sexta-feira, 30 de setembro de 2011

AnD...




HaPpY bDaY jEfF






quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Piscina

Tem horas que o melhor é fechar os olhos e mergulhar na imensidão do silêncio que a alma pode proporcionar.
O cansaço unido à solidão parecem maiores do que a felicidade pelo palco ou qualquer outra coisa. As escolhas mal feitas ou nem escolhas, mas imposições que o destino se viu obrigado a colocar na minha vida.
Há exatamente um ano atrás me considerava a pessoa mais feliz do mundo, mas não vou reviver o passado ou muito menos viver dele. tenho o hoje que é uma delicia ao meu ver, mas que deixa um tanto a desejar. Se sou instável eu não sei, mas que possuo alma forte isso eu estou certo.
Quantas vezes não conversei com Deus, ou chorei horrores por pedras que entraram no meu pé? Mas quantas também não pude sorrir?^Só eu que posso me permitir ser feliz. Em cada ano que se passa aprendo mais coisas, a única que não quero aprender é ser frio. Quero encontrar alguém que me ajude a traçar meu caminho e aquietar o stress do meu coração. O resto é resto e problemas todo mundo os têm.

Ah! Porque Piscina? Pois o que mais me acalma hoje em dia é fechar os olhos e pensar num mergulho que há muito tempo não dou. Isso acalma meu coração e preenche o espacio vazio que por enquanto, há nele.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

sábado, 24 de setembro de 2011

Fim da minha festa

Fim de festa

O quanto a gente muda com o tempo. E o quanto mudam com a gente. As lágrimas mudam de peso, as faces mudam de importância.
Dizem que um sintoma da depressão, da tal doença moderna, é a perda de perspectiva. E eu estou me achando sem perspectiva mesmo com persistência. Não acho que sou do tipo depressivo, mas do que dá foque À problemas e faz tempestades em copo d’água.
Lembro-me saindo do ensino médio me achar preparado para viver o mundo, mas não é bem assim quando nem ao menos se sabe cozinhar ou lavar a roupa.
Eu me confundo muito ainda, mas já sei fazer algumas escolhas e por mais que algumas delas sejam sem pensar, elas caminham. Só param se eu dou um ponto, é verdade que tem escolhas que dão conseqüências grandes, aquelas onde pagamos um preço alto por ter feito. A lei da ação reação.
Não sabia que escolhendo escolher minha vida eu perderia uma irmã e metade de uma mãe-pai, já que pai (por força do destino e um acidente fatal de carro) nunca tive.
Família grande, logo só considero e sempre só considerei como família mesmo e realmente, minha mãe e minha irmã. Os outros sim continuam e ser família e há muitos que amo verdadeiramente por mais que o contato seja mínimo, como meu irmão, meu sobrinho, minha madrinha, minha falecida avó.
Voltando ao eixo, é minha mãe e minha irmã que eu tenho como família. Batalhas de minha mãe me deixaram onde estou e minha irmã sempre foi meu alicerce e modelo a ser seguido, a ser copiado. Fazer escolhas me fez perder uma irmã e metade de uma mãe!
Eu não mudei, se mudei foi para melhor. Mais amadurecido, o menino que achou que estava preparado par ao mundo abriu os olhos e aí começou a sua preparação, desistindo de uma faculdade e encarando um curso profissional de teatro, especializando-se em inglês e francês, tentando aprender a cantar e dançar. Dando aulas de inglês, trabalhando em um musical. São muitas as escolhas e mudanças. Lá uma vez vai para uma balada, Às vezes beija alguém no máximo. É reservado e tímido, sabe nomear suas qualidades e defeitos. E por essas escolhas perdeu uma irmã e metade de uma mãe.
Minha relação com minha irmã sempre foi sadia e boa, um amor recíproco e sincero. Brigas feias como de qualquer outro irmão, mas respeito também. Hoje já não se briga, pois não se fala, não há mais respeito. Não sei se de minha parte a questão de respeito, pois nunca injuriei as escolhas ou determinações da vida de minha irmã. Mas por causa de minhas escolhas que foram essas que escrevi e uma ou duas mais relevantes, perdi minha irmã. São as conseqüências. A reação a minha ação de independência de escolha.
Não sei do futuro, mas ela vai fazer falta. Eu não vou parar minha vida por causa dela, mas perdi um sorriso por tê-la como irmã, perdi metade da minha família.
Minha mãe me ama, mas é uma coitada tanto sem perspectiva quanto eu, a perdi pela metade, pois o que me mata é não vê-la sorrir pelo filho que tem. Eu não sou uma pessoa má, mesmo querendo ser mau, sou uma pessoa boa. Eu idealizo e busco, mas mesmo assim não vejo minha mãe feliz comigo.
Contabilizando então, perdi 75% da minha família.
Hoje conversando em uma padaria no centro de São Paulo com um amigo que isso me faz um pouco de mal. Deve fazer também as duas, mas como não há diálogo, nada posso fazer. Amor de meus amigos, aqueles melhores que estão comigo há tempos ou que me amam, tanto quanto os amo... Esse amor eu tenho. Respeito e confiança são o que muitos amigos meus já ganharam de mim com o tempo e sempre me terão assim como sempre os terei. Só para citar alguns, tenho a Ná, a Mary, O Igor, o Vinicius, a Elaine, a Sara, o Uedson... enfim. São muitos.
Mas amor de família é algo que eu sinto falta, que eu me vejo o quão sozinho estou. Tanto quanto um amor de casal, esse eu sinto falta de doer no coração. Pois quando na família eu não encontrava um apoio ou uma base era nesse amor que eu tinha, que eu recorria, e ambos são muito diferentes do amor de amor, de casal. Desse eu sinto falta e não sei tratar,me vejo só, mas tudo bem.
Já estou no meu fim de festa mesmo. Sozinho? Não. Eu tenho a arte.

