segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Amar-te-ei

Amar-te-ei mesmo o amor não amando a quem
sempre disse que por amor morreria por alguém
E no fim por mais que tentasse aos outros mentir
Calou sentimento só pra si na tentativa de fugir.

Deitar-me-ei em camas as quais com outros deitaste
Pois já não sou corpo desde quando tu me amaste
E se sepação em nós dois doeu, Já nem sou alma, 
E se monstro sou é tua face à noite que me acalma.

Já chega de boates e boatos em noites dementes
Já chega de rostos, e beijos gentis, calientes,
E o que importa se não foi se ainda pode ser?

Que importa se já foi, se mais uma noite podemos ter?
Pois é... Amar-te-ei, e pena será se tu não te doar,
Pena é, pois posso hoje ser nada e amanhã ser teu ar.


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