domingo, 10 de fevereiro de 2013

A espera

Mas tu disseste Adeus ao demônio
Sem saber da consequência
Dos frutos de tua  eloquência.
Fazendo de algum neurônio
Ser perdido em jardim babilônio.
Fez do jovem que fora puro
Sabe acender luz no escuro,
Entretanto, ele mata vaga-lumes
Enquanto sozinho escala cumes
Sem saber decifrar seu futuro.

Viver a melhor época da vida
Tendo ruas para se arrastar
Sem parada, andando devagar.
Não interpretando despedida
E dando a mínima à alma perdida.
Quem se tornou o outro que matou?
Quem se tornou menino que amou?
Senão em errante por alma sedento?
Tornou-se outro por dentro nojento
A espera de alguém que não o esperou.


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