sábado, 10 de setembro de 2011

O que vem do coração

Acho que quando estamos nos ápices de nossa existência temos uma produção artística maior ou mais desenvolvida. Perceba em você que a vontade de se expressar aumenta conforme o que você vive.
Quando o Homem sofre de verdade, sofre na alma, chora aos ventos ou  aos deuses que julga serem reais, ele expressa a verdade do sentimento que em nossos dias é mascarada com pudor.
As pessoas tem medo de sentir. Hoje tudo é muito misturado, como discutido em sala de aula, quase não há unidade. Não que houve época na história que tivesse, pois nada é cem por cento real ou cem por cento romântico, mas em vista grossa as coisas eram mais organizadas. Cada coisa em seu lugar.
As pessoas têm medo se sentir, sabe? Tem medo de mostrar sua felicidade, seu amor, seu medo, seu ódio, sua raiva e também o amor. Tudo é muito coisa de cinema e não de realidade.
Eu mesmo me vejo brigando com meus sentimentos e o medo de exprimi-los por causa do julgamento que poderia haver. È aquela coisa de cantar na rua, o beijo, o grito de alegria, enfim, coisas que para o cinema seriam ótimas, mas para a nossa realidade seriam coisas de louco.
Não falo que temos que sair por aí fazendo o que bem entendermos, tudo tem limites e a sociedade impõe algumas regras de ética que devem sim ser seguidas, mas são muito rígidas.
Espero eu, que nosso mundo não se torne mecânico demais e nem boêmio demais. Espero que seja as pessoas se permitam sentir o que vem de dentro, o que vem do coração.




