sexta-feira, 2 de março de 2012

O mês termina e começa outra vez

Já é março.  Dia 02 em plena madrugada escrevo inicialmente no Word para depois passar para o blog o que produzi em fevereiro. Coloquei metas culturais que até maio ou junho já terei cumprido.  Assim sobrará mais tempo para dedicação de aquisição do bem mais precioso. Conhecimento? Não. Dessa vez será o dinheiro. Não quero amar o dinheiro primeiro, longe de mim isso, mas me será necessário para cobrir os gastos de meus cursos e preciso bem urgente de um celular que preste e um laptop, sem frescura, mas é que preciso mesmo.
Fevereiro apesar de um mês pequeno e alongado esse ano, mostrou-se de uma produção bem grande. Um ano após haver iniciado o curso profissional de teatro o primeiro módulo se encerra com uma apresentação formal ao público. Cenas de clássicos do teatro encenadas na noite do dia 14/02 no SENAC da Lapa de São Paulo. Um grupo com capacidade de média para alta se apresenta e cada um tem seus altos e baixos. Minha menção foi ótima, não que eu o tenha sido, mas meu trabalho me agradou assim como meu grupo. Fiquei feliz com o resultado, mesmo querendo trabalhar mais.
Continuei consumindo teatro e assisti à três peças no mês: Hell, com Bárbara Paz; Hécuba, com Walderez de Barros, e; Valsa nº 6, com Lígia Paula Machado. Tomei o que achei de melhor em cada peça para meu trabalho e tentei observar cada detalhe. Ao passo que assistia às peças, lia algumas como “O despertar a Primavera”, “Vestido de Noiva”, “O sonho” e “Pigmaleão”. As duas últimas tentando encontrar algo para sugerir na montagem do SENAC e sendo que a peça de Strindberg me agradou mais. Não pois era a melhor, mas a que mais se enquadra nas necessidades da turma, ou melhor se molda às estruturas físicas e psicológicas da turma na qual estudo. Mas ainda haverá muitas outras opções. Estou certo disso.
Peças à parte dois livros tomaram meu tempo de boa maneira. “Caixa-Preta” com destaque para três acidentes aéreos brasileiros que, com sua pesquisa, me ajudaram a me inserir mais no contexto da aviação, e; O alienista, enredo ao qual acho que tenho muito em comum. Trata da loucura.
No cinema assisti ao segundo filme de Sherlock Holmes, fez jus aos livros e continuo apaixonado pelos roteiros. Sou só elogios. Em casa foram cinco filmes, todos assistidos no feriado do carnaval: Burlesque, Morte e Vida de Charlie St. Cloud, Cartas para Julieta, G.I . Joe a Origem de Cobra e, Sweeney Todd. Sendo bem sincero, os filmes são bons, mas provavelmente pelo estado de espírito com o qual eu me encontrava não curti muito nenhum deles. Se bobear curti mais re-assistir às pressas a primeira temporada de Sobrenatural, totalmente em inglês dessa vez.
Minha irmã voltou de MS e logo embarcou para RO e uma semana depois voltou. Isso não exclui o fato de na ida ela ter perdido o vôo e junto comigo e minha prima ter um almoço magnífico no Outback de Moema. Isso prova que há vantagens nas desgraças também (risos). Infelizmente cada dia que passa me sinto mais distante de minha irmã. Não estou tão ou mais próximo aos meus amigos e colegas, mas fui ao bar durante o dia umas duas vezes com eles, mesmo sem eu beber cerveja. Só me dei ao luxo de beber vinho num bar perto do metrô Santa Cecília com um amigo ator em pleno carnaval. Parei de beber outro tipo de bebida, não me é mais necessário. Necessário para mim seria jantar às vezes fora de casa com a família, como foi com minha mãe um dia desses (milagres acontecem), mas isso é quase impossível. Nessa casa cada um tem um pensamento diferente e não construtivo, infelizmente.
Ganhei três semanas com as manhãs livres e aos sábados voltei a dar aulas no CNA com meus alunos queridos. Só posso agradecer por eles, do fundo do coração. Às noites na semana estou de terno e gravata meio sem paciência e sem ânimo indo ao curso de comissário. Adoro a área, mas me dá medo ter de largar tudo o que estudei em função de uma nova profissão.
Estou relativamente bem, mas ainda com muito chão pela frente e projetos para pensar e tentar por em prática. Ao menos agora terei algumas fotos profissionais como noivo já que junto com minha amiga Josiane, me voluntariei como modelo para os alunos de fotografia do SENAC. Foi bem divertido e o resultado muito bonito.
Essa é a vida tentando me dar sinais para onde ir e eu, ainda meio imaturo, tentando decifrar esses sinais. Mas ainda sou dos esperançosos que acha que no final tudo vai dar certo. Se Deus quiser, há de dar e que esse novo mês seja bem aproveitado, em todos os sentidos, menos no da carne, não quero viver em função disso até Maio ao menos. Esse sou eu, Jefferson Ribeiro Correa, mais conhecido fora de família como Jeff Venturi, sendo o mais sincero que eu posso. Bom mês de Março a todos.

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