Um ao outro viu na praça do café
Um, Rindo de si por sua doce loucura
Lembrou que estar ali não é frescura
Já que um completa o que o outro não é
Conheceram-se em tempo de plenitude
Onde o que um precisava era fugir
E o outro entre outros se re-descobrir
Ambos vivendo de sua juventude
Um desenhava desenhos sem histórias
Outro linhas escrevia procurando rostos
E juntos pra seus personagens criavam memórias
Era uma tarde de raridade em fevereiro
De sorrisos e compromissos futuros
De intenções e amor puro, verdadeiro.
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