segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Tudo o que eu N-Ã-O entendo

Quanto tempo passou desde a última vez que postei sobre mim. Acho que meus monólogos sem sentido me cansaram. Tenho refletido mil coisas nesses tempos. O que mais tenho agora é tempo para refletir!
Como não é segredo para ninguém eu moro em Embu das Artes (Grande SP) é um município colado com São Paulo, dez minutos andando e estou na divisa de cidades. Aprecio o lugar onde vivo pela segurança que tenho por aqui. Afinal já conheço o domínio além é claro de trabalhar praticamente ao lado de casa e indo a pé para o trabalho, o que é raro nessa por aqui. Mas eu estudo muito longe, na zona Oeste de São Paulo. 30 Km de casa só na ida. Lembrando que isso é no básico. Somando outras "viagens" essa quilometragem aumenta. Então o que mais tenho é tempo dentro de ônibus e trens que uso ou para ler, ou para dormir ou para refletir. E como reflito.



Hoje penso muito em consequências, continuo a pensar em estabilidade e grana e estudo.

Consequências
Estou a trabalhar três dias na semana e mesmo assim são seis turmas, o que eleva minhas horas de trabalho para em média 15 horas de trabalho remunerado. Como são aulas tenho que prepara-las assim como corrigir lições, passar para sistema e toda aquela burocracia escolar. Isso toma parte do meu tempo nos outros dias, que se complemetam com estudo de teatro (manhãs de seg, qua e sex), canto (segunda à tarde), dança (segunda e quarta à tarde) e mais em breve ensaios de teatro (segundas e quartas à noite e domingos) Ou seja, o tempo é minimo. Aonde entram as consequências disso tudo?
(1) Dizem que saúde: Estou com uma infecção na pele que dói muito e a peguei por imunidade baixa e sensibilidade na face, talvez por falta de alimentação e sono correto. O sono eu entedo, a alimentação não, pois tento comer corretamente apesar do tempo.
(2) Ano que vem, se Deus quiser, entro em cartaz, e não terei tempo de dar aulas como hoje, estou emdo de ter que tomar essa decisão entre um e outro, pois gosto de dar aulas onde dou, alunos, amigos, etc. Mas já batalhei tanto pelo teatro que não posso ignorá-lo. Onde será que isso daria? Onde? Esse é o meu grande dilema. O que me faz pensar muito.
(3) Tem a questão da faculdade, que apesar de ser em um futuro não tão distante não para de me agoniar. Afinal, que curso e onde fazer? Público ou Particular? Integral? Teatro ou outro curso da área de humanas? Tudo isso e mais um pouco me marca, mas são preocupações futuras.

Dinheiro
como disse meu futuro próximo está em um dilema, e a pior coisa é saber ou não se conseguirei manter meu nível de vida dependendo do incerto. Vejamos que gosto de assistir à peças nos fins de semana e cada dois meses mais ou menos ir numa baladinha, sem contar os estudos que demandam grana. Já quitei o curso de teatro, mas tenho que juntar mais de três mil para conseguir para o canto e a dança ano que vem sem contar as passagens e alimentação. Isso exigirá de mim uma disciplina férrea.

Estabilidade
Eu sei o que quero da minha vida futura se assim você quiser que eu o diga e já tenho até mesmo os valores no papel, mas o difícil, o complicado é achar o meio de conseguir toda essa grana. Penso em até fazer uma capitalização para contar com uma sorte e caso não ganhe, também não perco. Morando em São Paulo gostaria de morar perto de alguma estação de metrô. Achei uma casa praticamente no largo de pinheiros ao lado do metrô Faria Lima na valor de 440.000, mesmo assim precisando de uma reforma que devia levar outros 40.000 mil, uma mobília levaria mais de 40.000 e o carro (que seria de inicio, muito opcional já que estaria ao lado do metrô) também mais 40.000 (Um Kia Picanto, Renault Sandero ou Novo Uno Way) e coloque mais uns 10.000 para a conta no banco investindo em previdência privada já chegamos ao valor de 570 mil, mais de meio milhão de reais!
Entende como é difícil viver comodamente em São Paulo? Isso sem contar que eu deveria ter um salário fixo de no mínimo uns 2 mil reais por mês para manter o padrão de vida. Ah! E há um detalhe básico: Não se pode dizer nem que eu seria um classe média com essas características de vida, não em São Paulo.
Talvez a saída seja mesma minha mãe ganhar na mega-sena e eu fazer essas capitalizações. Trabalhar duro em teatro e em produções artísticas e tentar fazer a grana. Com isso eu ficaria tranquilo. O bom é que minhas metas já estão postas. Quem sabe até não acho uma outra casa de menor valor perto de metrô?

Essas são as questões que mais entram na minha mente nesses tempos... Bom se você teve saco de ler até aqui deve estar se perguntando: E o coração da pessoa? Até mesmo a questão da grana seria melhor dividida em dois. E eu te respondo, hoje posso dizer que gosto de alguém sim. Mas o sentimento é tão diferente, é mais de respeito do que de paixão. Tenho sido cauteloso. Depois que quebrei a cara penso mil e uma vezes antes de me apaixonar. O bom é que se acaso vier, virá em forma de amor e respeito, mas isso atrapalha até no teatro. Bloqueio sentimentos com facilidade, tendo a ser mais frio e sério. Sabe aquela história que "Quem mais te machucou mais te fez amadurecer", talvez seja isso. Tenho um pouco de receio ainda. Ainda me apego ao passado e desejo até mal, quem perde com isso sou eu e ninguém mais. Mas o que posso fazer? A ferida está cicatrizando, talvez tenha até cicatrizado, entretanto deixou A cicatriz bem grande. Encontrarei quem mo dê apoio e me ame, tanto quanto eu ame. Amor, o que quer que for, tem de ser que nem física. Tem de ter equilíbrio de corpos, um não pode amar mais que a outro.

Esse é o Jeff de Agosto de 2011

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