Fatores de risco para a voz
· Fumo
· Álcool
· Drogas
· Hábitos vocais inadequados
· Posturas corporais inadequadas
· Poluição
· Alergias
· Alimentação inadequada
· Falta de repouso inadequado
· Ar condicionado
· Falta de hidratação
· Mudanças de temperatura
· Vestuário inadequado
· Alterações hormonais
· Medicamentos
Dicas básicas para uma boa emissão
· Tomar 2l de água por dia
· Não tomar álcool, fumar ou abusar da cafeína
· Evitar alimentos pesados, excessivamente condimentados, principalmente à noite
· Reduzir o uso da voz quando doente
· Não falar alto
· Não usar a voz fora do tom habitual
· Evitar longas ligações telefônicas
· Evitar conversas em ambientes ruidoso
· Evitar falar rápido e por muito tempo
· Não falar enquanto faz exercícios fiscos ou carrega peso
· Aquecer a voz
· Reconhecer as sensações de esforço vocal e evitá-las
· Usar roupas confortáveis
· Evitar poluição, mofo, não ventilação.
· Evitar ar condicionado
· Repousar a voz
· Nunca se automedicar
· Deixar o corpo movimentar-se enquanto falar
O que é voz
A voz é produzida pelo trato vocal, a partir de um som básico gerado na laringe, o chamado “buzz” laríngeo.
O ar é fundamental na produção da voz. Ele passa pela laringe e faz as pregas vocais vibrarem. Quanto mais agudo o som, mais rápido é processo vibratório.
Quando respiramos as pregas vocais ficam afastadas, quando produzimos voz elas de aproximam e vibram.
Ainda há, porém, o processo de ressonância. Para formar os sons de uma língua há duas fontes de som: A glótica e a friccional.
A fonte glótica usa da glote para produzir o som. Ela ativa a vibração das cordas vocais. A glote é o espaço entre as pregas vocais.
As consoantes sonoras do português: bê, dê, guê, vê, jê, nhê, nê, lê, lhe, rê e rrê e as vogais.
A fonte friccional usa da fricção do ar. Os sons surdos são: pê, tê, quê, fê, sê, e Xe;
Quadro 1.1 – Condições básicas para se produzir a voz e a fala |
1. Para emitirmos a voz e a fala, nosso cérebro dispara o comando central, que chega em nosso laringe e nos articuladores dos sonos da fala através dos nervos específicos. |
2. Inicialmente precisamos inspirar ar, ou seja, colocar o ar para dentro dos pulmões; Para tanto, as pregas vocais devem estar afastadas. |
3. Ao emitirmos a voz, as pregas vocais aproximam-se entre si, com tensão adequada, controlando e bloqueando a saída de ar dos pulmões. |
4. O ar coloca em vibração as pregas vocais, que realizam ciclos vibratórios que se repetem rapidamente; quanto mais agudo o som, mais rapidamente esses ciclos de repetem. |
5. As caixas de ressonância, principalmente a boca e a faringe, devem estar ajustadas para facilitar e amplificar a saída do som pela boca. |
6. Dependendo do som da fala a serem emitidos, os articuladores, ou seja, os lábios, a língua, a mandíbula e os dentes, devem se posicionar de modo adequado. |
Os mecanismos de controle da voz
Nos sons agudos, as pregas vocais estão mais longas, mais tensas e fazem maior número de ciclos vibratórios por segundo. Nos graves acontece o contrário.
Sons fortes são produzidos com maior pressão de ar, maior tensão e fechamento mais firme das pregas vocais. Sons fracos, o contraio.
Para mudarmos a qualidade da voz modificamos todo o trato vocal.
Ouvimos nossa voz por via externa e interna. O que deixa a nossa percepção como um pouco mais grave do que as pessoas escutam.
Qualidade vocal | Mecanismo Básico Empregado |
Voz Projetada | Controle adequado dos mecanismos de freqüência e intensidade, com ressonância difusa e grande excitação do trato vocal. |
Voz Rouca | Pregas vocais com vibrações irregulares. |
Voz Nasal (fanhosa) | Ressonância do som predominantemente concentrada na cavidade do nariz. |
Voz sussurrada (cochichada) | Pregas vocais aproximadas, mas o ar passar por entre elas sem vibração. |
Voz em Falsete | Pregas vocais alongadas, mas com tensão reduzida e vibração limitada a sua região anterior. |
Voz Comprimida | Vibração restrita das pregas vocais e tensão da estrutura do aparelho fonador, especialmente da laringe da faringe. |
Voz Monótona | Falta de variação adequada do comprimento, da tensão e da vibração das pregas vocais, com ressonância pobre. |
Voz Trêmula | Tremor da estrutura do aparelho fonador, que pode estar limitado às pregas vocais ou envolver até a língua e a mandíbulas. |
Voz Soprosa (Voz com ar) | Pregas vocais não se tocam completamente, escapando ar não sonorizando entre elas. |
A psicodinâmica Vocal
Nossa voz é única e através dela pode-se descobrir ou ter noções de fatores biológicos (sexo, idade e condições gerais de saúde), psicológicos (características básicas de personalidade e estado emocional no momento) e sócio-educacional (o grupo social/profissional ao qual se pertence)
“Um profissional tem que ser competente, atualiza e com mente crítica”
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