainda não parei pra pensar sobre, mas que há, eu imagino que sim.
Não estou cumprindo com uns objetivos que marquei pra mim. Por que? Gostaria de saber.
Vou tentar mais uma vez, e mais uma vez e mais uma vez... Uma hora tem que dar certo.
As coisas marcam a gente, mas ainda acho que dá pra tatuar algo em cima disso. Outra tatuagem, bem melhor. Boa noite pra mim. Que hoje eu não pense.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Desprezo

De que me adianta escrever um poema?
De que me adianta te fazer meu tema?
Por que insisto em construir pontes?
E te desejar jogando moedas em fontes?

Paro e olho o mundo ao meu redor,
Longe de ti, ele está muito melhor
Por que eu deveria por ti lamentar
Quando por mim, sei, não vais suspirar?

Ai, que dó tenho de te ver chorando
As mesmas lágrimas que derramei por ti
Nos dias em que estive te amando.

Tu ganhaste na loteria e não soube.
Errado fui eu ao ter te dado amor
Ao invés do desprezo que a ti coube.


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Ao pé da lareira

Do seu corpo vou conhecer cada tatuagem
Andar por cada curva com meus dedos
Imaginar sua imaginação a construir miragem
E lhe fazendo fechar os olhos, afastar-lhe os medos

Vou sentir o perfume pelas narinas entrar
Sem palavras vamos rir de nossas vozes
Ao pé da lareira, ouvir nossa música tocar
E das garrafas de vinho, tomar muitas doses

No chão entre velas sobre você repousar 
Na chuva entre raios, seu beijo provar
Como se fosse o primeiro e o último a dar.

É fechando os olhos que eu tudo isso faço
Porque enquanto te desejo, teu coração é aço
E dos nossos desejos mútuos, nem restou o abraço.



sábado, 12 de janeiro de 2013

Uma noite pra ser lembrada

Ontem à noite eu saí com minha amiga e ficamos bêbados, continuei a noite com outros amigos em uma balada de SP onde encontrei muita gente. Muita gente mesmo. E não sei, senti-me completo por alguns instantes e em outros eu olhava a pista e via pessoas tão vazias quanto eu estava ali. Via casais, via brigas, via outros bêbados, via pessoas felizes ou mal intencionadas...
Acho que eu sei o que me falta, falta-me um namoro. Mas do jeito que as coisas estão acho quase impossível disso se realizar nas circunstâncias atuais. Pois pra que eu namore é necessário que um fogo interno, uma vontade, um desejo, um mistério seja instalado aqui.
É foda gostar de quem não gosta de você. Para mim isso se aplica bastante. Ontem na balada tanta gente dando em cima de mim e não fiquei com ninguém. Acordei com uma sensação estranha, bem estranha, e acho que sei o porquê. O fato de não ficar com ninguém não me incomodou nem um pouco. Pelo contrário. Senti-me até bem depois.

Desconexo

Meu emocional ficou desconexo
Preso em copos verdes e azuis
E em tequilas imaginando corpos nus,
Tecendo o seu em mente perplexo
Imaginando o prazer do seu sexo.
Escondi-me ali de qualquer maneira
Evitando me expôr ou falar besteira.
Não é sempre que se pode confiar
Na essência do essencial que é amar
Ainda mais em uma noite de sexta-feira.

Não pedi para que nada fosse perfeito!
Nem a noite, nem o dia e nem poemas!
Nem a paixão que por você fere e crema,
Nela eu me amarro até mesmo nos defeitos
E das qualidades, Faço pra mim um doce leito.
Profano, que sai e vê o mundo inspirador
Onde cada um tem uma história e um pudor.
E ainda me resta na alma essa tatuagem
Que não sai, e dos amores me deixa à margem,
Tatuagem com seu nome e todo meu amor.


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Atado

Que beleza escondida, que nada!
Que olhos traiçoeiros, mal-intencionados
Que toques sedutores, semi-acabados
Matando do conto a própria fada
E tirando a fé em estaca encravada.
Lâmina de espada afiada em dois gumes
Que me tira da rotina e dos meus costumes.
Maldito menino que promete amor
E no fundo, ilude e só causa dor,
Fazendo o outro lembrar de seu perfume.

