O sonho que o poeta tem
Vem de dia aos poucos
e à noite ameaça o bem
E capota em desejos loucos
Ressoa o sino sibilante
E tem sua sina marcada
Um, faz na cama feliz sua amante.
Outro, faz trovas à donzela intocada.
Ah! Mas como irrita um outro tocar!
Um terceiro que entra no meio
E tenta atenção dos olhos alheios roubar!
Ainda assim poeta ao prazer se entregou
Despertando-se, vê logo dois juntos ao seio
Lembrando-se apenas dos beijos secos que doou.
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