Eu vejo que parece que eu não pertenço a nenhum lugar. Mas a realidade é que eu pertenço a todos. Carnaval, pela primeira vez eu percebi o real significado da palavra que a igreja tanto pregava pra eu ficar longe. E sabe o pior,eu gostei até. Beijei muito na boca e fiz promessas tão vazias quantos as quais já recebi e tirei a culpa dos outros e coloquei em mim tanto quanto Strindberg.
Falando nele, queria que um louco tanto quanto ele viesse pro Rio de Janeiro nessa década. Se em Paris Strindberg quase enlouqueceu, no Rio ele se mataria. Mas que escrevesse antes.
Em suma, praia, Farme de Amoedo, um quase assalto ao meu amigo, muitos e muitos e muitos beijos sem nenhum significado e poemas jogados fora. A música da viagem... foram duas na real "Summertime Sadness" e "I can't remember to forget you".
Eu amo o Rio, mas antes de amar o Rio eu prefiro tentar viver minha vida. Que eu venha pra cá em outros Carnavais, mas é tal como ano novo na avenida Paulista: Ótimo, mas para uma vez apenas.
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