Cada palavra foi golpeada em um ato
Que o ator encenou sem se prestar
A bater ou mesmo fazer chorar
Tal como foi posto tudo em contrato
Que se não me mata um dia eu o mato.
Fala sério! Quem viu desvalorização igual?
Paga-se gente como nem se paga um animal!
Que dúvida em estabelecer-se aqui
Cidade que parece que pra mim não sorri
E que até agora não me tirou do normal.
Foi na luta e nos olhos de novos que restam
Que encontrei motivos para a caminhada
Prosseguir, mas foi repentinamente, do nada
Que abri os olhos que nada mais pregam
A não ser dias inúteis aos quais me entregam.
Vou-me voltar embora para minha raiz
Cidade grande que nasci e sempre me quis
E eu, tolo, dei o tempo ao tempo aprender
Que coração de Paulistano nunca vai entender
Que não vive sem Sampa, Que na busca do tesouro é meu X!
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