quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Décimo Segundo de Janeiro

E já desce o sol à vista do Arpoador
Ao passo que é visto às antenas da Paulista.
No Rio, um desses metido a turista
Sem tanta alegria, um tanto quanto amador
Abre os olhos depois de tanta dor.
A dor vai-se com o piscar da tela
no computador, é ela que revela
Que a noite não terminará sozinha
Que com ela uma nova paixão vinha
Que é o próprio destino que a sela.

E o Rio novamente não deu mancada
Cidade incondicionalmente incrível
Fazendo a história do paulistano plausível
Mostrando-lhe no coração uma nova entrada
E fazendo-lhes o casal mais bonito da balada.
E política de café com leite virou vodka e cana
Em atos marcados em uma noite insana
naquele décimo segundo de janeiro
Que marcou um paulista e um mineiro
Em um doce beijo na orla de Copacabana.


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