Confusão intensa de quem muito pensa
Em consequências de um breve futuro
De um mundo sem noção, meio escuro.
Confusões necessárias de uma alma densa
Que vive só, e, pequena acha que é imensa.
Decisões obrigatórias feitas em só um frame
tomadas pelos outros sem que ao menos ame
Sem que utilize da vontade do próprio querer
Sem que utilize a essência de seu próprio ser
Sem que lágrimas, verdadeiramente, derrame.
Dever-se-ia concentrar-se nos últimos atos
Aqueles que levam para o auge ou o Declínio
E pouco se importam em causar extermínio.
Atos que resumem as confusões dos natos
A famosos ou vivos em eternos anonimatos.
Não há culpa de nunca se fazer o que é certo
Nem mérito pela verdade haver descoberto
A vida é simples e complicada até tal ponto
Ela que escolhe por onde vai, sem confronto,
Sem pensar se o correto, está longe ou perto.
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