domingo, 24 de março de 2013

Rasga-me, Mata-me, Consuma-me

Arte me consuma em seus gorjeios
Arrepios do sangue à faca dos beijos
Entregando-me por partes tateando seios
Sendo tua puta, te vivendo, sem conceitos

Rasga-me a alma de forma dolorosa
De maneira que de tudo me recorde
De seu quadro e composição impiedosa
E que amarrado às suas músicas eu acorde

Mata-me com cores e em preto e branco
Faça de mim escultura, esculpa-me em vasos
Venha pra minha cama, no meu quarto te tranco

Minha Arte, meu amor, dos outros você é caso!
E até no acaso você volta a me procurar
Sabe que de meu corpo não pode se livrar


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