sábado, 6 de junho de 2020

Tentativa e erro

Junho começou e com ele, mais claridade de pensamentos.
O mundo está um caos. Ligar a TV ou mesmo entrar em redes sociais é deprimente. Um governo omisso em pedaços, crimes por todos os lados e uma epidemia mundial. Dentro de mim, fico reflexivo, mas sem buscar respostas.
O dia hoje representa bem esse momento. Eu olho pro céu e apenas nuvens e nuvens, um dia que poderia talvez ser visto em sépia e, apesar do movimento na praça ali fora, parece sem vida. Eu brigo comigo mesmo para mudar essa realidade e é difícil.

2020 na atual circunstância pessoal de não estar trabalhando, me deu tanto tempo como eu jamais tive antes. Beber, perdeu um pouco da graça, só passo mal quando bebo. Meu corpo não me satisfaz, minha intelectualidade parece medíocre, meu desejo é recomeçar. Mas aí, eu me lembro que não tenho 18 anos, nem milhares de reais na conta que me permitam repensar, ou talvez mesmo, não tenho 18 anos com a experiência dos 27 anos depois de tanta tentativa e erro. Desejo por um momento que a vida fosse tal qual a série Dark e eu mesmo pudesse me aconselhar quando era mais novo e abrir minha cabeça para entender.

Não é assim. O café me desperta e me lembra que não é assim que as coisas funcionam e tudo bem.  A primeira pergunta pode ser "O que é necessário para que você fique feliz e por que você não está faendo isso?" outra "por que você gasta tanto tempo refletindo e planejando, mas a execução é pobre e descontínua?". O momento de tristeza não deve e nem pode ser uma constante. Pelo contrário, deve ser algo específico e dar vazão às ações que mudem minha realidade.

"Qual seu desejo e o que você está disposto a abrir mão por enquanto para alcançar esse desejo?" e enfim "O que te faz feliz?"

Nenhum comentário:

Postar um comentário