sábado, 10 de setembro de 2011

O que vem do coração

Acho que quando estamos nos ápices de nossa existência temos uma produção artística maior ou mais desenvolvida. Perceba em você que a vontade de se expressar aumenta conforme o que você vive.
Quando o Homem sofre de verdade, sofre na alma, chora aos ventos ou  aos deuses que julga serem reais, ele expressa a verdade do sentimento que em nossos dias é mascarada com pudor.
As pessoas tem medo de sentir. Hoje tudo é muito misturado, como discutido em sala de aula, quase não há unidade. Não que houve época na história que tivesse, pois nada é cem por cento real ou cem por cento romântico, mas em vista grossa as coisas eram mais organizadas. Cada coisa em seu lugar.
As pessoas têm medo se sentir, sabe? Tem medo de mostrar sua felicidade, seu amor, seu medo, seu ódio, sua raiva e também o amor. Tudo é muito coisa de cinema e não de realidade.
Eu mesmo me vejo brigando com meus sentimentos e o medo de exprimi-los por causa do julgamento que poderia haver. È aquela coisa de cantar na rua, o beijo, o grito de alegria, enfim, coisas que para o cinema seriam ótimas, mas para a nossa realidade seriam coisas de louco.
Não falo que temos que sair por aí fazendo o que bem entendermos, tudo tem limites e a sociedade impõe algumas regras de ética que devem sim ser seguidas, mas são muito rígidas.
Espero eu, que nosso mundo não se torne mecânico demais e nem boêmio demais. Espero que seja as pessoas se permitam sentir o que vem de dentro, o que vem do coração.




Nenhum comentário:

Postar um comentário