terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Te deixei

Que amor estranho de se dizer
Que sentimento torpe, sem nem
nada fazer, não sou ninguém
Te escuto, escuto mais o prazer.

Que dias vãos em vãos que se vão
Falta-me o ar de dias quentes
Entre nós, risos em vertentes
Pois é, falta-me o ar do verão

O significado que aos beijos dei
Me humilham em lágrima secas
nos toques alheios que não encontrei.

E mal cheguei, te olhei, logo parti
Lendo Neruda e algo de Sêneca
Parei de sentir, te esqueci, te deixei e morri.

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