Eu não tive a educação que hoje eu vejo que eu poderia ter tido. Familiarmente eu tive a melhor, tento ser coerente, e isso para mim é base filosófica. Porém academicamente falando me sinto com lacunas que graças ao incentivo e a minha birra infantil não são maiores dos que já sinto.
Estudei em escola particular desde a 3ª série (4ºano), escola de filosofia adventista. Agradeço ao ensino que tive, mas não foi o melhor que eu poderia ter tido.
Amante de idiomas, ótimo em exatas, destaque em humanas e entendido em biológicas, poderia ter me dedicado mais, recebido mais, ter sido mas DESAFIADO. Esse desafio me foi ausente, sempre. E hoje não recordo mais que alguma lnihas de ensino médio, sem ingresso em faculdade, sem ter passado na USP, sem ter continuado a ser o melhor que poderia ter sido. Influências externas e decisões exageradas também atrapalharam. Agora eis o grande problema, eu com meus 20 anos, sendo obrigado a trabalhar para me sustentar e sem tempo ou cabeça para melhores estudos.
O garoto que se via desde os 13 anos de idade graduando-se, virando mestre e doutor em universidade de renome internacional, se vê perdido entre tantas opções e pouco ânimo.
Não sei por onde devo começar ou terminar as coisas. Sei que o caminho é díficil, mas eu, na tentativa de ser tão letrado, só posso tacar um foda-se geral na sociedade, correr atrás do melhor que ainda posso fazer e tentar ser feliz com o que me for possível. Triste? Não. Real? Também não. Prefiro inventar algumas fantasias e com elas trilhar o que puder, afinal se eu for sempre literal com tudo estarei deixando o maior poder que já pude ter, o da interpretação (aqui em sentido figurado).
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