Por que fui te dizer que és tu que procuro?
Pergunto-te ainda quando deixarás de existir
Quando da minha vida poluída decidirás partir?
Errado eu em guardar o fogo em local seguro
Errado eu em fazer a chama iluminar-te no escuro.
E que extingua, E que acabe, E que faça chover
Para que a água faça essa chama morrer.
Que a água que desaba, desabe sobre nós
Mas que só você queime entre todos os nós
Que você mesmo atou ao não mais me querer.


terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Reclamações

Reclamar menos e fazer mais, agir o suficiente para ajudar o mundo ao meu redor. Da melhor maneira que eu puder.
Reclamo tanto de coisas tão tolas que fico com vergonha de minhas palavras. Dor não se compara, e vamos ver o lado bom da vida? Dor é sinal de vida. Estou vivo, logo a vida tem que continuar e ser bem vivida. Da melhor maneira possível e a mais saudável possível!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Bulletproof


The hope


The necessary


Não nasci para o amor

Perdeste-me desde o prelúdio,
Perdendo minhas doces carícias,
Malbaratando minhas malícias.
Faria do teu abraço um refúgio,
Mas ganhaste de mim, repúdio.
Estulto fui eu em beijos consentir
Idealizando momentos por vir
Esgotando pensamentos líricos
E tecendo pra ti poemas oníricos.
Ignorante, caindo ao teu sorrir.

Sim, coração no peito consternado.
Consolo é ver um outro idêntico
Entretanto, hoje nada é autêntico
Nem mesmo coração machucado
é legítimo no trauma abrigado.
O que me resta ainda é uma dor
Por mim permitida em meu horror
E lá no íntimo ao fundo do coração
Guardo a ti ainda hoje, mas não!
Não, eu não nasci para o amor!


domingo, 6 de janeiro de 2013

Algumas filosofias



Que eu guarde pra mim

Não canse quem lhe ama

O sorriso confunde

Por que devo eu por outros lamentar quando ninguém vai suspirar por mim?

O mistério atrai

Fazer mais, falar menos

Maximize as coisas boas, mesmo nas ruins

Humanos transformam dor em arte


sábado, 5 de janeiro de 2013

Pisando Em Cascalhos

O vento nas costas e você na cabeça,
Enquanto meu desejo é que você pereça.
Que morra em mim cada segundo passado,
Que eu não lembre o quanto não fui amado.

Pisando em cascalhos no chão macio da praia
Pedi aos céus que uma benção sobre você caia,
Na montanha sobre rochas, andei até o sopé,
Depositando sobre o mar, o que me resta de fé.

Lembrança em bipolaridade, que odeia e ama
Quem um dia tudo lhe prometera em verdade
Mas a verdade é tudo começa e acaba na cama.

Do beijo, rostos que se jamais se re-encontrarão,
De uma longa história só sobrou uma solidão
E um guri a lembrar o bom de ter vivido uma paixão.


Jefferson Ribeiro Correa ou... Jeff Venturi

Última Noite

Sugaste minh'alma
E do vento que acalma
Deixaste-me ir.
Levaste da noite meu sorrir.

Parta! Mas parta mesmo!
Deixe-me andar a esmo.
Já acostumei-me ao abandonar.
Já não sei lacrimejar.

Mas que fique até o amanhecer.
Deixando a noite ferver nossa paixão.
Lembrando do amor que foi em vão.

Sozinho daqui pra frente posso ser.
Meus desejos por outros vão procurar,
O que só em tu eu pude encontrar.


sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

When I'm broken


I can tell you how I feel. When I say you, I mean someone I trust is holy. I’m broken in some aspects of my life. In love I’d say it’s the worst.
I’ve been finding meanings in lyrics and certain songs. It is like I’ve already loved someone and died because of it. I have no more lust for other people, or when I do, it’s kind of promiscuous, nothing else than this.
I wish I could love deeply some guy or girl, but I can’t. Maybe I can, but I can’t believe anymore that love is pure or fidelity exists. I’m hurt, and I’ve been hurt twice what is even worse.
I don’t know what to do regarding this part of my life, then, I’ve decided not to care and live everyday not carrying the ideas of a perfect love. I know life can be tough, but I get to be tougher if I want to live my life in a proper way. Let’s see what comes next, then.

