Não sei se estou certo ou errado ao excuir meu Facebook novamente. Sinto uma falta daquela afirmação social, de postar coisas, ver opiniões de todos, eventos, convites, pessoas com as quais eu pouco falo, mas fizeram parte da minha vida. Parentes distantes e pessoas que gosto mas não tenho contato.
Sinto que foco mais, escrevo mais, produzo mais, penso mais, o que me deixa um pouco mais feliz e mais triste. Sinto-me mais sozinho e hoje conto os amigos nos dedos. São muitos e poucos. Sou o tipo de amigo que tem orgulho dos amigos, que faz de tudo para ter bons momentos com os mesmos. Mas além de não ter tido grana, estou me sentindo egocêntrico e só.
Quero meus amigos bem. E outra, quero meu coração bem, quero aprender a ser mais feliz e menos reclamão sozinho, sem um par. Amar quem não está nem aí pra você e você cria toda uma nova realidade para poder se convencer que essa pessoa ainda lhe ama de alguma maneira... Bom, isso é algo que sei que vou carregar ainda comigo por uns meses. Librianos, não?
Esse suicídio social tem um lado muito, mas muito ruim. Mas é um preço que se paga para parar, olhar e agir de outra maneira no mundo real, do qual eu ainda faço muitas fantasias de adolescentes.
Agora consigo enxergar um pouco mais claramente as pessoas que amo de alguma maneira. Antes eu queria ter a capacidade de ser mais como a "Miranda" do diabo veste prada, no sentido de desapego das pessoas e, nesse tempo no Paraná, não posso negar que aprendi um pouco disso. Aprendi um pouco a viver com a solidão.
Eu tenho que ser forte a cada dia. Não tem sido nada fácil e é claro que um dia voltarei com o Facebook, mas quando? Bom, espero que demore o suficiente para eu me estabilizar um pouco mais. Tanto financeira como emocionamente.
O ano novo na Paulista eu passei sozinho no meio de 2 milhões de pessoas. Um amigo deu pra trás, outros dois não conseguiram entrar na área que eu estava pois chegaram tarde. depois da queima de fogos encontrei-os e na hora de ir embora, fiz colegas na porta do metrô. Quanto ao amigo que deu pra trás é o simples provérbio árabe: Quando se quer algo, dá-se um jeito, Quando não, dá-se uma desculpa.
Quanto ao fato de passar sozinho eu só posso agradecer. Não foi por acaso. Deu-me uma boa lição! E isso não deixa meus amigos menos amigos, acho que isso os deixa (e me deixa) mais humano.
O ano novo na Paulista eu passei sozinho no meio de 2 milhões de pessoas. Um amigo deu pra trás, outros dois não conseguiram entrar na área que eu estava pois chegaram tarde. depois da queima de fogos encontrei-os e na hora de ir embora, fiz colegas na porta do metrô. Quanto ao amigo que deu pra trás é o simples provérbio árabe: Quando se quer algo, dá-se um jeito, Quando não, dá-se uma desculpa.
Quanto ao fato de passar sozinho eu só posso agradecer. Não foi por acaso. Deu-me uma boa lição! E isso não deixa meus amigos menos amigos, acho que isso os deixa (e me deixa) mais humano.
Vamos entrar 2014 com o pé esquerdo e dar a volta por cima, e acima de tudo, ser exemplo para mim mesmo e ninguém mais.
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