Não. Não passei o final de semana sozinho, isolado. Não fisicamente. Pelo contrário, estive com muita gente, em muitas situações e ao mesmo tempo isolado. As coisas fluíram como tinham de ser.
Uma sexta-feira melancólica no cinema reserva cultural assistindo ao intrigante "juste la fin du monde" e aquela caminhada na paulista lotada percebendo as pessoas ao meu redor sem ser notado. Falei sozinho em francês...
Um sábado de sol investido com pessoas curiosas pelo idioma catalão no instituto catalão de São Paulo (o único da área no Brasil), tomando vinho e falando portulão (português com catalão). Muito agradecido, continuei ali na Lins de Vasconcelos e peguei pesado na academia, saindo dali um subway vegetariano e pagar contas, cortar o cabelo depois, e ficou horrível, mas tá valendo. E aí você volta pra casa, põe o papo em dia com o flatmate e vai ao mercado... aproveita e cozinha, e você percebe que os dotes culinários melhoraram.
Domingo, treino de kung fu e depois um liberdade lotada, e você ainda gasta 400 reias de armas do kung fu e sai com os amigos e seus pais. Agora em casa, depois de um banho e apreciar algo, é bom deixar a casa limpa e ler um pouco. Organizar a cabeça antes de querer sair de novo, e as pernas doem, mas se fosse por você, você ainda estaria saindo.
Estar sozinho é uma necessidade e é bom, se a sua companhia própria não for a melhor companhia pra você, alguma coisa está errada.
Sobre o amor que mencionei em posts recentes... Deixar acontecer e colocar-me 100% em primeiro lugar... ou melhor um 90%, os outros 10% são dele e nesse ele tem prioridade, mas é algo a ser construído, não dado. Os focos devem e podem ser outros, a nossa mente tem um poder inimaginável. Somos capazes de tudo, só não nos permitem acreditar nisso.
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