Complexo de inferioridade. Quando isso começou a acontecer na minha vida? Nunca falei sobre isso com ninguém. Eu que sempre tenho a boca aberta e guardo poucas coisas pra mim, mas no último ano. Em especial 2012 onde alcancei muitos objetivos alguns amigos, no geral, três agora que eu me lembre, apontaram esse detalhe na minha personalidade. Bom, o que vou contar aqui se aplica a mim, mas talvez sirva de espelho pra quem lê aqui.
Eu me julgo por não ter passado na USP de primeira, por não estar na faculdade e não ter um trabalho que eu ame e/ou me de recursos para sonhos mais altos. Por outro lado eu me esqueço quase em 100% o que já conquistei e o que sou. Boa parte disso talvez é para não gerar arrogância e ser bem aceito em grupos que me inseri. Una-se isso a falta de foco e os resultados são desastrosos.
Eu fui criado em um ambiente onde a reclamação reina e os recursos são escassos, não me foi ensinado muito olhar o lado das coisas e eu sou do tipo que considera o caráter 95% fruto do meio e 5% inato. Minha sorte foi andar intelectualmente com as próprias pernas devido ao incentivo inicial da família e falar que "sem estudo você não é nada", eu já comentei nesse blog o que acho do estudo e como eu fui condicionado a amá-lo, mas o foco aqui é mostrar que ser uma pessoa positiva em relação a tudo é um grande desafio pra mim, ainda mais relacionado com atitudes que eu tenho que tomar.
Exemplo, se eu vejo um curso onde a concorrência é de 17 candidatos por vaga, eu desanimo pensando que não vou passar, o mesmo ocorreu quando ia organizar o dossiê para estudar fora. Se me chamam de bonito, eu me chamo de normal, se elogiam meus idiomas, eu falo que sei pouco sobre, e por ai vai.
O segredo é focar, manter o silêncio e traçar metas sempre com energia positiva garantindo o melhor resultado. O segredo é acreditar no meu potencial.
Como? Essa é a pergunta que estou me fazendo na última semana.
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