Questão de abrir os olhos e ter desânimo,
Chorar por dentro, viver uma demência,
Chocar o centro, morrer minha inteligência.
Talvez então tomar rumos, viver autonomo,
fugir, esconder-se, criar um pseudônimo.
Enxergar horizontes e alguma claridade,
Sair da mera fantasia, tornar pura realidade.
Quebrar as regras foi o que sempre fiz,
não mudaria, não apago as marcas do giz,
Apenas trocar os dias dessa minha tenra idade.
Vinte milhões de rostos que por mim passam.
Estou é cansado de não saber interpretá-los,
Imaginar suas vidas superficiais e suportá-los,
Almejo algo a mais que meus sonhos traçam,
Linhas de novos formatos que bem me façam.
Preferiria antes que fosse sentimento passageiro,
Mas a vontade queima mais que bom fogareiro.
Cansei de criança mimada ter dentro, tudo na mão,
Que eu saia daqui, enfrente os medos de então!
Que eu fuja, suma e vá viver no Rio de Janeiro!
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