sexta-feira, 7 de junho de 2013

Uma faceta do amor

Hoje pela manhã eu tinha que ir para uma palestra cujo professor viera da França. Era do ramo de filosofia, então logo cedo, durante o banho, tentei ativar o cérebro para pensar ue refletir nas horas seguintes. Ao sair de meu apartamento em direção à universidade, que é só questão de uma rua, deparei com ruas vazias, apenas carros estacionados e ninguém mais. Ao atravessar a rua para a universidade um celta cinza descia a rua e parou quase que na minha frente, ao passo que um táxi subia a rua, contrário a esse celta. Dentro do Celta duas pessoas, sendo uma menina, no táxi, um menino meio louro e com óculos.
Qual não foi minha surpresa quando o menino põe a cabeça pra fora e grita as seguintes palavras "Eu te amo, eu sempre vou te amar, entende isso!". A menina que estava no celta saiu, encostou-se na porta do carro e chorava rios de lágrimas. Nesse momento eu passava quase rente ao carro a deixaria para trás em questão de segundos. Não vi quem a acompanhava, se menino ou menina, mas certamente ele ou ela fora dar-lhe o ombro e muitos lenços para limpar aquelas lágrima ou apenas lhes deixar escorrer.
Eis uma faceta do amor... Aquela que mais expõe e mais faz amadurecer alguém. Não sei quem era a menina, sua amiga (o) ou tampouco o rapaz que a deixava para trás. Era o fim ali, numa manhã de feriado, era o fim para aquela história.
Em português "dor" e "amor" formam uma rima pobre, porém rimam e é aí que eu percebo que para se amar, a dor é apenas consequência. Ambos são como um casal que não se separa jamais.
Criei mil histórias sobre aquele casal, mas qualquer que fosse não fará sentido e nem poderá emocionar a outrem senão a mim.
É... O popular é o mais correto nessas horas, é exposto a profundidade da água que se aprende a nadar. É exposto à dor que se aprende o que é amar.


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