segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Repetição

Amor lontano, platônico e vil
Que vive de repetições, senil
Amor que não ama e não é amor
Amor que do nome não é merecedor.

São cinco minutos para escrever esse soneto
Foram quatro anos vividos em branco e preto
E se eu já nem queria, não posso entender
Se hoje eu ainda corro atrás de você.

Esse amor que não passa de paixão
Não passa de uma pequena encenação.
Calado, esse momento passou, morreu,

E embaixo do mar eu prendo a respiração.
Se nunca fui nada além de seu,
Hoje me pergunto ainda, quem sou eu?

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