Me fizeram acreditar que o estudo vem em primeiro lugar. Que o mais importante é ser o mais inteligente e ter as maiores notas. Me fizeram acreditar que ser o melhor, ser o superior, isso que era o importante. Me fizeram acreditar que isso me faria rico, me faria ter dinheiro, poder. Me fizeram acreditar que o estudo é belo e ele é o único meio de alcançar a felicidade plena. Mas estavam errados. E como!
Não é do estudo que eu pago minhas contas, por mais que o tenha utilizado até certo ponto. De onde é importante eu saber a raiz quadrada de 169? Quando vou ter que falar sobre a independência de Papua Nova Guiné?
Me fizeram esquecer que mais importante que o estudo é a prática e a disponibilidade que eu teria que ter para ceder serviço à alguém ou trabalhar por mim mesmo. Que mais importante que o estudo é capacidade de olhar dentro dos olhos do outro e compreender suas necessidades e a partir daí correr atrás de soluções. Esquecem de me falar quão importante é saber lidar com os problemas que uma nota no papel não vai resolver. Estudo é claro, é muito importante, mas não mais importante que vivência e tomada de decisões. Ele embasa, mas não não é ele que dá o acabamento. Ainda bem que já começo a escrever frases com pronomes que não se podem usar, sinal que o estudo valeu, mas a vivência começa a aparecer um pouco mais...
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