Agosto - Inferno Astral

Agosto se caracteriza por ser o meu inferno astral. Na realidade, imagino que meu inferno astral seja entre agosto e boa parte de setembro, mas sendo mais sincero ainda, não tenho a mínima noção do que isso significa. Entretanto deve ser algo ruim pela palavra "inferno"

Terminei um namoro que, pelo visto, não iria durar tanto tempo quanto pareceu que ia durar. Foi duro, mas enquanto durou foi ótimo e cumpriu seu dever.

De fato esse mês eu deveras treinei minha agenda no Kung Fu. Nunca contei aqui e como tenho postado pouco conto agora um pequeno conto. Minha mãe me inscreveu uma vez na capoeira, mas depois de um mês me achava muito violento e me tirou. Uma burrada, não? Estou muito acabado com os treinos, ainda não peguei o ritmo, mas é algo que me agrada, ver pessoas com objetivos, e sem contar o bem pra saúde física e mental a prática das artes marciais. Em breve falarei mais.

Firmei, ou melhor, estou firmando algumas amizades por aqui na cidade, tanto que fui em barzinhos com o pessoal... Acabei decidindo parar de beber, ao menos por um bom tempo.

Estou me firmando no trabalho e começando a melhorar o que tiver que ser melhorado. Que Deus me ajude nisso e que eu saiba ser um bom profissional e bem dedicado e que isso seja reconhecido, é claro.

O Lago Igapó de Londrina é lindo, só isso que tenho a dizer e que Deus permita que eu possa me estabelecer muito bem por aqui.

Inscrevi-me na UEL para Jornalismo, mas sendo sincero vou dançar conforme a música e tentar gostar do que vou estudar, alimentos. Quero ser normal, e para mim ser normal é diferente.

Livro
Espanhol Passo a Passo

Peças assistidas
Villa Arguello - Espacio de evocación a un mundo cordobés
A casa amarela

Curso
Livro 1 Español CCAA

Cinema

Meu malvado favorito 2

Filme
Eden Lake
Os miseráveis

Muitos objetivos

Quero tantas coisas ultimamente. Mas isso tem seu lado bom! Assusta-me um pouco esses provérbios com os quais eu concordo. Ter paciência, fazer uma coisa de cada vez.

Até onde isso vai?

Tenho que re-estudar muito meu francês e meu inglês. Estão tão enferrujadinhos... Ao mesmo tempo tento terminar meus cursos de espanhol, italiano, alemão e agora comecei com o russo também. Isso somente na parte dos idiomas.

Comecei a investir em Kung Fu, são anos de prática para conseguir ser algo no esporte.

Na música estou em falta com teoria musical e violão, mas quero muito aprender a tocar piano e teclado. Tem que ser teclado antes, pois é muito caro se aprender piano.

Não deixar de fazer algo teatral... E juntar dinheiro para um intercâmbio decente. Imagine, Montreal, Nova Iorque, Algum país de língua espanhola e é claro a França, quem sabe um dia a Rússia?

Começar e terminar a faculdade seria uma boa não? Vou começar alimentos, meu objetivo com essa faculdade caso eu persista nela e não em outra opção é quem sabe um dia abrir um café teatro aqui em Londrina ou em outra cidade maior.

Ainda tenho que trabalhar, pagar minhas contas, pensar em uma pós-graduação. Comprar uma casa, um carro, ter um emprego...

Assim acho que só ganhando na mega-sena mesmo. Ou trabalhando muito e "terminar" esses objetivos com uns 80 anos, o que também é uma opção visto que eu sou jovem e não pretendo morrer agora.

Que complicação. Quantas coisas, quantas coisas... Muitos objetivos.

Batman

Eu costumo começar muitos textos e poemas com as mesmas palavras. Talvez meu estilo. Ontem enquanto conversava eu percebi algo diferente e resolvi escrever.

Como tem-se notado, não tenho escrito muito devido à falta de tempo ou inspiração. Mas essa nova percepção me fez querer escrever na sala de casa numa manhã quente de sexta-feira.

Todos têm um momento na vida que pensam que seria melhor sumir, fugir, recompor-se e depois de anos voltar uma pessoa mudada, uma pessoa com características invejáveis. Igual fez o Batman.

Eu percebi que fiz isso. Sumi, e não as outras pessoas. eu acabei sacrificando um convívio com pessoas que eu amo para poder me recompor, em todas as partes da minha vida.

Mas o que os filmes não costumam mostrar é esse tempo "in between". O que acontece nele, qual o processo dessa "mudança".

Eu tenho começado a ficar com objetivos mais claros ultimamente. Não questão de foco, mas de saber o que fazer para "voltar", mesmo que em um sentido figurativo.

Estou me recuperando de um amor mal resolvido, de uma relação familiar que não estava tão estável, de poucos amigos e colegas de um mundo de mentiras e até de uma doença. Tenho trabalhado muito e aprendido novas coisas e conviver com outras pessoas que são bem diferentes de mim. Tenho aprendido a me virar sozinho, a ter atitude de gente que tem que tomar decisões. Não, longe de ser perfeito eu tenho apenas tentado focar em objetivos de médio prazo.

