quinta-feira, 18 de julho de 2013

Nessa minha vida insana

Os olhos se enchem d'água
Enquanto as dores contam
Os dias que se remontam
Ao passo que o mundo acaba
Mas é aqui que a fé desaba.
A maneira seria por fim
Voltando no tempo do sim
Tempo de beijo de presente
No aniversário de tempo ausente
Onde eu amava e amava a mim.

É! eu era criança sem pecado
Com um mundo de descobertas,
Com amigos de mentes abertas
Com o coração aconchegado
E na família eu era amado.
Morri ali, naquela doce semana
Com uma vida nada cigana. 
E foi em noite de outubro e chovia,
Quando plenitude eu pensaria
Que teria nessa minha vida insana.


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