15 peças lidas, 9 passeios ao teatro, 8 livros lidos, 4 filmes assistidos. Essa foi a produção cultural do mês de março. Mês onde as aulas do curso técnico de Arte dramática voltaram com aulas de Gestão empreendedora em arte e o inicio da escolha do texto para a montagem também. Aulas ininterruptas no CEAB com apenas uma falta minha aconteceram e o fim do martírio do curso está próximo. Dizem que quantidade não é qualidade e eu concordo plenamente com isso. Nem tudo mencionado abaixo foi curtido em 100%. Talvez o fiz para ver logo chegar ao fim meus objetivos culturais do ano que compreendem ler ao menos 12 livros e 12 peças, ir ao teatro e ao cinema 12 vezes. Participar de duas montagens teatrais e assistir 12 filmes em casa. Estou perto de chegar a conclusão sendo que uma montagem já foi feita em fevereiro e a outra do SENAC logo no inicio do próximo semestre. Restará então apenas ir mais umas nove vezes ao cinema, coisa que em um mês é facilmente resolvida quando se tem o dinheiro na mão.
Ocupei-me demais nesse mês tentando crescer na parte de cultura e ao sair com o Janjão a Natália e a Maria, a última citada me lembrou uma frase que eu costumava me repetir constantemente: “ninguém é obrigado a saber de tudo”. Eu pensava que tinha medo da solidão, e de fato como ser humano que sou, tenho. Mas esse é um medo comum a todos. Meu outro medo, que deve ser tratado de alguma maneira é centralizar minha vida. Como assim? Ser estável é algo que todos queremos: estabilidade financeira e psicológica. Mas eu tenho um pouco de receio, por exemplo, de me inserir em um grupo sem saída. Imaginemos um grupo de rockeiros, um de baladeiros, um de meninos de rua, um de religiosos, um de comissários de bordo, um de taxistas, e por aí vai. Parece que o mundo se fecha ao redor de cada tribo e as possibilidades de maior estudo e entrosamento com o todo diminui. Mas ao mesmo tempo é algo necessário.
Bom, não tenho muito mais o que dizer, abaixo há uma lista das coisas que fiz no mês de março em relação ao meu estilo de vida. Posso dizer que, por mais maçante que possa parece para alguns e até mesmo para mim um pouco, eu adorei ler Longa jornada noite adentro, é o estilo que me cai bem, tal como assistir às peças Brincando com fogo, Os sete gatinhos e Da carta ao pai. As que mais me agradaram nesse mês. Li bastante e até mesmo livros mais conceituais e de estudo, mas Cem anos de Solidão, quase incompreensível em sua complexidade me agradou muito. Sobre os filmes não tive um que me agradou cem por cento, mas cada um teve um papel importante para formar opiniões em mim. Arca Russa me introduziu a história Russa, Molière mostrou-me a dramaturgia de Poquelin, Menina de Ouro fez-me pensar sobre a polêmica e ver o que leva atores a ganhar o Oscar e o Voo 93 me deixou perplexo sobre a questão de voar. Caso assistir mais depois que escrever esse post (hoje ainda é dia 25/03) talvez não comente, mas estará abaixo um pouco da minha vida cultural para quem se interessar.
Provavelmente essa produção irá cair daqui pra frente, eu mesmo assim quero. Quero mesmo é concentrar-me um pouco no que acho que deva fazer agora em diante e aproveitar mais de mim.
Bom mês de Abril para todos nós.
Peças Lidas
1. Longa jornada noite adentro
2. A dança final
3. A serpente
4. Os sete gatinhos
5. O beijo no asfalto
6. Senhorita Julia (2x)
7. A dama das camélias
8. Quando despertarmos de entre os mortos
9. Ubu rei
10. Comédia do trabalho
11. Medusa de ray-ban
12. Vestido de Noiva
13. Anjo Negro
14. O Santo e a Porca
15. O Sonho de uma noite de verão
Peças Assistidas
1. Da carta ao pai
2. Brincando com fogo
3. Os sete gatinhos
4. A visita da velha senhora
5. O beijo no asfalto
6. Silly cow
7. Mistero Buffo
8. Florilégio
9. Medusa de ray-ban
Livros Lidos
1. Cem anos de solidão
2. Cultura – um conceito antropológico
3. Introdução as ciências sociais
4. Desvendando o segredo da linguagem corporal
5. Como administrar o próprio dinheiro
6. Uma temporada no inferno
7. O veredicto/na colônia penal
8. A metamorfose
Filmes assistidos em casa
1. Menina de ouro
2. Vôo 93
3. As aventuras de Molière
4. Arca Russa
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