segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Banho de Chuva

Saí na rua, abri os braços e deixei
Molhar-me pela intensa chuva
Pensei em nada, estava na curva
Da rua e minha camisa molhei
Levantei a cabeça, pro céu olhei.
Minha cachorra em casa me olhava
E assistia minha loucura. Eu amava
E não deixei o momento escapar
Pensando que é tão bom amar
Ou lembrar dias em que se amava.

Ai a dor! Ai a dor! Ai a dor!
Grito por dentro hoje ainda
Mesmo sem dor, alma linda
Que a dor consumiu em horror
E a transformou em mais amor!
Pessoas certas em momentos errados
Tempos perdidos, semi-completados
Tempos que não voltam, contudo
Fazem de um amante sortudo
Em saber que será sempre amado.



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