Pensei bastante antes de escrever esse post. Não é para ser um post triste, embora eu esteja um pouco infeliz ao escrevê-lo.
Creio que cada ano deixa uma lição principal. Mal de historiador, afim não podemos definir o tempo. Mas é assim que eu acabo vendo as coisas. Se ano passado eu senti a LIBERDADE nesse ano que nem terminou, mas que metade já passou, e tenho sentido a SOLIDÃO em seu aspecto cru.
Nascemos sozinho e morremos sozinhos, eis a verdades última da existência. E isso que não morremos, voltamos ao pó. Talvez as conexões que provem uma irmandade desminta minha afirmação, mas a passagem por esse mundo é dura, é triste, é tendenciosa ao caos, é uma solidão.
O amor são duas solidões protegendo-se uma a outra.
Estou apaixonado, não sei reconhecer até onde estou me apaixonando o suficiente para caracterizar isso como amor, mas estou com a impressão que é esse o caminho dessa paixão. Eu que nesse ano me prometi tudo menos amar.
Creio que superei o passado, embora tenha descoberto que não necessariamente superar significa que não vai doer. Mas as preocupações desse ano têm sido de gente grande, mais do que de paixões e aventuras. E eu tô sentindo que eu tô superando isso tudo sozinho, e o melhor, com isso me conheço mais, e conheço uma parte de mim que ainda não conhecia.
Na dor do primeiro semestre eu ri, eu viajei, eu transei, eu me apaixonei, eu arrisquei, eu chorei, eu amei, eu perdi e eu ganhei. O que não posso reclamar é que a vida tem sido monótona, ah, isso não tem sido e isso eu evito. Se brinco com a vida é que ela não me deu nenhum brinquedo para brincar.
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