sábado, 17 de maio de 2014

O Ninfo e o elfo

O primeiro dia teve a lua testemunha
Ouvindo sua súplica para viver a verdade
De um amor puro que só na realidade
Não é puro porque você não expunha
Sua alma que de ouro se cunha.
Tirou-me o sono e o mo deu de volta na manhã
escutando o suspirar do teclado, inoscência vã
de um cheiro não sentido, idealizando
aqueles que nem ainda estão amando
mas estão amando viver do amanhã

O toque do violão que mal diz promessa
É o mesmo toque que não vou levar em sonho
porque você me tirou o sono enquanto ponho
meus olhos nos seus, olhando sem ter pressa.
Quanto mais te conheço, mais você me interessa.
Enfim, acordei do meu despertar acordado
Pois foi sorte nessa madruagada ter te encontrado
E o que foi encontro foi uma primeira alvorada
De uma bonita história mal começada
De um ninfo da cidade e um elfo que não tem pecado.

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