domingo, 8 de junho de 2014

"Se"

Isso, vai e estupidamente destrói
Virando a noite sem ver alvorada
Pensando no amado e na amada
Evitando tudo que ainda dói
Evitando ser romance de Tolstói.
Por que mentes tanto assim pra si?
Se no fundo ama esse frenesi
De amor longínquo e sem rumo
Sem rédeas, sem amor, sem prumo
Que vive de um infinito "se".

Eu ao menos construo enredo
que guia nossas vidas no futuro
e "se" ao menos você saísse do muro
Eu teria muito menos medo
E nosso amor despertaria mais cedo
Entretanto pra mim tudo é espanto
quando vejo luzes no teto e o pranto
é interno, porém sou felicidade verdadeira
sendo sonhador sem eira nem beira
Que (in)felizmente cedeu ao seu encanto

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