Les couple a la rue


Parfois, Je me sens comme si je ne savais rien sur l’amour. Je commence à ne pas croire em ce sentiment-là et, franchement, j’aime voir mês amis proches quand ils se tombent amoureux des autres personnes, mais moi, je ne sais pas La raison, mais ça m’ennuye de voir les couples a le rue, ou même proche de moi. Pire c’est regarder des films romantiques ou histoires qui ont marchée. Mon histoire n’a pás marchée, probablement alors, c’est le motif lequel je n’ai pas envie d’avoir quelqu’un de plus à ma vie. Je n’ai plus de facebook, ou même j’éspere ne pas sortir ou boire beaucoup, même en étant difficil. Qui sait au future? Qui sait? Mais... Tomber amoreux? Jamais plus.

Resumo Ano novo


O Ano novo eu passei na praia. Algumas centenas de pessoas também passaram ali. Praia da Jureia em Iguape, ano novo 2012-2013. Passei de verde na esperança de um ano melhor. Essa semana eu estou tendo a oportunidade de por em treino algumas de minhas filosofias, e acho que as coisas têm acontecido de uma maneira boa. Tenho visto que a calmaria de uma cidade pequena não é ao todo ruim.
Como será 2013? Não tenho a mínima ideia, mas sei que terei 365 oportunidades pra aproveitar tudo da melhor maneira possível. Não nego que sentirei falta do passado e de tudo o que eu aprendi com ele, mas mesmo assim a cada dia que passa eu ponho na cabeça que nem tudo o que acontece é da maneira que a gente quer, sem contar que o tempo passa e as coisas mudam.
Talvez eu tenha me tornado meio nojentinho em alguns aspectos, mas eles são necessários para que eu possa mascarar minhas fraquezas, afinal, ninguém é perfeito.
Que 2013 seja um bom ano, onde eu ponha as filosofias que prego em prática, respeitando sempre os outros e a mim mesmo.

Começando 2013


O Jeff que eu vi no espelho estava deitado numa casinha de vila de pescador na beira da praia num dia qualquer chuvoso e nublado. Ao colo levava consigo um notebook e através dos olhos o cérebro funcionava a mil, pilhado, mas transparecendo calma.
Perdido em pensamentos e palavras que não encontrava pra expressar as sensações das últimas semanas. Repetindo a todo instante a frase de Byron, a qual poderia ser tatuada em seu corpo sem problemas, pois já virara regra sua.
Jeff, não se importava mais, mas no fundo se importava mais do que qualquer um, só não mais transparecia. Não cansava quem lhe amava e muito menos quem nada por ele sentia.
Esse foi o Jeff que começou 2013, começou na crença que o ser humano é o único ser que consegue transformar coisas ruins e algo bom, nem que o algo bom passasse despercebido pela maioria das pessoas que só fazem sobreviver numa década de individualismo doentio.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Um outro amanhã

Um outro amanhã era o objetivo do menino de olhos cuja retina refletia toda sua vida. Não que isso seja possível, sério e literal como era, no máximo diria que olhos não refletem nada a não ser a imagem vista em determinado momento.
Sua noção de tempo era considerada louca, todavia nenhum filósofo chegou a discordar de seu ponto de vista, apenas questioná-lo e sua resposta era um sorriso. O menino criado na cidade grande aprendera ao longo de sua trajetória que as melhores respostas têm um sorriso acompanhado de um silêncio e um olhar que nada diz, ele viu que isso confundia as pessoas e elas nunca saberiam o que estaria passando em sua cabeça naquele momento.
Vamos nomeá-lo Leon. Leon Era magro, esbelto, médio, estudante de medicina, muito dedicado em seus estudos. Falava muito pouco, não tinha rede social e nem muitos amigos. Na realidade não lembro de nenhum agora. O que me fez escrever sobre ele? O jeito dele sempre sério no canto da sala, o jeito que ele esperava a aula acabar pra correr atrás dos professores pra tirar a dúvida que na sala não tirara. Não, ele não tinha vergonha, mas preferia não ser inconveniente.
Naquele dia em especial, Leon se arrumou e decidiu servir a humanidade da maneira mais inusitada.
Pegou a arma de seu pai escondida, anotou algumas palavras em um papel e colocou no bolso da camiseta. Ligou para o IML e depois deu um tiro na boca, a morte foi instantânea e sem dor. Os técnicos ao chegarem ao local encontram dois papéis em seu bolso, um indicando como se matou pra evitar investigações frustadas e preservar o corpo. No outro, seu último pedido.

