Hoje comparam minha mente como uma máquina. Não como uma que tem um parafuso a menos, mas uma que tem três parafusos a mais, e dos bem apertados. Nunca foram tão exatos em uma descrição.
Fico impressionado como o passado influência meus dias atuais de uma maneira ainda intensa. Vou ser franco, ao fim de 2010 quem vê o que escrevi aqui, vê o quanto eu estava sofrendo. O tempo passou e pareceu que eu estava melhor, e de fato estava. Eu me entreguei de corpo e alma e ainda por cima entreguei o melhor e o meu pior pra alguém.
Eu, com esses parafusos a mais, nunca devia ter feito o que fiz. Eu ainda vou superar, não sei como e quando, mas vou. Eu só tenho raiva de uma pessoa nessa história toda: Eu. Hoje não posso dizer sinto algo. Pois acho que não sinto. Mas o incomodo é grande. Eu moro aos poucos. Talvez eu sossegue quando eu ficar bem longe daqui, como em Lille e excluir o Jeff Venturi e retomar minha vida de Jefferson R.C. Até lá eu tenho que aprender a crescer.
Hoje depois do acontecido eu tomei banho de chuva e tomei vodka e liguei pra quem merece meu respeito. Eu fiquei feliz com isso, pois de uma coisa eu posso me orgulhar: Enquanto os outros dizem que amam chuva, eles sempre estão com o guarda-chuva aberto; Ao passo que eu... bem, eu tomei banho de chuva...
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