E que eu volte a amar

Bom, vamos direto ao ponto aqui. Sempre enrolei vocês sobre o que aconteceu na minha vida que me abalou tanto. Pois hoje revelo.
Me envolvi com quem não devia, gostei muito mesmo e logo depois que tudo parecia estar bem levei um pé na bunda. Até aí tudo bem, mas quando algo está errado, mas você utilizar da palavra amor ao acaso fez meu chão cair.
Desde lá tenho medo de me relacionar, pois sim, sou um cara que idealiza, que sonha, que é do estilo que abre a porta do carro e que se dá de corpo e alma em uma relação. Um pouco meloso talvez, mas só no inicio. Não sei namorar, não sei me relacionar, mas isso ninguém sabe.
Sei que as pessoas são diferentes, mas me vejo como o garoto que perde a inocência, que era tão boa de ser vivida. Mas o tempo passa e eu aqui.
Que eu volte a amar do meu jeito! Careta ou não, patetinha ou não, que eu volte. E amar é tudo, desde o acordar e amar o dia e a Deus até amar a carne. Meu melhor amigo é Deus ou o vento, pois é com eles que geralmente falo em voz alta quando só.
Machuquei-me, mas quem nunca se machucou? Tenho que me dar oportunidades de ser feliz. Caso eu não seja, tentei, e caso eu consiga, como ando conseguindo a não ser pela histerias absurdas de mãe e irmã pela minha felicidade.

Se minha vida fosse um gráfico

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

LiberIdade

Quero liberdade para voar
Se não a tenho, a quererei
Se a tenho, certamente a guardarei
Quero Liberdade para voar




terça-feira, 6 de setembro de 2011

Perdi para ganhar

Meu aniversário está chegando.
Serão 19 anos de uma vida. Já posso agradecer por ter chegado até aqui, visto que muitos até a minha idade já nem mais existem.
Há quase um ano atrás eu passei por uma experiência chocante que mudou o rumo da minha vida cem por cento. Foi bom sabe? Eu vou comentar sobre o que exatamente aconteceu (com algumas metáforas é claro) em poucos dias. Mas no geral posso dizer que foi bom e ruim.
Ruim pelo fardo que me acarretou, mas bom, por que caso nada tivesse acontecido meu futuro que é meu presente teria sido completamente diferente. Nada de teatro, Senac, Amigos novos, Peças, Espetáculos, estudos, aulas de inglês... Enfim! Tudo interveio para que fosse assim, até mesmo minhas desgraças.

Perdi para ganhar.

E não tem tempo para que isso aconteça.
Minha pressa, meu imediatismo, minha frieza, minha seriedade, minhas piadas bem ou mal postas, meus sorrisos, meu brilho nos olhos, minhas atrações, meus desejos, meus sonhos, minhas viagens, meus pensamentos, minha organização, meu trabalho, minhas crenças, minhas palavras, minha sensibilidade e indiferença são todas frutos e uma mescla dos acontecimentos que se sucederam de um ano para cá. Desde o simples até o complexo.
Sempre liguei pra o que falam de mim, mas sempre tive a consciência de autonomia no que diz respeito a influências, não precisam que bebam para que eu beba, assim como não preciso que glorifiquem a Deus para que eu o glorifique.
Gosto de como sou e quem sou, ninguém é completamente feliz, mas todos temos a capacidade de o ser. Como disse e vou repetir se tem algumas coisas que me ajudam a seguir esse caminho são os pensamentos que mencionam que "o caminho é o mais importante e não a chegada", assim como "uma caminhada de 200 km começa com um passo" ou "a felicidade é saber conviver com os problemas". Na teoria tudo é muito fácil, mas é bom, não é ruim não.
Eu sempre fui um romântico idealista que ninguém compreendeu, mas tudo bem, ninguém mais se compreende a si próprio, então por que vão me compreender?
Sabe, por vezes me sinto muito sozinho, esse é o mal do século, não é? A solidão. Como ontem, eu sozinho assistindo Moulin Rouge no Teatro Maria Della Costa no centro de SP. Mais de 200 pessoas e eu, mesmo assim, sozinho, é um preço alto por tentar correr atrás de si mesmo e constantemente.
Mas esse sozinho já acho que é falta de namorar mesmo, não acho que seja solidão de família ou amizade. isso bem que no campo de família eu ando só há um bom tempo, enfim.