Uma das coisas que eu mais devo admirar em humanos é nossa capacidade e vontade de nomear tudo e fazer regra de tudo. O amor, que eu tanto escrevo, é um exemplo clássico. Todos temos a ideia de amor na cabeça desde pequenos, como ele tem que ser e o que é ou não é amor. O fato é que amor não se toca, não é palpável e cada um acaba dando significados diversos a esse sentimento.
Eu estou aqui e ainda imagino um passado de felicidade plena às vezes... Época em que problemas por maiores que fossem não eram nada. Que o que existia era uma gama de sonhos para serem explorados e saber que tudo ficaria bem no final. Parece que o se passou depois daqueles dias foi tudo post-mortem, e sendo muito sincero, quisera que o fosse.
O fato é que estive errado o tempo todo, amor, e qualquer outro sentimento é mais uma invenção humana, mais uma nomeação. Amor nada mais é que a vontade de não morrer sozinho, de não querer que esqueçam seu nome, é egoismo em sua maioria. E aqui estou eu, como uma criança que parece sem doce, que nem parece mais criança.
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