Hoje pela manhã eu tinha que ir para uma palestra cujo professor viera da França. Era do ramo de filosofia, então logo cedo, durante o banho, tentei ativar o cérebro para pensar ue refletir nas horas seguintes. Ao sair de meu apartamento em direção à universidade, que é só questão de uma rua, deparei com ruas vazias, apenas carros estacionados e ninguém mais. Ao atravessar a rua para a universidade um celta cinza descia a rua e parou quase que na minha frente, ao passo que um táxi subia a rua, contrário a esse celta. Dentro do Celta duas pessoas, sendo uma menina, no táxi, um menino meio louro e com óculos.
Qual não foi minha surpresa quando o menino põe a cabeça pra fora e grita as seguintes palavras "Eu te amo, eu sempre vou te amar, entende isso!". A menina que estava no celta saiu, encostou-se na porta do carro e chorava rios de lágrimas. Nesse momento eu passava quase rente ao carro a deixaria para trás em questão de segundos. Não vi quem a acompanhava, se menino ou menina, mas certamente ele ou ela fora dar-lhe o ombro e muitos lenços para limpar aquelas lágrima ou apenas lhes deixar escorrer.
Eis uma faceta do amor... Aquela que mais expõe e mais faz amadurecer alguém. Não sei quem era a menina, sua amiga (o) ou tampouco o rapaz que a deixava para trás. Era o fim ali, numa manhã de feriado, era o fim para aquela história.
Em português "dor" e "amor" formam uma rima pobre, porém rimam e é aí que eu percebo que para se amar, a dor é apenas consequência. Ambos são como um casal que não se separa jamais.
Criei mil histórias sobre aquele casal, mas qualquer que fosse não fará sentido e nem poderá emocionar a outrem senão a mim.
É... O popular é o mais correto nessas horas, é exposto a profundidade da água que se aprende a nadar. É exposto à dor que se aprende o que é amar.
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