terça-feira, 17 de maio de 2011

Primeira aula de expressão vocal

Fatores de risco para a voz
·         Fumo
·         Álcool
·         Drogas
·         Hábitos vocais inadequados
·         Posturas corporais inadequadas
·         Poluição
·         Alergias
·         Alimentação inadequada
·         Falta de repouso inadequado
·         Ar condicionado
·         Falta de hidratação
·         Mudanças de temperatura
·         Vestuário inadequado
·         Alterações hormonais
·         Medicamentos

Dicas básicas para uma boa emissão
·         Tomar 2l de água por dia
·         Não tomar álcool, fumar ou abusar da cafeína
·         Evitar alimentos pesados, excessivamente condimentados, principalmente à noite
·         Reduzir o uso da voz quando doente
·         Não falar alto
·         Não usar a voz fora do tom habitual
·         Evitar longas ligações telefônicas
·         Evitar conversas em ambientes ruidoso
·         Evitar falar rápido e por muito tempo
·         Não falar enquanto faz exercícios fiscos ou carrega peso
·         Aquecer a voz
·         Reconhecer as sensações de esforço vocal e evitá-las
·         Usar roupas confortáveis
·         Evitar poluição, mofo, não ventilação.
·         Evitar ar condicionado
·         Repousar a voz
·         Nunca se automedicar
·         Deixar o corpo movimentar-se enquanto falar

O que é voz

A voz é produzida pelo trato vocal, a partir de um som básico gerado na laringe, o chamado “buzz” laríngeo.
O ar é fundamental na produção da voz. Ele passa pela laringe e faz as pregas vocais vibrarem. Quanto mais agudo o som, mais rápido é processo vibratório.
Quando respiramos as pregas vocais ficam afastadas, quando produzimos voz elas de aproximam e vibram.
Ainda há, porém, o processo de ressonância. Para formar os sons de uma língua há duas fontes de som: A glótica e a friccional.
A fonte glótica usa da glote para produzir o som. Ela ativa a vibração das cordas vocais. A glote é o espaço entre as pregas vocais.
As consoantes sonoras do português: bê, dê, guê, vê, jê, nhê, nê, lê, lhe, rê e rrê e as vogais.
A fonte friccional usa da fricção do ar. Os sons surdos são: pê, tê, quê, fê, sê, e Xe;

Quadro 1.1 – Condições básicas para se produzir a voz e a fala
1.       Para emitirmos a voz e a fala, nosso cérebro dispara o comando central, que chega em nosso laringe e nos articuladores dos sonos da fala através dos nervos específicos.
2.       Inicialmente precisamos inspirar ar, ou seja, colocar o ar para dentro dos pulmões; Para tanto, as pregas vocais devem estar afastadas.
3.       Ao emitirmos a voz, as pregas vocais aproximam-se entre si, com tensão adequada, controlando e bloqueando a saída de ar dos pulmões.
4.       O ar coloca em vibração as pregas vocais, que realizam ciclos vibratórios que se repetem rapidamente; quanto mais agudo o som, mais rapidamente esses ciclos de repetem.
5.       As caixas de ressonância, principalmente a boca e a faringe, devem estar ajustadas para facilitar e amplificar a saída do som pela boca.
6.       Dependendo do som da fala a serem emitidos, os articuladores, ou seja, os lábios, a língua, a mandíbula e os dentes, devem se posicionar de modo adequado.

Os mecanismos de controle da voz

Nos sons agudos, as pregas vocais estão mais longas, mais tensas e fazem maior número de ciclos vibratórios por segundo. Nos graves acontece o contrário.
Sons fortes são produzidos com maior pressão de ar, maior tensão e fechamento mais firme das pregas vocais. Sons fracos, o contraio.
Para mudarmos a qualidade da voz modificamos todo o trato vocal.
Ouvimos nossa voz por via externa e interna. O que deixa a nossa percepção como um pouco mais grave do que as pessoas escutam.

Qualidade vocal
Mecanismo Básico Empregado
Voz Projetada
Controle adequado dos mecanismos de freqüência e intensidade, com ressonância difusa e grande excitação do trato vocal.
Voz Rouca
Pregas vocais com vibrações irregulares.
Voz Nasal (fanhosa)
Ressonância do som predominantemente concentrada na cavidade do nariz.
Voz sussurrada (cochichada)
Pregas vocais aproximadas, mas o ar passar por entre elas sem vibração.
Voz em Falsete
Pregas vocais alongadas, mas com tensão reduzida e vibração limitada a sua região anterior.
Voz Comprimida
Vibração restrita das pregas vocais e tensão da estrutura do aparelho fonador, especialmente da laringe da faringe.
Voz Monótona
Falta de variação adequada do comprimento, da tensão e da vibração das pregas vocais, com ressonância pobre.
Voz Trêmula
Tremor da estrutura do aparelho fonador, que pode estar limitado às pregas vocais ou envolver até a língua e a mandíbulas.
Voz Soprosa (Voz com ar)
Pregas vocais não se tocam completamente, escapando ar não sonorizando entre elas.

A psicodinâmica Vocal

Nossa voz é única e através dela pode-se descobrir ou ter noções de fatores biológicos (sexo, idade e condições gerais de saúde), psicológicos (características básicas de personalidade e estado emocional no momento) e sócio-educacional (o grupo social/profissional ao qual se pertence)

“Um profissional tem que ser competente, atualiza e com mente crítica”

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