Seja ser um faixa preta em kung fu, tirar umas peças do papel, terminar uma faculdade, aprender um instrumento, viajar, estabilizar a vida...

Futuro? Não sei, mas na minha formatura de faculdade, quero ter alcançado muitos desses objetivos e fazer uma viagem das boas, como se fosse um rito de passagem, sabe? Um ponto final em um capítulo de um livro bom de se ler. e Então começar mais uma nova fase da minha vida.

CAsOS

Não tenho inspiração hoje para um poema, tampouco para um conto ou crônica. É mais fácil escrever esses modelos do que sobre minha vida.

Tenho percebido o quão especial cada pessoa é ou foi pra mim. Em todos os âmbitos, entre amigos, famílias e casos.

Ah! Mas os casos... Cada um com seu sabor. Muita história pra ser lembrada, mas é claro... Sempre haverá quem mais marcou e essas histórias, levo os detalhes comigo na memória. 

Suor

Um beijo que jogado ao vento

É espelhado em um encaixe.

E ainda, por mais que o ache

O desprezaria pelo momento,

Mas ainda haverá arrependimento.

Eu, estendido nessa cama

Ouvindo meu suor dizer que ama

Ainda teu o toque, tua alegria,

Consumo-me em tristeza e agonia

Por não te consumir nessa chama.

O momento certo então virá

No dia que eu menos querer

Que eu menos pensar em te ter.

Será aí que tua alma aparecerá

E por certo em febre me amará.

E por fim juntaremos nosso suor

Seremos um pro outro, o melhor.

Nesse ínterim, digo "eu te amo" ao céu

E faço à noite, da lua, o meu anel

Com saudades de teu beijo, que eu sabia de cor.

No Sexo

Beije-me e beije com força minha carne

Agora, sinta minha atuação incessante,

Perceba que eu aproveito seu instante.

Toque com força o que lhe concerne

Deixe marcas de paixão em minha epiderme.

Solte a música e apague logo a luz,

Deixe ser eu hoje quem lhe conduz.

Guarde essa sensação na cabeça,

Grite, respire ofegante e não se esqueça

Que sou eu quem sou sua cruz.

Aproveite com gosto cada sensível parte

Faça do meu sexo sua diversão

Eu certamente farei dessa noite, exceção.

Faça dos nossos encaixes, mil obras de arte

Pois hoje eu mesmo lhe causo um infarte.

Estou prestes a lhe tirar todo o ar

Acabar com sua capacidade de respirar

Morderei sua pele como quem morde

Refeição, e não espero que de mim discorde

Se sou eu seu ar, sua vontade e seu par.

Latinha

É com tal dúvida cruel que morro

Se com pouca doçura fui jogado

De um precipício e mal-amado

Ninguém a mim cedeu socorro

Logo eu penso se fico ou corro.

E a inspiração se vai à chatice

E o dia pra mim já é mesmice

E aí não sei mais o que fazer

Se dou risada ou posso correr

Dos outros e de sua esquisitice.

Nostalgia! Ah, do amor que eu tinha

Por tempos longínquos, eu os mando

À puta que o pariu, e eu desamando

O que absorvi em festa passada minha

Sair da alma e guardo-lhe em latinha.

Ah! Fácil seria se fosse dessa maneira

Quando se escolhe a sensação ou besteira

De uma entre tantas outras noites de história

Resgatando e re-vivendo o que se tem na memória

Qualquer uma que eu quero ou mesmo que você queria.

Quando a desgraça volta

E repentinamente não vejo nada

A não ser uma escuridão

E é captada em minha audição

O suspiro de uma alma amada

Que prefere não ser lembrada.

De batalhas duras e normais,

De amores sérios e banais,

É que tirei todo meu aprendizado

Que para amar, tem que ser amado

E não saber se são vidas reais.

E então, o ódio oua desgraça volta

Quando penso o quanto fui imbecil

Caindo em mentiras de um ser no cio

Que brincando com sexo solta

O amor e ainda consegue revolta

De um ser humano disposto a dar

Amor mais puro que límpio ar.

Como, ao fim da tarde, você se sente?

Sabendo que não ficarás carente

Mesmo havendo alguém em você a pensar?

Noite

Sonhos e sonhos intitulados, antigos,

De modernos fogem a nossa regra,

Mesmo quando ainda nao ha tregua.

Troca a saude para nao dar perigos

E doa a vida mesmo doando os amigos.

E a brincadeira no ar, mexendo as mãos

com toque inocente perdendo decência de sãos.

O cheiro no ar de um ser que pouco sabe

do futuro ao passo que o presente evade

Com bocas pedindo sim e almas pedindo nãos

Que confusão maldita, pois não dormi

Acordando de sonhos que não sonhei

Pensando em possibilidades que não tomei.

Querer, quero um palco, já decidi

Meu minimo lá é meu máximo aqui.

Com rostos e personalidades animais

Deixei-me devorar vivo pelos canibais

Nativos de um terra interna, selvagem

Que para a realidade não dá margem

Mas mesmo assim, eu quero muito mais.