Eu não sou xerox de ninguém!
E nem cópia dos beijos que beijou!
Não sou marcas de vinho que deixou
no copo que quebrou, quando sem
respeito e carinho matou a quem
sem nem esperar pôde respeitar.
Ah" Que delirio é tentar amar!
Que lástima é essa entrega
Daquele jovem que se apega
E decide aos beijos se entregar!
E se escrevo linhas em carvão
É pra não dar-lhe tapas banais.
Quero não encontrar-lhe jamais.
Quero viver minha vida, salvo e são,
Sem conviver com amores que vem e vão.
E minha filosofia foi minha cegueira
Tomando vinho queimando em minha lareira.
E não me permito ser segundo plano,
livre das garras de amor tirano
E me apaixonando quando eu bem queira.