quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Recaída Maldita

O melhor momento para escrever é quando tudo dói por dentro, ou alguma parte sua não se aguenta de dor.

Eu não posso negar que hoje, agora, é um momento de recaída. As saudades bateram com tudo, e todo momento, toda a palavra e todo olhar voltaram com tudo.
Não queria sonhar, mas sonhei com quem não deveria. Maldito olhar que me prendeu e me acorrentou. Afoguei-me por opção naquela piscina negra envolta de brancos campos.
Não posso mais reclamar. Hoje não derramo uma lágrima sequer, a fonte secou. Não dou um sorriso lembrando as coisas boas e nem faço cara feia lembrando o ápice de tudo.
Por mim, que morresse, mas não posso negar que o desejo que viva bem, até melhor do que eu, é real.
Que Deus me escute e não me faça homem de um amor só. Babaquisse isso e ainda espero dar muitas risadas por pensar em alguém que quase não sabe o quanto é importante pra mim. Byron disse "Por que devo eu por outros lamentar, enquanto ninguém por mim irá suspirar?" Certo estava ele.
Mas o sonho foi bom ao mesmo tempo. A sensação do abraço que me deu, foi tão boa que queria me prender ali e morrer naqueles braços, tal como álvares de Azevedo suspirava em seus poemas.
Eu recusei até o último momento no meu sonho e me mantive numa distancia segura, mas ainda assim no último momento, sacrificaria tudo para ver a felicidade alheia e me minha própria desgraça, mesmo isso significando nada pra ninguém e eu ainda hoje em vida real rogando praga para a "praga". Que viva bem, e bem longe dos meus pensamentos e sonhos.



I have died waiting for you
I have loved for a thousand years
I will [not] love you for a thousand more

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