sábado, 9 de novembro de 2013

Esse amor

Esse amor que aos poucos enchia
As lacunas de um poema francês
De um plebeu pelo mundo burguês
E tornava a noite em um longo dia
E das paixões rimas em linhas fazia.
Ao ouvir gritos vulgares de uma briga
Ria à noite ouvindo dos outros a intriga.
Mordia a pele de um pela primeira vez
E na troca de olhares, tenra languidez,
Fez o que quis, o que ninguém obriga!

Ai, esse amor! Que até hoje não entendo
Que enche o copo e dele suor transborda
Que lembra do cheiro logo quando acorda
E mesmo passado sendo, com ele aprendo
Que o futuro me dá o que não pretendo.
Essa paixão enche qualquer dia de cor
Renasce com o sol e queima ao se pôr
Dói e faz viver o que sobrou de felicidade
E faz louco o louco que mudou de cidade
E se sou louco, tão louco é esse amor.







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