terça-feira, 6 de setembro de 2011

Perdi para ganhar

Meu aniversário está chegando.
Serão 19 anos de uma vida. Já posso agradecer por ter chegado até aqui, visto que muitos até a minha idade já nem mais existem.
Há quase um ano atrás eu passei por uma experiência chocante que mudou o rumo da minha vida cem por cento. Foi bom sabe? Eu vou comentar sobre o que exatamente aconteceu (com algumas metáforas é claro) em poucos dias. Mas no geral posso dizer que foi bom e ruim.
Ruim pelo fardo que me acarretou, mas bom, por que caso nada tivesse acontecido meu futuro que é meu presente teria sido completamente diferente. Nada de teatro, Senac, Amigos novos, Peças, Espetáculos, estudos, aulas de inglês... Enfim! Tudo interveio para que fosse assim, até mesmo minhas desgraças.

Perdi para ganhar.

E não tem tempo para que isso aconteça.
Minha pressa, meu imediatismo, minha frieza, minha seriedade, minhas piadas bem ou mal postas, meus sorrisos, meu brilho nos olhos, minhas atrações, meus desejos, meus sonhos, minhas viagens, meus pensamentos, minha organização, meu trabalho, minhas crenças, minhas palavras, minha sensibilidade e indiferença são todas frutos e uma mescla dos acontecimentos que se sucederam de um ano para cá. Desde o simples até o complexo.
Sempre liguei pra o que falam de mim, mas sempre tive a consciência de autonomia no que diz respeito a influências, não precisam que bebam para que eu beba, assim como não preciso que glorifiquem a Deus para que eu o glorifique.
Gosto de como sou e quem sou, ninguém é completamente feliz, mas todos temos a capacidade de o ser. Como disse e vou repetir se tem algumas coisas que me ajudam a seguir esse caminho são os pensamentos que mencionam que "o caminho é o mais importante e não a chegada", assim como "uma caminhada de 200 km começa com um passo" ou "a felicidade é saber conviver com os problemas". Na teoria tudo é muito fácil, mas é bom, não é ruim não.
Eu sempre fui um romântico idealista que ninguém compreendeu, mas tudo bem, ninguém mais se compreende a si próprio, então por que vão me compreender?
Sabe, por vezes me sinto muito sozinho, esse é o mal do século, não é? A solidão. Como ontem, eu sozinho assistindo Moulin Rouge no Teatro Maria Della Costa no centro de SP. Mais de 200 pessoas e eu, mesmo assim, sozinho, é um preço alto por tentar correr atrás de si mesmo e constantemente.
Mas esse sozinho já acho que é falta de namorar mesmo, não acho que seja solidão de família ou amizade. isso bem que no campo de família eu ando só há um bom tempo, enfim.

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