"Sonhei com um outro amanhã, onde encontraria um amor. Não nasci pra ajudar ninguém, nasci pra ser ajudado, mas ninguém percebeu isso e agora é tarde demais. Que nesse outro amanhã dissequem meu corpo e com ele aprendam a salvar vidas, mas sinto informar-lhes que danifiquei meu cérebro e a psicologia ainda terá que pesquisar muito como salvar mentes como a minha, que sofrem caladas por amores impossíveis e se haverá tratamento pra isso em sua ciência." Leon F.

O corpo foi levado pro IML e cremado no outro dia pela família, como Leon não queria. Apesar da dor o consideraram louco, sorte que ele não morreu em mim e hoje posso lhes contar sobre o menino que amou e que chegou a considerar a possibilidade de um outro amanhã, onde as pessoas não se dariam razões para amar, apenas amariam sem razões.

Língua

Minha língua coça...

Analisando

Escrevo em 2012 pra publicar em 2013. Fato de meu perfeccionismo inusitado, 150 artigos em 2012, não quero mais do que isso.

Comprei um livro hoje (18 de Dezembro) sobre persuasão e estou estudando-o com objetivo de melhor algumas atitudes em minha vida. Parei para analisar meus sofrimentos.
Vamos por partes, eu disse estava muito mal pelo que me aconteceu nessas semanas, mas o fato é que eu seria incoerente comigo mesmo se aceitasse ficar em cima de uma cama ou enlouquecer conversando com o espelho. Eu sempre prego algumas filosofias de vida as quais nunca expus de forma clara.

Maximize o lado bom das coisas ruins

Planeje e execute, pessoas bem sucedidas não têm apenas ideais, elas as põe em ação

Com essas duas regras a vida de muita gente pode mudar. Claro que a base de tudo é a disciplina e tenho tentando incrementar mais esses tipos de regras. Parei para analisar o que me atraí nas pessoas, sendo mais especifico "como eu deixo de entregar e me apaixonar por alguém?" a resposta pra essa pergunta não foi difícil, encontrei uma resposta da qual posso fazer uma regra em minha filosofia de vida.

O mistério atrai

Sei que sou de libra e falar sobre mim me faz bem, sinto-me a vontade, porém acabo expondo muito o que sinto e quem sou, acabo sendo um livro de leitura fácil, mas as pessoas geralmente dão mais valor aos autores que sabem ser envolventes em sua escritas, revelando as coisas aos poucos, do àqueles que entregam o ouro na primeira página.
Num processo de decisão, já que não temos tempo, acabamos fazendo escolhas impensadas ou baseadas em pouco conhecimento sobre o assunto. É claro que é impossível fazer escolhas super-analisadas a todo instante, mas isso não significa que não podemos dar o mínimo de valor pra uma escolha de certa importância.
Ser mais racional, analisar melhor escolhas estando calado e fazer do sofrimento, momento de reflexão, são objetivos que podem e devem ser alcançados com perseverança, disciplina e treino.
O segredo para parar de sofrer está no fato do uso racional da ação. Logo, não temo o que sofri ou venha a se passar de agora em diante. A questão é por em ação o que sempre escrevi por aqui e preguei para meus amigos nos momentos que eles precisavam de mim.

Incoerente Querer

Eu podia gostar de você. Sim, pensei hoje à tarde e realmente eu podia. Podia transformar suas tardes chatas de domingo em eternas aventuras andando por todas suas curvas e fazendo em cada uma, uma história diferente. Podia fazer seu dia de trabalho melhor já que você saberia que teria alguém com quem contar logo depois do expediente para um jantar simples e singelo ou aquela comida japonesa só pra forrar o estômago.
Eu podia ainda viajar com você nas férias e te apresentar os cafés de Paris e suas ruas românticas, podia de vez em quando fazer uma loucura, te sequestrar e quando você se desse conta estaria num helicóptero vendo a cidade de cima ou estaríamos acampando numa praia deserta tendo o mar olhando solitário para a gente.
Eu podia ser o beijo exclusivo que a cada segundo mudaria de gosto, poderia ser o homem exclusivo e tal como ator ser cada dia um diferente pra você. Eu podia ainda fazer mais e te ser pra você o mistério que você adoraria conquistar aos poucos, mas ainda ser o companheiro de discussões do último conceito que lemos no jornal ou o que beberia horrores antes de voltar pra casa.
Eu podia ser o santo e o profano ao seu lado, eu podia tudo isso, mas por mais que você me pedisse para sê-lo minha mente pensaria mil vezes antes de dizer um "sim". Quem mais você ter um passado tão podre assim? Traía, aprontava e aprontava e ainda hoje não deixa de fazê-lo.
Engraçado esse mundo idiota onde vivemos, onde há pessoas que tem tanto pra dar sem querer muito em troca e outras que dão tudo de graça sem dar o minimo valor para o próprio ser.
Eu podia e queria muito te ser tudo isso, pena que você não quer o mesmo.

