sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Lobos

E o que importa se o tempo parou se eu o mato?
Faz tanto tempo que não te encontro,
Cada monstro, cada lobo que eu afronto,
Lembrando que o seu o beijo foi o fato
E quando te vejo, é minha alma que maltrato?
Não sei em qual rua foi que eu caí,
Uma paixão de graça pra outra  não sorri,
Não me deixe sozinho e perdido,
Eu quero poder dizer que poderia ter acontecido
Quando tudo o que tivemos é apenas o aqui.

Me beija sem olhar os metrôs que passam
Fecha os olhos e entrega suas mãos ao meu corpo
Faz de cada detalhe, o seu trabalho e meu escopo,
E não há pessoas crueis que parar nos façam
Se os lobos que nos afrontam e nos caçam
São os mesmos que me fazem acreditar
Que correr é sentir vida, criar asas e voar
E voltar no tempo por opção própria
Vivendo idealismo de uma vida imprórpia
De uma paixão que nunca poderá vingar.




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