Byron

Por que devo eu por outros lamentar quando ninguém vai suspirar por mim?

Eu repito essa frase a todo instante e isso me tira a concentração. Queria entender porque algumas pessoas nesse mundo nasceram pra amar sem pensar nas feridas que se consegue com esse sentimento. Queria muito. Amar é dom.

Que eu guarde pra mim

Que eu guarde pra mim. Mais uma filosofia e regra que quero colocar na minha vida. Não vou deixar de escrever e poucos vão ler, mas meu sentimentos não são interesse de ninguém, e sendo bem sincero não vou me importar com os outros, ao menos eu não quero me importar. Screw it! Isso devia ser regra pra mim. Isso. Screw it.
Que eu guarde pra mim. Palavra é ar vazio e nada mais. Ninguém precisa ficar sabendo da minha vida, do que faço, deixo de fazer, estudo, quem pego ou o que apronto. Ninguém precisa ficar sabendo das minhas vitórias ou derrotas. Ninguém!

Universitário

Estou viciado em Facebook e internet. O fato é que espero trabalhar logo e estudar muito, podendo assim ocupar minha mente com coisas válidas de sofrimento.
Quero que o amor se foda, assim como a todos. Ontem do nada decidi voltar pro segundo semestre de fonoaudiologia e ingressar numa especialização técnica em dublagem, além de correr atrás de estágios na área. Se vou conseguir? não sei. Mas vou tentar. Dívidas todos temos.
Acho que estou certo nessa decisão, afinal foram as decisões repentinas que mudaram minha vida até o momento e foram as mais sábias. Eu penso de mais, então quando penso de menos tenho que tirar algum proveito. 

20 de dezembro

5 anos...

Acho que tive uma crise. Sim, eu tive uma crise. Estou começando a achar que tenho algum problema mental. Eu conversei com um espectro e ele me respondia. Talvez respondesse coisas que eu quisesse ouvir, mas me respondeu uma coisa que talvez seja verdade.
5 anos. Que eu tenho que esperar 5 anos pra correr atrás de quem eu amo. E que nesse tempo eu devo estudar muito mesmo. Será que eu consigo? Depois esse espectro me fez abrir a bíblia em I Cor. 13 que é a passagem mais famosa sobre o amor. E me disse que "O amor é paciente, tudo sofre e tudo suporta". 5 anos, será? Vou esperar esse tempo e voltar a correr atrás de quem muito me machucou, aí verei onde eu estarei e como estarei. Mas 5 anos? Uma eternidade e um piscar de olhos. 5 anos...

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Suicídio Social

Na véspera de Natal - A qual passamos eu, minha mãe e irmã em casa, com pijamas e sem muito amor um pelo outro - Eu desativei meu facebook. Escrevo na madrugada do natal sobre isso e não minto que sinto muita vontade de voltar logo para essa rede social, mas eu preciso de um tempo pra me re-estabelecer.
Quando digo re-estabelecer eu me refiro a superar um antigo amor, a ver quem deveras são meus amigos e me querem muito além de facebook e redes sociais, preciso também dar uma boa estudadas em matérias que estudei na época de faculdade no primeiro semestre pra não chegar boiando em todos os assuntos, Organizar-me financeiramente e correr atrás de publicidades como ator e oportunidades de estágio em dublagem. Conseguindo colocar tudo isso em ordem e dando uma boa repaginada no visual eu volto para o facebook como antes, porém com outras perspectivas. Acho sim que é um meio de ferramente bem interessante, mas ele não pode, de modo algum se sobrepor a minha vida e guiar meu ponto de vista. Seria horrível e desumano da minha parte ver o mundo como o facebook o vê.
Além desses objetivos eu gostaria de voltar a escrever com mais vigor, com mas qualidade. Tenho em mente até peças de teatro que podem dar certo e sair do papel, mas para isso eu preciso de concentração, tempo, dedicação e disciplina e seria algo que não teria tendo o facebook.
Amo o facebook, mas por enquanto não. Por enquanto eu quero viver e respirar um pouco. Jeff Venturi, bem-vindo de volta à vida!